Arcanjo
Arcanjo, do grego: arkhaggelos, (arkhos, principal,
primeiro; aggelos, mensageiro), latim eclesiáticos: archangelus, é o anjo
principal ou anjo da mais alta ordem (a oitava) na hierarquia celeste. Na
bíblia cristã, o termo aparece apenas duas vezes e apenas no Novo Testamento
(ver logo mais na seção Cristianismo).
Segundo a mesma Bíblia os arcanjos são sete mas apenas
somente três são mencionados: Miguel,
Rafael e Gabriel. Os outros nomes (Uriel,
Barachiel ou Baraquiel, Jehudiel, Saeltiel) aparecem nos livros apócrifos
de Enoque, o quarto livro de Esdras e na literatura rabínica. Entretanto, a
Igreja Católica só reconhece esses três nomes que estão nas Sagradas
Escrituras. Os outros podem servir como referência, mas não são doutrina.
JUDAÍSMO
A Bíblia hebraica usa os termos malakhi Elohim,
"anjo de Deus", malakhi Adonai, "Anjo do Senhor"), b'nei
elohim, "filhos de Deus" e ha-qodeshim, "os santos" para se
referir aos seres interpretados tradicionalmente como mensageiros angelicais.
Jacó lutando com o anjo, de Gustave Doré, 1885. |
Outros termos são utilizados em textos posteriores, como ha-elyonim,
"os elevados". De fato, anjos são pouco comuns, com exceção de obras
posteriores, como o Livro de Daniel, embora sejam mencionados rapidamente nas
histórias de Jacó (que, de acordo com diversas interpretações, teria lutado
contra um anjo) e Ló, que foi avisado por um anjo da destruição iminente das
cidades de Sodoma e Gomorra. Daniel é a primeira figura bíblica que se refere
aos anjos individualmente, por seus nomes.
Especula-se, portanto, que o interesse judaico nos anjos
tenha se desenvolvido durante o cativeiro na Babilônia. De acordo com o rabino
Simeão ben Lakish, de Tiberíade (230 - 270 d.C.), todos os nomes específicos
dos anjos teriam sido trazidos pelos judeus da Babilônia.
Não existem referências explícitas a arcanjos nos textos
canônicos da Bíblia hebraica (Antigo Testamento). No judaísmo pós-bíblico
certos anjos passaram a assumir uma importância particular, desenvolvendo
personalidades e papéis únicos. Embora se acredite que estes arcanjos tivessem
proeminência entre as hostes celestiais, nenhuma hierarquia sistematizada foi
desenvolvida. Metatron é considerado o mais importante dos anjos na Merkabah e
no misticismo cabalístico, e frequentemente desempenha a função de escriba. É
mencionado brevemente no Talmude, e figura com destaque nos textos místicos da
Merkabah. Miguel, que atua como guerreiro e representante de Israel (Daniel
10:13), é visto de maneira particularmente benevolente. Gabriel é mencionado no
Livro de Daniel (Daniel 8:15-17) e, rapidamente, no Talmude, bem como em muitos
textos místicos da Merkabah. As referências mais antigas aos arcanjos foram
feitas na literatura dos períodos intertestamentais (por exemplo, IV Esdras
4:36).
Quando nasceu Jesus?
Perguntemos
a Maria de Magdala, onde e quando nasceu Jesus.
E ela nos responderá:
- Jesus nasceu em Betânia. Foi certa vez, que a sua voz, tão
cheia de pureza e santidade, despertou em mim a sensação de uma vida nova com a
qual até então jamais sonhara.
Perguntemos
a Francisco de Assis o que ele sabe sobre o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá:
- Ele nasceu no dia em que, na praça de Assis entreguei minha bolsa,
minhas roupas e até meu nome para segui-lo incondicionalmente, pois sabia que
somente Ele é a fonte inesgotável de amor.
Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus.
Perguntemos a Pedro quando deu o nascimento de Jesus.
E ele nos responderá:
- Jesus nasceu no pátio do palácio de Caifás, na noite em que o galo
cantou pela terceira vez, no momento em que eu o havia negado. Foi nesse
instante que acordou minha consciência para a verdadeira vida.
Perguntemos a Paulo de Tarso, quando se deu o nascimento de Jesus.
