Símbolos e significados

A palavra símbolo é derivada do grego antigo symballein, que significa agregar. Seu uso figurado originou-se no costume de quebrar um bloco de argila para marcar o término de um contrato ou acordo: cada parte do acordo ficaria com um dos pedaços e, assim, quando juntassem os pedaços novamente, eles poderiam se encaixar como um quebra-cabeça. Os pedaços, cada um identificando uma das pessoas envolvidas, eram conhecidos como symbola. Portanto, um símbolo não representa somente algo, mas também sugere algo que está faltando, uma parte invisível que é necessário para alcançar a conclusão ou a totalidade. Consciente ou inconscientemente, o símbolo carrega o sentido de unir as coisas para criar algo mais do que a soma das partes, como nuanças de significado que resultam em uma ideia complexa.

A seguinte relação de símbolos tem por objetivo apenas demonstrar o significado de cada um para a cultura ou religião que os adotou.

CRUZ


A cruz é um dos símbolos mais antigos do Cristianismo. Um dos significados teológicos da cruz é o relacionamento da humanidade (representada pela haste horizontal) com Deus (representado pela ponta superior da cruz) e o mundo material (representado pela ponta inferior, que toca ao chão).

É possível perceber então, uma divergência de opinião entre a Igreja Ocidental e a Oriental (Romana ou Latina e Grega ou Ortodoxa), enquanto que a Igreja Latina defende uma proximidade maior da humanidade com Deus, e por consequência um distanciamento da vida material, a Igreja Grega defende um equilíbrio entre ambos.


Uma variação da Cruz Latina é a Cruz de São Pedro.

Esta cruz tem este formato, em homenagem ao apóstolo Pedro, que segundo a tradição pediu para ser crucificado de cabeça para baixo por se considerar indigno de morrer da mesma maneira que seu Mestre.




A Cruz de São Pedro é um dos símbolos do Papado.




Por estar invertida este tipo de cruz também é muito usada no Satanismo, para representar o oposto do Cristianismo.




Símbolo do Espiritismo

Se você está começando agora no Espiritismo, talvez estranhe o fato de não encontrar nenhum símbolo que o represente nos Centros que frequenta. Você sabe que o símbolo do Cristianismo é a cruz; sabe que a Estrela de Davi representa o Judaísmo; que o Yin-Yang representa o Taoismo; que a Lua crescente seguida de uma estrela representa o Islamismo. Mas, e o Espiritismo, existe algum símbolo que o represente?

Normalmente, podemos encontrar imagens que colecionam símbolos religiosos com diversos deles e ao chegar ao Espiritismo, encontramos uma pintura de Kardec ou uma foto de Chico Xavier. Em muitos sites, jornais, etc., usa-se a imagem de ambos como uma espécie de símbolo – na falta de um – para representar a Doutrina Espírita.

A prática espírita visa à simplicidade. E no conceito de simplicidade espírita está a ausência de tudo aquilo que não seja essencialmente necessário à prática espírita. É por isso que o Espiritismo não possui uma bandeira ou um símbolo visível na fachada que identifique ao transeunte um local espírita. Normalmente, apenas o nome da instituição, e nada mais.

Entretanto, em O Livro dos Espíritos – Prolegômenos (introdução ou prefácio) encontramos uma citação bastante curiosa, ditada pelos espíritos à Kardec:

“Porás no cabeçalho do livro o ramo de parreira que te desenhamos, porque é ele o emblema do trabalho do Criador. Todos os princípios materiais que podem melhor representar o corpo e o espírito nele se encontram reunidos: o corpo é o ramo; o espírito é a seiva; a alma, ou o espírito ligado à matéria é o bago. O homem quintessência o espírito pelo trabalho e tu sabes que não é senão pelo trabalho do corpo que o espírito adquire conhecimentos.”


O primeiro ponto a se observar é que os espíritos destacam a parreira (ou cepa do vinhedo) como um emblema que representa o trabalho do Criador, ou seja, a própria Criação.

Posteriormente, dizem que esse emblema reúne os princípios materiais do corpo e do espírito; sendo o galho representante do corpo físico; o suco da uva representa o espírito (nossa essência) e o fruto – o perispírito, ou seja, a parte espiritual que se liga à matéria.  

Os espíritos não apenas fizeram essa analogia, como também fizeram um desenho que Kardec reproduziu, conforme orientação, em O Livro dos Espíritos.

Portanto, apesar de não carregar uma bandeira própria ou algum emblema na fachada das instituições, foram os próprios espíritos que desenharam, explicaram e solicitaram à Kardec que tal fosse incluído em O Livro dos Espíritos.

Podemos nos perguntar: se os símbolos são realmente pouco úteis, por que é que fizeram questão de desenhá-lo e de inseri-lo em O Livro dos Espíritos?

A cepa é o símbolo do Espiritismo, ainda que não usado. No entanto, esse símbolo assume apenas a função de um “logotipo” e não de uma imagem de adoração, como em algumas religiões. 

Sete montes na vida do cristão

Na Bíblia observamos que em várias situações Deus tem levado homens a lugares onde Ele possa trata com estes, e quando necessário Deus leva o próprio provo de Israel para algum lugar, ou seja, para um monte para tratar com eles. Mas uma coisa você precisa saber, não importa qual o monte você tenha que subir, nunca vá para lá sem Deus, pois senão você pode não ter forças para sair de lá.

MONTE SEIR

“Depois viramo-nos, e caminhamos ao deserto, caminho do Mar Vermelho, como o SENHOR me tinha dito, e muitos dias rodeamos o monte Seir. Então o Senhor me falou, dizendo: Tendes rodeado bastante esta montanha; virai-vos para o norte." (Deuteronômio 2:1-3).





 Por muitos dias Deus fez o povo de Israel rodear o Monte Seir. Com qual finalidade? A palavra Seir significa áspero, e estar em lugar áspero não é nada bom, mas se o Senhor
estiver no controle, aí a coisa vai!.

O que Deus nos revela? Que estar no Monte Seir é estar em desorientação rodando, circulando, virando em lugar áspero, pois muitas vezes é assim que nos encontramos e enquanto não reconhecemos a dependência total de Deus, continuaremos a rodear o Monte Seir. Cada um de nós tem nossos momentos de desorientação, quando então precisamos nos voltar para Deus e pedir socorro.

Não fique desorientado, busque o Senhor, clame a Ele, pois ainda que esteja no Monte Seir Ele é capaz de te ajudar, de te livrar. Seir não é lugar de cristão; podemos passar por lá, mas ficar jamais!

MONTE HOREBE ou SINAI

“E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.” (Êxodo 3:1).




Horebe significa, espinhoso, seco. Era este o lugar onde Deus falou com Moisés. Era onde Moisés levava as ovelhas de seu sogro. Ele que viveu em um palácio agora vive no deserto sem uma cama macia ou um banho de leite. Esta, talvez, seja a pior fase de sua vida.


As viagens de Paulo

A PRIMEIRA VIAGEM MISSIONÁRIA - (Atos 12:25 - 13:52)

Barnabé e Saulo são escolhidos para ir e pregar (12:25-13:3)
Barnabé e Saulo voltaram de Jerusalém para Antioquia, levando consigo João Marcos (12:25); 
Cinco homens trabalharam juntos no ensinamento do evangelho na igreja de Antioquia (13:1);
Manaém foi criado com Herodes Antipas (o tetrarca da Galiléia e Peréia de 4 a.C. a 39 d.C.), o mesmo que matou João Batista e julgou Jesus;

O Espírito Santo disse para que eles enviassem Barnabé e Saulo para trabalhar em outros lugares (13:2);
Estes discípulos jejuaram, oraram, impuseram as mãos sobre estes dois, e os despediram (13:3).




Barnabé e Saulo vão para Chipre (13:4-12)
Barnabé, Saulo e João Marcos foram de Antioquia a Selêucia e navegaram para a ilha de
Chipre, onde entraram na cidade de Salamina e começaram a pregar nas sinagogas judaicas (13:4,5);
Eles atravessaram a ilha e chegaram à cidade de Pafos (13:6);
Em Pafos, o procônsul Sérgio Paulo se interessou pela palavra, mas o mágico Barjesus impediu o trabalho de Barnabé e Saulo (13:6-8);
Saulo mostrou a superioridade do poder divino e fez com que Barjesus ficasse cego por algum tempo. O resultado deste milagre foi que Sérgio Paulo creu na doutrina de Cristo (13:9-12).

Paulo e Barnabé continuam a viagem até Antioquia da Pisídia (13:13,14)
É interessante observar duas mudanças no relato aqui (13:13):
- O escritor passou a usar o nome Paulo (que foi mencionado em 13:9) em vez de Saulo.
- Daqui para frente, o nome de Paulo é geralmente colocado antes dos seus companheiros.

Eles saíram de Chipre e navegaram para Perge da Panfília (13:13);
João Marcos voltou para Jerusalém (13:13);
(O texto não fala aqui por que Marcos voltou, mas é claro, por causa da reação de Paulo em Atos 15:36-38, que ele os abandonou por algum motivo que Paulo não aceitou).
Paulo e Barnabé continuaram até Antioquia da Pisídia (13:14).