Ele nos responderá:
- Jesus nasceu na estrada de Damasco quando, envolvido por intensa luz
que me deixou cego, pude ver a figura nobre e serena que me perguntava: Saulo,
Saulo porque me persegue? E na cegueira passei a enxergar um mundo novo quando
eu lhe disse: “Senhor, o que queres que eu faça?!”
Perguntemos
a Joana de Cusa onde e quando nasceu Jesus.
E ela nos
responderá:
- Jesus nasceu no dia em que, amarrada ao poste do circo em Roma, eu ouvi
o povo gritar: “Negue! Negue!” E o soldado com a tocha acesa dizendo: “Este teu
Cristo ensinou-lhe apenas a morrer?” Foi neste instante que, sentindo o fogo
subir pelo meu corpo, pude com toda certeza e sinceridade dizer: “Não me
ensinou só isso, Jesus ensinou-me também a amá-lo.”
Os doze apóstolos
Os
apóstolos nomeados em Marcos 3:16-19 são: Pedro, Tiago, João, André, Filipe,
Bartolomeu, Mateus, Tomé, um segundo Tiago, Tadeu, Simão, o Zelote e finalmente
Judas Iscariotes. As listas de Lucas 6 (Lucas 6:12-16) e Atos 1 (Atos 1:13) não
citam um "Tadeu" e sim um "Judas, filho de Tiago" ou
"Judas, irmão de Jesus", o que muitos defendem ser dois nomes para
uma mesma pessoa, Judas Tadeu. Lucas também traz a história dos Setenta
Discípulos, que Marcos (Marcos 3:16-19) não cita.
A lista de Mateus 10 (10
1:4) é idêntica à de Marcos, embora uns poucos manuscritos ocidentais citem um
"Lebeu", um indicativo de que, possivelmente, a lista dos apóstolos
"menores" não estava ainda consolidada na época que os Evangelhos
foram escritos, principalmente no caso de "Judas Tadeu", uma criação
da hagiografia posterior. João não apresenta uma lista consolidada e muitos
apóstolos sequer são citados no texto (como é o caso de Mateus, por exemplo).
Contudo, ele cita um Natanael, que é geralmente considerado como sendo
Bartolomeu.
Marcos
afirma que os irmãos Tiago e João receberam o título de "Boanerges",
que significa "filhos do trovão", embora muitos acadêmicos modernos
discordem desta tradução. Muitas explicações já foram tentadas para o título,
mas nenhuma alcançou o consenso. Em Marcos também não se explica por que Jesus
chama "Simão" de "Pedro" ("rocha") — Mateus 16:18
relata a ligação com a futura igreja enquanto que João 1:42 afirma que é uma
referência à sua personalidade. É possível ainda que o nome tenha sido uma
ironia, pois mesmo Pedro negará Jesus no final.
Por que Moisés proibiu a evocação dos mortos?
Moisés só proibiu a
comunicação com os mortos, pois em seu tempo havia exploração indevida da
faculdade mediúnica, como hoje muitas vezes isto ainda acontece. O que ele
queria coibir era o mau uso da faculdade mediúnica, e isto Kardec também fez.
O uso da mediunidade
para adivinhações, agouros, feitiçaria ou encantamentos, são práticas de magia
antiga, que Moisés condenou e que não são praticadas e nem apoiadas pelo
Espiritismo. Conforme esclarece “O Evangelho Segundo Espiritismo”: "Foi
esse tráfico, degenerado em abuso, explorado pelo charlatanismo, pela
ignorância, a credulidade e a superstição, que provocou a proibição de Moisés.
O Espiritismo moderno, compreendendo o aspecto sério do assunto, lançou o
descrédito sobre essa exploração, e elevou a mediunidade à categoria de
missão.".
No mesmo livro também
encontramos o seguinte esclarecimento: “Não soliciteis milagres nem
prodígios ao Espiritismo, porque ele declara formalmente que não os produz”.
Em “O Livro dos
Médiuns”, Kardec adverte: “Julgar o Espiritismo pelo que ele não admite, é
dar prova de ignorância e desvalorizar a própria opinião”.