Paulo prega numa sinagoga em Antioquia da Pisídia (13:14-43)
Paulo e Barnabé entraram numa sinagoga num sábado, e os chefes da sinagoga lhes permitiram que falassem (13:14,15);
Paulo pregou, começando com a história do povo judaico no Velho Testamento, chegando ao assunto da salvação através de Cristo (13:16-41);

Paulo traçou a história do Velho Testamento do êxodo até o reinado de Davi (13:17-23).
- Deus tirou o povo escolhido do Egito (13:17);
- Ele tolerou a desobediência dos israelitas no deserto (13:18);
- Ele deu-lhes a terra prometida (13:19);
- Deus deu-lhes juízes, até Samuel (13:20);
- Depois, ele concedeu-lhes Saul como o primeiro rei de Israel (13:21);
- O segundo rei, Davi, foi um homem segundo o coração de Deus (13:22);
- O Salvador, Jesus, é descendente de Davi (13:23).


Falar em línguas

Quase todos os grupos religiosos tentam "provar" que são a religião verdadeira. Frequentemente, eles apelam para algum tipo de sinal, milagre ou experiência sobrenatural. Os católicos, por exemplo, citam o aparecimento de Maria; os mórmons alegam as visitas de um anjo a Joseph Smith; os espíritas têm uma variedade de sinais e manifestações do sobrenatural; a Igreja Universal do Reino de Deus realiza curas, expulsões de demônios e milagres; as igrejas pentecostais tradicionais têm línguas, curas, e o batismo do Espírito Santo. E a lista continua. Certamente, não é Deus aquele que realiza todas estas demonstrações, em todos estes diferentes grupos. Como podemos saber com certeza se um sinal ou uma língua ou um fenômeno sobrenatural é de Deus ou não?

A existência de falsos sinais, prodígios de mentira e milagres falsificados não surpreenderá os estudantes sérios da Bíblia. Numerosos textos bíblicos advertem sobre estas coisas (Mateus 24:4; 2 Coríntios 11:13-15; 2 Timóteo 3:13; Apocalipse 13:13-14; 16:13-14). Se acreditarmos na Bíblia, podemos esperar uma abundância de falsos milagres.


Então, como saberemos quais sinais são verdadeiros e quais não são? 

Primeiramente, comparando o ensinamento do operador do sinal com as Escrituras para ver se sua mensagem é verdadeira. João nos adverte para testar os espíritos: "Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora" (1 João 4:1). Ele revela o teste a usar: "Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro" (1 João 4:6). 

O teste é a revelação escrita pelos apóstolos. Os cristãos de Beréia são um bom exemplo: "Ora, estes de Beréia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as cousas eram, de fato, assim" (Atos 17:11). Paulo operou sinais em Beréia, mas os cristãos dali determinaram se Paulo era de Deus ou não, comparando sua pregação com as Escrituras. (Deuteronômio 13:1-5; Jeremias 23:25-32; 1 Coríntios 12:1-3; 1 Tessalonicenses 5:21 podem ser estudados para mais ajuda neste ponto).

Infelizmente, muitas pessoas vêem acontecimentos espantosos e, automaticamente, concluem que eles vêm de Deus. Precisamos perceber que coincidência, pensamento positivo, ilusão fraudulenta e o Diabo podem falsificar milagres bíblicos. Contudo, as falsificações nunca poderão igualar-se aos milagres reais. Deus mostrou que seu Filho era inigualável por meio de sinais que hoje ninguém sequer pretende realizar: transformar água em vinho, multiplicar pães e peixes, caminhar sobre as águas, curar instantaneamente um cego, surdo e leproso, e ainda ressuscitar um morto.

Neste estudo, testemos o falar em línguas das igrejas pela Bíblia. Veremos seis diferenças entre as línguas da Bíblia e as línguas das igrejas de hoje:

O DOM DE LÍNGUAS

REGRAS DE USO
Em 1 Coríntios 14:26-40 encontram-se vários regulamentos para o uso das línguas da Bíblia.  Existem regras específicas e princípios gerais.  Quase todas estas regras a serem obedecidas no uso das línguas da Bíblia são habitualmente violadas por aqueles que pretendem falar línguas da Bíblia.  Em vez de limitar o número dos que falam em línguas a 2 ou 3 pessoas por culto, as igrejas de hoje, às vezes, têm dúzias falando no mesmo culto.  


Desejo carregar a cruz

E obrigaram certo Simão, cireneu, pai de Alexandre e de Rufo, que por ali passava, vindo do campo, a carregar-lhe a cruz. Marcos 15:21

Deus está procurando homens e mulheres cujos corações estejam comprometidos com Ele, que desejam ardentemente conhecer a Cristo, na intimidade, e segui-lo com diligencia. 

“Pois os olhos do Senhor passam por toda a terra, para cima e para baixo, procurando pessoas que tenham coração perfeito para com ele, de maneira que ele possa mostrar o grande poder que tem em ajudar essas pessoas.”  (2 Crônicas 16:9).

Cirene na África do Norte, possuía numerosa população judaica. Provavelmente, Simão era Judeu daquele lugar, que viera à festa. Foi pego de surpresa e obrigado a carregar a cruz, pois Jesus que não tinha forças.

1- Obrigaram Simão levar a Cruz.
Não faria espontaneamente, não poderia ver importância neste ato, carregar a cruz de um criminoso qualquer que ele não conhecia. Será que nós temos percebido a necessidade de carregar a cruz de Cristo? Estamos fazendo isso espontaneamente?

2- Simão passava por ali.
Ele veio para uma festa importante, mas algo muito mais importante estava acontecendo na sua frente. Sua desatenção não o deixa perceber isso.
Quando estamos atentos à nossa própria vontade não enxergamos a verdadeira necessidade que é levar a cruz de Cristo, somente vemos nossas festas particulares.

3- Simão foi encontrado para carregar a Cruz.
Entre tantos na multidão foi escolhido para carregar a cruz por aquele longo percurso. Que imenso privilégio foi o seu de levar a cruz de Jesus!
Nós também fomos escolhidos em meio a uma multidão, até hoje Jesus nos oferece sua cruz para levarmos (Mateus 10:38;16:24). Mas muitos se recusam a pagar qualquer preço substancial para levar e carregar a cruz de Cristo hoje em dia.

O que é a cruz ?
·      É a vereda da renúncia.
·      O caminho da santificação, sem o que ninguém jamais verá a Deus. (Hebreus 12:14; 2 Tessalonicense 2:13).
·      É o serviço que prestamos aos outros.
·      É uma inquirição espiritual séria.




Os dois pecadores

(Lucas 7:36-50). Jesus recebe um convite de um fariseu chamado Simão para comer, uma mulher da cidade, pecadora, fica sabendo e vai até o local.





1- NA CASA DO FARISEU A MULHER AGE

Traz perfumes para ungir os pés de Jesus, beija os pés de Jesus, molha com lágrimas e enxuga com seus cabelos. Esta mulher faz isso movida por uma gratidão imensa, ela tinha ouvido a pregação do Senhor e aprendeu sobre o perdão de Deus e seu amor isso iniciou nela uma reação de gratidão.

Age motivada por arrependimento demonstrado em ação. O perfume derramado nos pés de Jesus era usado pelas prostitutas para perfumar o hálito e todo o seu corpo, para chamarem a atenção dos homens; o ato de derramar significava uma entrega pessoal dizendo que não precisava mais daquela vida de pecado.

Age motivada pela hostilidade Simão. Era costume oferecer ao hospede água para que ele pudesse lavar os seus pés, e também receber com um beijo no rosto de boas vindas. Aquela mulher vendo este desprezo coloca-se no lugar do dono da casa e recebe Jesus com devoção e amor.

2- SIMÃO JULGA ERRADAMENTE

Um homem sensível só poderia pedir desculpas humildemente ao hóspede, e agradecer à mulher por haver propiciado um compensação à sua grosseria. Mas aqui realmente aparece o significado do convite a Jesus, não era admira-lo e sim investigar sua autenticidade. Ele vê uma mulher pecadora contaminando o hospede, este que não reconhece quem estava lhe tocando.

3- O DISCURSO DE JESUS

Neste momento o Senhor pede a palavra e fala através de uma parábola que compara dois devedores com Simão e a mulher, (dois pecadores). E mostra nesta parábola que o amor do homem é uma resposta à graça de Deus, reação do grande favor imerecido de Deus para a sua vida.

Jesus faz uma comparação entre Simão e a mulher mostrando que aquela que fora desprezada o amava muito mais. Mostra a Simão a necessidade da consciência e convicção de pecados brotarem em nós. Esta parábola tem este objetivo sério de revermos nossa vida e amarmos ao Senhor de todo nosso coração pois ele muito nos ama.