Algumas contradições dos críticos ao Espiritismo:
1º - Muitos que
atacam a mediunidade dizem que não existe comunicação com os mortos e usam a
lei mosaica, porém, se Moisés proibiu evocar os mortos, é que estes podiam vir,
pois do contrário inútil seria a proibição de algo que não existe. Ora, se os
mortos podiam vir naqueles tempos, também o podem hoje. Quando esta questão é
rebatida, os opositores afirmam que são demônios (e contradizem com a primeira
afirmação de que é algo impossível), mas usando a lógica, se os que se
comunicam são os Espíritos dos mortos, não são demônios que estão
falando.
2º - Se a lei de
Moisés deve ser tão rigorosamente observada neste ponto (proibindo a
comunicação com os mortos), por qual motivo alguns que a usam para condenar o
Espiritismo, não a levam ao pé da letra em todos os outros pontos? Por que a
lei está certa no tocante às evocações, sem precisar de interpretação, mas com
relação a outras proibições é preciso interpretar o contexto histórico? É
preciso ser justo e tratar toda a lei da mesma forma interpretativa e não da
forma como convém aos críticos.
Em “O Céu e o
Inferno”, Allan Kardec nos esclarece que
repelir as comunicações de além-túmulo é repudiar o meio mais poderoso de
instruir-se, já pela iniciação nos conhecimentos da vida futura, já pelos
exemplos que tais comunicações nos fornecem. A experiência nos ensina, além
disso, o bem que podemos fazer, desviando do mal os Espíritos imperfeitos,
ajudando os que sofrem a desprenderem-se da matéria e a se aperfeiçoarem.
Interdizer as comunicações é, portanto, privar as almas sofredoras da
assistência que lhes podemos e devemos dispensar.
As seguintes palavras
de um Espírito cuja mensagem encontra-se na obra acima citada, resumem
admiravelmente as consequências da evocação, quando praticada com fim
caritativo:
"Todo
Espírito sofredor e desolado vos contará a causa da sua queda, os desvarios que
o perderam. Esperanças, combates e terrores; remorsos, desesperos e dores, tudo
vos dirá, mostrando Deus justamente irritado a punir o culpado com toda a
severidade. Ao ouvi-lo, dois sentimentos vos acometerão: o da compaixão e o do
temor! compaixão por ele, temor por vós mesmos. E se o seguirdes nos seus
queixumes, vereis então que Deus jamais o perde de vista, esperando o pecador
arrependido e estendendo-lhe os braços logo que procure regenerar-se. Do
culpado vereis, enfim, os progressos benéficos para os quais tereis a
felicidade e a glória de contribuir, com a solicitude e o carinho do cirurgião
acompanhando a cicatrização da ferida que pensa diariamente." (Bordéus,
1861.).’’
Fonte:
http://letraespirita.blogspot.com.br
Vida após a morte?
Significado da morte
ESPIRITISMO
Para
os seguidores do espiritismo, a morte não existe. O espírito usa o corpo físico
como instrumento para se aprimorar. O corpo é uma veste e a
reencarnação serve para o espírito evoluir. Quando o corpo morre, o
espírito se desliga e, cada um irá para onde sua consciência mandará. O
julgamento é individual e é de acordo com o que este tenha feito quando
encarnado: “A cada um segundo suas obras”. Mas, todas irão
para o plano espiritual onde entenderão sua condição de desencarnado e lá
ficarão se reequilibrando, estudando e se preparando para uma nova encarnação.
Com a reencarnação, o espírito adquire experiências e evolui em outro corpo
sucessivamente até “pagar o último ceitil” e assim atingir a
perfeição.
CATOLICISMO
Segundo
a doutrina católica a alma do defunto vai para o Inferno, o Purgatório ou o
Paraíso, segundo a sua carga de pecados cometidos em vida.
Do
Inferno nunca mais sai e irá padecer nas chamas pelo resto da eternidade.
Do
Purgatório sairá após cumprir o castigo temporário e de acordo com seus
pecados.
Quem
vai para o Paraíso está livre de percalços e alcança "a luz", isto é, a
proximidade com Deus.
Existe
ainda o Julgamento final, quando todos os mortos ressuscitarão e serão
definitivamente julgados e, é claro, os bons ganharão o Paraíso e os outros o
Inferno.
Os
seguidores do catolicismo acreditam que a morte é o batismo definitivo, o
caminho para a vida eterna. Para eles, corpo e alma são uma só coisa. A
reencarnação não é aceita.