Movidos à esperança

"Depois disto havia uma festa entre os judeus, e Jesus subiu a Jerusalém. Ora, em Jerusalém há, próximo à porta das ovelhas, um tanque, chamado em hebreu Betesda, o qual tem cinco alpendres. Nestes jazia grande multidão de enfermos, cegos, mancos e ressicados, esperando o movimento da água. Porquanto um anjo descia em certo tempo ao tanque, e agitava a água; e o primeiro que ali descia, depois do movimento da água, sarava de qualquer enfermidade que tivesse. E estava ali um homem que, havia trinta e oito anos, se achava enfermo. E Jesus, vendo este deitado, e sabendo que estava neste estado havia muito tempo, disse-lhe: Queres ficar são? O enfermo respondeu-lhe: Senhor, não tenho homem algum que, quando a água é agitada, me ponha no tanque; mas, enquanto eu vou, desce outro antes de mim. Jesus disse-lhe: Levanta-te, toma o teu leito, e anda. Logo aquele homem ficou são; e tomou o seu leito, e andava. E aquele dia era sábado. Então os judeus disseram àquele que tinha sido curado: É sábado, não te é lícito levar o leito. Ele respondeu-lhes: Aquele que me curou, ele próprio disse: Toma o teu leito, e anda. Perguntaram-lhe, pois: Quem é o homem que te disse: Toma o teu leito, e anda? E o que fora curado não sabia quem era; porque Jesus se havia retirado, em razão de naquele lugar haver grande multidão. Depois Jesus encontrou-o no templo, e disse-lhe: Eis que já estás são; não peques mais, para que não te suceda alguma coisa pior. E aquele homem foi, e anunciou aos judeus que Jesus era o que o curara." (João 5:1-15).

Esperança faz parte da vida, esperar é viver, sem esperar não se pode viver e sim acabar com a vida. Este texto nos da um grande exemplo de esperança, devemos saber que na vida há tempo para tudo, e entre cada realização existe a motivação da esperança.

1- Não assimilar a derrota, encarar e lutar contra ela (v.3-4).
Existem pessoas que só esperam coisas ruins em sua vida, se acostumaram a passar por derrotas, e estão pregadas a elas como um estigma pessoal registrado. O texto nos mostra uma multidão de doentes que apesar de mutilados arrasados não aceitavam esta derrota e se candidataram a guerra da esperança. Tinham um alvo de esperança “A esperança crê que o tempo do reinado da desgraça pode ser subitamente interrompido, pela presença sobrenatural de Deus”.

2- Jesus não faz distinção entre as pessoas.
Qualquer um que se lançasse na água seria curado, não importava quem, nem qual a gravidade de seu problema. Para Deus não existe problema sem solução, Deus não faz distinção ou má distribuição de bênçãos.


Deus é protetor

Muitas vezes nos sentimos fracos e desprotegidos, sem saber bem ao certo a quem recorrer diante de nosso problema “sem solução”. O Salmo 21 nos mostra a vigilância perpétua de Deus sobre aqueles que se inclinam para Ele.

Deus é protetor:
Está sempre alerta;
Permanece ao seu lado;
O guardará de todo o perigo.




Deus quer guardar os fiéis:

1. Constantemente. Nós somos pessoas que muito precisam de Deus pois somos inconstantes, este cochilo nos faz desatentos em momentos importantes, por isso somos
assaltados pelo inimigo. A proteção de Deus nos conforta pela sua constância, não é como um campo de força que liga e desliga, mas como um escudo constante de um guarda que nunca dorme e nem cochila um momento sequer.

2. Pessoalmente. É difícil imaginar como Deus possa estar pessoalmente diante de todos os seus filhos espalhados pelo mundo. Mas basta lembrarmos que nosso Deus é Deus forte, onipotente, onipresente, onisciente. Deus não é o Deus do pastor, da irmã, mas é o meu Deus. Pessoalmente Ele nos protege. Ele está sempre ao nosso lado, isso nos dá garantia da vitória e certeza de proteção, nos apagando o medo e a insegurança tão comum no homem.

3. Fisicamente. Muitos são os nossos problemas físicos, pois somos vasos de barro, frágeis. Diante destes perigos o Senhor nos sustenta, através da saúde natural, nos protegendo de perigos de acidentes. Nos dando capacidade de termos forças físicas para o trabalho secular e espiritual.  

4. Moralmente. O Senhor guardará de todo mal, de todo perigo. Esta proteção não é somente externa, que atende o físico mas interna, Deus tem em sua proteção uma luta contra a natureza pecaminosa que quer persistir muitas vezes sendo a última a ser vencida. Deus nos protege da palavra frívola, dos pensamentos adúlteros, da inveja e também da soberba. 

5. Espiritualmente. O Senhor guardará  a alma, a vida. Nosso Deus nos protege da religiosidade de hipocrisia, nos protege de morrermos espiritualmente, nos livra deste dano da segunda morte. Ele nos ensina a sermos piedosos e nos alimenta com sua palavra, em sua casa e no momento que estudamos a palavra seja onde for. Ele coloca irmãos orando por nós e nos usa como instrumentos para a sua obra. 

6. Em todas as suas ações. O Senhor nos guarda nas ações mais comuns do dia a dia. Um simples ir e vir repetido várias vezes ao dia é observado pelo Senhor. Deus nos protege quando estamos viajando e quando estamos deixando nosso lar para irmos até a igreja. Até nesses momentos de trânsito podemos aprender muitas lições que nos dão vida e explicam dúvidas que porventura venham a surgir no futuro. Podemos neste caminhar ver os homens em ação, tirar lições boas de suas boas ações e também aprender com seus erros no intuito de não cair no mesmo erro. 

7. Por toda a eternidade. Mas a proteção fornecida por Deus é ilimitada, pois ela oferece não apensas vitória para as lutas do tempo presente. Deus nos protege com sua proteção eterna. O inimigo está derrotado e temos em Deus proteção eterna. Isto nos deve legar ao desapego dessas pequenas lutas de todos os dias que nos faz parecer mais com pessoas derrotadas ou prestes a perder a luta.  

A responsabilidade não é minha

A história de Caim e Abel é trágica. O primeiro relacionamento fraternal registrado na Bíblia não terminou em confiança e companheirismo, mas em assassinato. É também trágica por causa da desculpa inconsistente usada por Caim na tentativa de ocultar e justificar o seu pecado.


“E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão? E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra. E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão. Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e vagabundo serás na terra.” (Gênesis 4.9-12).


Quando Deus o confrontou sobre o paradeiro de Abel, Caim respondeu: “Não sei; sou eu guardador do meu irmão?” A verdade, no entanto, é que o paradeiro e bem-estar de Abel eram responsabilidade de Caim assim como nós, em última instância, somos responsáveis
uns pelos outros. 

A desculpa de Caim revela sua atitude pecaminosa; ele não considerava a vida de Abel tão importante quanto a sua e, portanto, não sentiu remorsos por tê-la tirado a sangue-frio.
Você tem dificuldades para lidar com a sua ira?



“Toda a amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmia e toda a malícia sejam tiradas dentre vós, antes sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.31,32).

Não pude esperar

Em Gênesis 15, Deus havia revelado a Abrão sua gloriosa promessa de dar-lhe um filho e que ele se tornaria uma grande e poderosa nação. Abrão e Sara, entretanto, decidiram que o plano de Deus demorava muito a ser posto em prática e agiram por conta própria. Abrão teve então um filho com uma serva de Sara, Agar.

“Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar. E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai. Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã. E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos. Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti. E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face.” (Gênesis 16.1-6).

A decisão deles mostra falta de confiança e desobediência. Embora não o dissessem, a desculpa para as suas atitudes foi na verdade esta: “O plano de Deus estava demorando muito, não pudemos esperar!”

Quantas vezes deixamos de esperar pelo caminho e tempo de Deus! Nem sempre Ele nos dá o que desejamos na hora em que desejamos, mas sempre nos dá o que promete no tempo dele!

Você fica às vezes impaciente e age por conta própria? A ideia de esperar por Deus é difícil para você? Você está vivendo alguma situação em que esperar por Deus está provando a sua paciência? A Bíblia contém muito encorajamento para nós com relação a esperar que Deus cumpra as suas promessas:

“Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa nem se fatiga? É inescrutável o seu entendimento. Dá força ao cansado, e multiplica as forças ao que não tem nenhum vigor. Os jovens se cansarão e se fatigarão, e os moços certamente cairão; mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão.” (Isaías 40.28-31).

Ver para crer

O povo de Israel servia a um Deus invisível, que proibiu que se fizesse imagens para idolatria. Em contraste, as nações vizinhas tinham belas e impressionantes estátuas de ouro e pedras lavradas para ver e adorar. Moisés agora também se fora supostamente para encontrar-se com o Deus invisível deles. O povo começou então a clamar a Arão, pedindo que fizesse um deus que eles pudessem ver. Estavam impacientes com a espera de um Deus que não se revelava w criaram então seu próprio deus, um ídolo que podiam ver e tocar.

“Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu. E Arão lhes disse: Arrancai os pendentes de ouro, que estão nas orelhas de vossas mulheres, e de vossos filhos, e de vossas filhas, e trazei-mos. Então todo o povo arrancou os pendentes de ouro, que estavam nas suas orelhas, e os trouxeram a Arão. E ele os tomou das suas mãos, e trabalhou o ouro com um buril, e fez dele um bezerro de fundição. Então disseram: Este é teu deus, ó Israel, que te tirou da terra do Egito. E Arão, vendo isto, edificou um altar diante dele; e apregoou Arão, e disse: Amanhã será festa ao SENHOR. E no dia seguinte madrugaram, e ofereceram holocaustos, e trouxeram ofertas pacíficas; e o povo assentou-se a comer e a beber; depois levantou-se a folgar.” (Êxodo 32.1-6).

Ver é crer, certo? Talvez, mas Deus não ficou impressionado porque eles distorceram sua compreensão de Deus e desobedeceram às ordens explícitas que Ele havia dado.