PROTESTANTISMO
Os
protestante acreditam que a morte é apenas uma passagem para outra vida e não
aceitam a reencarnação.
"O
movimento protestante acredita na próxima vida, mas em comunhão com Deus. Falar
na vida eterna da alma é limitado porque acreditamos na ressurreição do
corpo", diz o pastor da Igreja Metodista
Fernando Marques.
Para
os protestantes, existe o céu e o inferno. O julgamento ocorre não pelas ações
da pessoa em vida, mas pela fé que ela teve na palavra de Deus e pelo amor ao
Senhor.
Fonte:
Grupo
de Estudo Allan Kardec
Por que os espíritas não seguem o Antigo Testamento?
Porque
o Antigo Testamento há uma parte humana e uma parte divina.
A parte humana expressa as ideias
que os hebreus faziam quanto à origem do universo, a criação da terra e dos
seres que a habitam e contém leis civis e disciplinares escritas por Moisés e
outros dirigentes hebreus. a parte divina são os 10 mandamentos.
Tanto
que, muitas leis de Moisés dizem para: “... apedrejar até a morte”, caso não sejam seguidas. E uma
das leis contidas nos 10 mandamentos diz:
“ não matarás”. Então, se todas as leis fossem de Moisés, este
seria contraditório. Da parte humana da Bíblia, muita coisa ficou ultrapassada
pelo progresso do conhecimento humano e mudança dos costumes sociais. Exemplo: O homem que se deitar com outro homem
(homossexualismo) será punido até a morte (Levítico 20:13); deficientes físicos estão proibidos de
aproximar-se do altar do culto, para não profaná-lo com seu defeito (Levítico
21:17-23); os adúlteros serão
apedrejados até a morte (Deuteronômio 22:22); quem trabalha no sábado será morto (Êxodo
35:2); os filhos desobedientes e
rebeldes, que não ouçam pais e se comprometam no vício, serão apedrejados até a
morte (Deuteronômio 21:18-21), dentre outros. Como vemos, não são
só os espíritas que não seguem o antigo testamento. Cremos que ninguém segue
tais leis.
Observemos
o que Jesus disse: "Vocês
ouviram o que foi dito (por Moisés no passado): 'Ame o seu próximo e odeie o
seu inimigo. ' Mas eu (Jesus) lhes digo: "Amem os seus inimigos e orem por
aqueles que os perseguem (...)" Jesus deixou claro que
seus ensinamentos são diferentes dos de Moisés.
Sabemos
que o estudo da Bíblia é importante e interessa a todos os cristãos (inclusive,
portanto, aos espíritas), porque é nela que encontramos os relatos sobre a vida
de Jesus (que era judeu, da casa de Judá, uma das tribos dos hebreus) e a
história do povo em que ele nasceu e viveu. Conhecendo o povo, a época, os
lugares e as circunstâncias em que Jesus viveu, poderemos entender melhor seus
atos e sua mensagem. Então, embora estudemos também o Velho Testamento, é o
Novo Testamento que os espíritas dão maior importância e valor, porque nele
está o cerne doutrinário do Cristianismo, o ensinamento espiritual do Cristo,
revelação mais avançada e aperfeiçoada que a de Moisés. Lembremos que foi o
próprio Jesus que pediu que esquecêssemos o antigo testamento para seguirmos o
novo quando um doutor da lei o testou perguntando qual era o maior mandamento
da lei, e Jesus respondeu: “Amarás
ao Senhor teu Deus de todo coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
entendimento, este é o maior e o primeiro mandamento” (Deuteronômio
6:5). E o segundo, semelhante a
este é: “Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.” (Levítico 19:18). Estes dois mandamentos contém toda a lei e os
profetas.”
O
QUE É A LEI E QUEM SÃO OS PROFETAS?
A Lei são as leis contidas
nos 5 primeiros livros da Bíblia (chamado de Torah pelos judeus) atribuídos a
Moisés: Gênesis, Êxodo, Levítico,
Números e Deuteronômio. Uma parte são leis civis, disciplinares, e
humanas; a outra parte são revelações feitas por Bons Espíritos em nome de Deus
e através de Moisés (os 10 Mandamentos).