Quantas vezes usamos a mesma desculpa para desobedecer a Deus? “Não podemos ver Deus, não sabemos o que Ele está fazendo! Se Ele apenas se mostrasse a nós, então creríamos!” Deste modo, muitas vezes decidimos não esperar com fé pelo Deus verdadeiro, mas fazemos deuses de coisas menores. Nenhuma dessas desculpas é adequada porque Deus se revelou claramente mediante a sua Palavra, seus mandamentos e seu Filho, Jesus Cristo.

Quando você for tentado a seguir um deus inferior que pode ver, lembre-se de que o Deus invisível é o único e verdadeiro Deus.

Parecia bom, então fiz!

princípio-guia da vida de Sansão era: “Se for bom, faça”. Ele permitiu que suas paixões e desejos o dominassem completamente. 

Quando se zangava, matava alguém; quando sentia desejo tinha de possuir uma mulher.

Embora Sansão terminasse realizando uma grande vitória para Deus, ele jogou fora boa parte de sua vida e vasto potencial, usando a desculpa: ”Parecia bom, então fiz”.

Deus não pede para fazer coisas que parecem certas para nós, mas coisas que são certas. 

Fazer a coisa certa às vezes não parece bom nem nos torna populares, mas justamente o oposto.


Precisamos nos lembrar de que Deus recompensará as escolhas certas do seu modo e no seu tempo.

(Juízes 16:4-22).

Leia também: Provérbios 2:1-8; 16-19; 3:5,6; Tiago 1:2-8

Você sabe com quem está falando?

"Porque tu o fizeste em oculto, mas eu farei este negócio perante todo o Israel e perante o sol. Então disse Davi a Natã: Pequei contra o SENHOR. E disse Natã a Davi: Também o SENHOR perdoou o teu pecado; não morrerás. Todavia, porquanto com este feito deste lugar sobremaneira a que os inimigos do SENHOR blasfemem, também o filho que te nasceu certamente morrerá. Então Natã foi para sua casa; e o SENHOR feriu a criança que a mulher de Urias dera a Davi, e adoeceu gravemente. E buscou Davi a Deus pela criança; e jejuou Davi, e entrou, e passou a noite prostrado sobre a terra. Então os anciãos da sua casa se levantaram e foram a ele, para o levantar da terra; porém ele não quis, e não comeu pão com eles.” (2 Samuel 2:12-17).



As pessoas que crescem em posições privilegiadas algumas vezes são as piores. 

Isso acontece quando o filho de um empresário cresce acreditando que o pai pode tirá-lo de qualquer encrenca, ou quando o filho de um político pensa que é uma pessoa intocável só porque o pai se destacou. Pode haver também uma garota que pensa ser cristã só porque a mãe tem uma fé dedicada.


Eles se eximem da responsabilidade, acreditando serem exceções. Esse foi provavelmente o caso dos filhos de Eli, Ofini e Finéias. Como filhos do sumo sacerdote, achavam-se em posição privilegiada. Cresceram no templo e evidentemente pensavam merecer as vantagens.

Quando se tornaram sacerdotes, aprenderam a explorar o sistema em seu próprio proveito e usaram a sua posição para todos os tipos de comportamento autoindulgente e pecaminoso.

Se alguém reclamasse da sua atitude, eles poderiam ter replicado: “Vocês sabem quem somos? Quem vai nos impedir?”.

Eles até ignoraram o pai. Achavam que ninguém conseguiria detê-los. Mas, então, Deus os deteve (2 Samuel 3:11-14; 4:10,11). Ofni e Finéias aprenderam da maneira mais difícil que ter uma posição de prestígio não dá a ninguém o direito de ignorar os mandamentos de Deus. Eles não buscaram a Deus e tiveram de enfrentar o juízo justo do Senhor.

Aprenderam, assim que Deus não tem favoritos (veja Colossenses 3:25).

Se Deus nos der uma posição privilegiada, não devemos usá-la para viver acima da lei. Em vez disso, devemos fazer uso dela para amar a Deus e servir aos outros, e não a nós mesmos. Precisamos compreender que Deus é imparcial, e que a quem muito foi dado, muito será exigido (Lucas 12:48).


Leia também: Deuteronômio 10:17; Malaquias 2:1-9; Lucas 23:42-48; Colossenses 3:25; 1 Tessalonicenses 2:1-12.