Os Profetas são os demais livros
do Velho Testamento (Isaías, Jeremias, Ezequiel, Daniel, etc.).
Como vemos, Jesus diz claramente que estes
dois mandamentos resumem todo o antigo testamento.
Então, entendemos que o Antigo Testamento é seguido pelos judeus,
seguidores da religião chamada Judaísmo, onde há leis escritas por Moisés. Os
judeus não aceitam Jesus como o Messias prometido porque acham que Ele não
preencheu as profecias messiânicas; porque o Cristianismo contradiz a teologia
judaica e porque os versículos bíblicos referindo-se a Jesus são traduções
incorretas. E, o Novo Testamento deveria, portanto, ser as únicas
escrituras seguidas pelas religiões cristãs: Espiritismo, Catolicismo, Protestantismo, enfim, onde há os ensinamentos
do Cristo.
Compilação de Rudymara
Grupo
de Estudo Allan Kardec
Apóstolos
Na
tradição cristã, os apóstolos, um pequeno grupo de doze pessoas, escolhidos
dentro do grupo dos discípulos de Jesus, foram os judeus enviados por Jesus
para pregar o Evangelho, inicialmente apenas aos judeus e depois também aos
gentios, em todo o mundo antigo. Eram em total doze pessoas.
Segundo
o Evangelho de Lucas, "Ele chamou para si os seus discípulos, e deles
escolheu doze, a quem ele chamou de apóstolos" (Lucas 6:13).
Vemos,
entretanto, que, logo após a ressurreição de Jesus, outros homens foram
comissionados (enviados) como apóstolos da igreja cristã, cumprindo o poder que
Jesus deixou à sua Igreja de falar em seu nome. São os primeiros presbíteros
(aqueles a que hoje conhecemos como padres, nas igrejas locais), ultrapassando
o número inicial dos doze apóstolos (que são os antecessores dos bispos).
O
termo apóstolo é designado para um trabalho específico dentro da estrutura de
cargos da igreja. Prioritariamente, este serviço seria o de expandir a mensagem
do evangelho para novas localidades, organizando a vida cristã entre os fiéis.
A função é responsável pela fundamentação de questões doutrinárias, em
consonância com os ensinamentos de Deus.
INTUITO
MISSIONÁRIO
O
cristianismo tem por intenção missionar o maior número possível de pessoas. O
judaísmo é um sistema de crenças caracterizado por um conjunto de regras de
comportamento, algumas das quais são vistas como pouco convenientes para a sua
aceitação pelos outros povos (nomeadamente a circuncisão e as regras de
alimentação). Por outro lado, o monoteísmo é apelativo para os povos
politeístas.
Tanto
a crença judaica, quanto a cristã, são monoteístas e apelativas para muitos dos
romanos, politeístas. Mas, enquanto que os judeus mantiveram as suas tradições
religiosas, os cristãos, inicialmente um pequeno seguimento do judaísmo,
dispuseram-se a acabar com essas tradições para em contrapartida se tornarem
mais apelativos aos gentios. Os apóstolos tiveram, neste contexto, um papel
fundamental.
Os
apóstolos - especialmente Paulo de Tarso, um homem que não conheceu Jesus
pessoalmente, porém teve experiências extraordinárias, espirituais, quando no
caminho de Damasco, o Senhor Jesus lhes apareceu, e a partir daquele momento,
ocorreu a transformação e conversão, do Saulo, para Paulo, o maior evangelista
que o cristianismo teve e tem, em registros das escrituras, mas que é
considerado pelos próprios apóstolos como um apóstolo também, e foi escolhido
por Jesus para pregar aos gentios - foram aqueles que receberam a incumbência,
do próprio Jesus, de esclarecer aos povos, incluindo os gentios, que não basta
seguir à risca um conjunto de regras de comportamento nem realizar rituais (como
os judeus acreditavam) para agradar a Deus e receber o seu favor, a sua
salvação e que Deus deseja a salvação de todos e não apenas dos judeus; isto
permitiu a entrada dos povos gentios neste sistema de crenças então nascente.
O
sucesso da estratégia incutida ao cristianismo pelos apóstolos é evidente.