Não há nada de errado nisso

"Porque sucedeu que, no tempo da velhice de Salomão, suas mulheres lhe perverteram o coração para seguir outros deuses; e o seu coração não era perfeito para com o SENHOR seu Deus, como o coração de Davi, seu pai, porque Salomão seguiu a Astarote, deusa dos sidônios, e Milcom, a abominaçãoo dos amonitas. Assim fez Salomão o que parecia mal aos olhos do SENHOR; e não perseverou em seguir ao SENHOR, como Davi, seu pai. Então edificou Salomão um alto a Quemós, a abominação dos moabitas, sobre o monte que está diante de Jerusalém, e a Moloque, a abominação dos filhos de Amom. E assim fez para com todas as suas mulheres estrangeiras; as quais queimavam incenso e sacrificavam a seus deuses. Pelo que o SENHOR se indignou contra Salomão; porquanto desviara o seu coração do SENHOR Deus de Israel, o qual duas vezes lhe aparecera. E acerca deste assunto lhe tinha dado ordem que não seguisse a outros deuses; porém não guardou o que o SENHOR lhe ordenara. Assim disse o SENHOR a Salomão: Pois que houve isto em ti, que não guardaste a minha aliança e os meus estatutos que te mandei, certamente rasgarei de ti este reino, e o darei a teu servo. Todavia nos teus dias não o farei, por amor de Davi, teu pai; da mão de teu filho o rasgarei; porém todo o reino não rasgarei; uma tribo darei a teu filho, por amor de meu servo Davi, e por amor a Jerusalém, que tenho escolhido.” (1 Reis 11:1-13).

Salomão, por mais famoso e sábio que fosse, tinha ma fraqueza pronunciada. Ficamos sabendo que ele acumulou setecentas mulheres e trezentas concubinas, número esse quase inconcebível! Embora os reis da antiguidade muitas vezes praticassem a poligamia, Deus havia claramente instruído Salomão a não casar com estrangeiras, porque elas iriam afastar o seu coração de Deus (veja Deuteronômio 7:3,4; 17:17).

Todavia, Salomão desobedece abertamente a Deus nesta área da sua vida. Por quê? Talvez porque tivesse pensado que, na sua posição de rei, devia possuir um enorme harém como os outros reis. Pode ter pensado: “Não há nada de errado nisso”. Mas, quaisquer que fossem as suas razões, a decisão que ele tomou fez com que se desviasse do caminho de Deus. Sua busca de prazer egoísta e aceitação social provocou eventualmente a queda do seu reino.

Deus nos destinou a gozar o sexo de acordo com o seu plano, mas o padrão do mundo é ter várias experiências sexuais diferentes com pessoas diferentes. O padrão de Deus é muito melhor, o plano divino é que tenhamos intimidade sexual com uma pessoa para a vida inteira – nosso marido ou esposa.

Só quando seguimos o plano de Deus é que podemos experimentar a intimidade e o gozo máximo com outra pessoa, e essa pessoa é a única maneira em que podemos manifestar a realidade da união de Cristo com a igreja (Efésios 5:31-33).

Em vez de ceder à pressão social ou os nossos desejos, teríamos muito menos problemas se nos comprometêssemos a esperar pelo melhor de Deus no casamento e a ser fiéis à pessoa que Deus nos desse.


Veja também: Gênesis 2:23-25; Provérbios 5:18-23; Cantares 1:1; Efésios 5:31-33; Hebreus 13:4

Todo mundo faz isso!

"Então todos os anciãos de Israel se congregaram, e vieram a Samuel, a Ramá, e disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações.” (1 Samuel 8:4,5).

Imagine um professor pegando um aluno colando na prova. Se o professor perguntar “Por que você colou?”, o aluno talvez responda: “Todo mundo faz isso”.
Se mudarmos a pergunta de cola para bebida, sexo pré-conjugal ou roubo em lojas, a desculpa quase sempre continua a mesma: “Todo mundo faz isso”.  Mas, mesmo que todos estejam fazendo algo, isso torna certo o errado?


Nesta situação, o povo de Israel clamou Samuel por um rei. O raciocínio é que eles deveriam ter um rei como todas as outras nações. Está ouvindo a desculpa esfarrapada? A
verdadeira razão era que Samuel (um profeta e não um rei) estava ficando velho e o povo não confiava em Deus para guiá-los e cuidar deles, como estivera fazendo durante 500 anos (desde que tinham saído do Egito). Eles queriam um rei humano em quem confiar e a desculpa dada foi: “Todo mundo tem um rei”.


Uma das coisas que nos torna únicos como filhos de Deus é termos Deus como nosso rei. Isso significa que nós o seguimos e fazemos o que Ele diz, apesar do que as outras pessoas ao nosso redor estejam dizendo ou fazendo. Quando se trata de aspectos de verdade ou moralidade, nossa primeira pergunta não deve ser: “O que os outros estão fazendo?”, mas, sim, “O que Deus diz sobre isto?”.

Em vez de confiar em nossos iguais, devemos confiar em Deus para guiar nossa vida. Ele é o único que conhece o caminho.


Leia também: Gênesis 3:1-6; Êxodo 23:2; Salmos 1; João 14:6; Atos 4:18-20; Romanos 13:1-5.