Enquanto que o judaísmo permaneceu uma religião monoteísta transmitida de
geração em geração, o cristianismo foi adotado por outros povos (o Império
Romano teve um importante papel na sua divulgação) e cresceu para influenciar a
história e cultura da Europa desde então.
João, o apóstolo
São
João Evangelista ou Apóstolo João, foi um dos doze apóstolos de Jesus e além do
Evangelho segundo João, também escreveu as três epístolas de João (1, 2, e 3) e
o livro do Apocalipse. Há que se destacar aqui a existência de uma controvérsia
sobre o verdadeiro autor do Apocalipse, mas uma tradição representada por São
Justino e amplamente difundida no século II Ireneu de Lyon, Clemente de
Alexandria, Tertuliano, o Cânone Muratori, identifica o autor como sendo o
apostolo João, o autor do quarto evangelho. Mas até o século V as igrejas da
Síria, Capadócia e mesmo da Palestina não pareciam ter incluído o apocalipse no
cânon das escrituras, prova de que não o consideraram como obra do apostolo.
Apresenta inegável parentesco com os escritos joaninos, mas também se distingue
claramente deles por sua linguagem, seu estilo e por seus pontos de vista
teológicos (referentes, sobretudo à parúsia de Cristo), comentário de
introdução ao apocalipse na Bíblia de Jerusalém.
João
seria o mais novo dos 12 discípulos, tinha provavelmente cerca de vinte e
quatro anos de idade à altura do seu chamado por Jesus. Consta que seria
solteiro e vivia com os seus pais em Betsaida. Era pescador de profissão,
consertava as redes de pesca. Trabalhava junto com seu irmão Tiago Maior, e em
provável sociedade com André e Pedro.
As
heranças deixadas nos escritos de João demonstram uma personalidade
extraordinária. De acordo com as descrições ele seria imaginativo nas suas
comparações, pensativo e introspectivo nas suas dissertações e pouco falador
como discípulo. É notório o seu amadurecimento na fé através da evolução da sua
escrita.
RELAÇÃO
COM JESUS
Foi
manifesta nos livros da Bíblia a admiração de João por Jesus. Jesus chamou-lhe
o Filho do Trovão e posteriormente ele foi considerado o “discípulo amado”. Também
ele e seu irmão, Tiago, pedem para ficar um ao lado direito, outro ao lado
esquerdo de Jesus quando estiverem no céu, além de serem batizados no mesmo
batismo de Jesus, tendo por isso sido levemente repreendidos por Jesus e
causado certa inveja entre os demais apóstolos.
Segundo
os registros do Novo Testamento, João foi o apóstolo que seguiu com Jesus, na
noite em que foi preso e foi corajoso ao ponto de acompanhar o seu Mestre até à
morte na cruz.
A
História conta que João esteve presente, e ao alcance de Jesus, até a última
hora, e foi-lhe entregue a missão de tomar conta de Maria, a mãe de Jesus. Em
algumas correntes protestantes, a Bíblia indica que Jesus não era filho único
de Maria, porém seria o mais velho e por isso teria a responsabilidade de cuidar
de sua mãe após a morte de José. No entanto, no Evangelho Segundo São Mateus
está escrito: "Nisso
aproximou-se a mãe dos filhos de Zebedeu com seus filhos e prostrou-se diante
de Jesus para lhe fazer uma súplica" (Mateus 20:20), parece
claro que esta mãe não é Maria, mãe de Jesus, mas outra pessoa, pois, então, o
evangelista não escreveria "a mãe dos filhos de Zebedeu", e sim algo
como "sua mãe".
Já
a Igreja Católica sustenta que Cristo não tinha irmãos carnais, pois no
aramaico, antigo idioma utilizado por Jesus, as palavras que designavam irmãos
eram utilizadas indistintamente para primos e outros parentes, devendo ser
frisado que Jesus falava aramaico, mas os evangelhos foram escritos em grego,
idioma mais rico, o que pode ter gerado esta confusão, no momento da tradução,
enquanto Ortodoxos e Ellen White, escritora adventista, creem que os "irmãos"
de Jesus seriam filhos de Jose' de seu suposto primeiro casamento, antes de ir
viver com Maria.
Mais
tarde João esteve fortemente ligado a Pedro nas atividades iniciais do
movimento cristão, tornando-se um dos principais sustentáculos da Igreja de
Jerusalém. Foi o principal apoio de Pedro, no Dia de Pentecostes. É tradição
constante e ininterrupta que pregou na Ásia Menor, especialmente em Éfeso, onde
teria encerrado o ministério com morte em idade muito avançada.
André, o apóstolo
Santo
André ou Santo André Apóstolo, conhecido na tradição ortodoxa como Protocletos
(o "primeiro [a ser] chamado"), é um apóstolo cristão, irmão de São
Pedro. O nome "André" (do grego "ανδρεία", andreía,
"hombridade" ou "coragem"), como diversos outros nomes
gregos, parece ter sido comum entre os judeus dos séculos III ou II a.C.. Não
se tem registro de qualquer nome hebraico ou aramaico seu.
De
acordo com Hipólito de Roma, ele pregou na Trácia e sua presença em Bizâncio
também é mencionada no apócrifo "Atos de André", escrito no século
II. Esta diocese se desenvolverá e acabará por se tornar o Patriarcado de
Constantinopla. André é, por isso, considerado como seu fundador.
EVANGELHOS
O
Novo Testamento registra que Santo André era irmão de São Pedro, do que se pode
concluir que ele também era filho de Jonas, ou João (Mateus 16:17; João 1:42).
Nasceu em Betsaida, às margens do Mar da Galiléia (João 1:44). Tanto ele quanto
seu irmão Pedro eram pescadores, por profissão, e segundo a tradição Jesus
teria lhes chamado para serem seus discípulos dizendo que faria deles
"pescadores de homens. André também teria ocupado a mesma casa que Jesus,
no início da vida pública deste, em Cafarnaum ("Entraram em Cafarnaum e, logo no
sábado, indo ele à sinagoga, ali ensinava. E maravilharam-se da sua doutrina,
porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. E estava na
sinagoga deles um homem com um espírito imundo, o qual exclamou, dizendo: Ah!
que temos contigo, Jesus Nazareno? Vieste destruir-nos? Bem sei quem és: o
Santo de Deus. E repreendeu-o Jesus, dizendo: Cala-te, e sai dele. Então o
espírito imundo, convulsionando-o, e clamando com grande voz, saiu dele. E
todos se admiraram, a ponto de perguntarem entre si, dizendo: Que é isto? Que
nova doutrina é esta? Pois com autoridade ordena aos espíritos imundos, e eles
lhe obedecem! E logo correu a sua fama por toda a província da Galiléia. E
logo, saindo da sinagoga, foram à casa de Simão e de André com Tiago e
João." Marcos 1:21-29) .
O
Evangelho segundo João conta que André era um discípulo de João Batista, cujo
testemunho levou o próprio André e João, o Evangelista, a seguirem Jesus (João
1:35-40). André imediatamente reconheceu Jesus como o Messias, e apressou-se a
apresentá-lo a seu irmão (João 1:41). A partir daí os dois irmãos se tornaram discípulos
fiéis de Jesus. Numa ocasião posterior, antes do derradeiro chamado ao
apostolado, passaram a ser companheiros mais íntimos e abandonaram todos os
seus pertences para seguir Jesus.
André
é mencionado nos evangelhos como estando presente em diversas ocasiões de
importância, como um dos discípulos mais próximos de Jesus (Marcos 13:3; João
6:8, João 12:22); os Atos dos Apóstolos apenas o mencionam uma única vez (Atos
1:13).
PADRES
DA IGREJA
Eusébio
de Cesaréia, citando Orígenes, conta que André pregou na Ásia Menor e na Cítia,
ao longo do mar Negro, chegando até o rio Volga e Kiev - daí que se tenha
tornado padroeiro da Romênia e da Rússia. De acordo com a tradição, teria
fundado a sede de Bizâncio (Constantinopla), em 38, e instaurado Estácio como bispo.
Esta diocese iria posteriormente se transformar no patriarcado de
Constantinopla, do qual André é reconhecido como santo padroeiro.
André
teria sofrido o martírio através da crucifixão, em Patras (Patrae), na Acaia.
Embora os textos mais antigos, como os Atos de André, mencionados por Gregório
de Tours, descrevem que ele teria sido atado, e não pregado, a uma cruz latina,
desenvolveu-se uma tradição de que André teria sido crucificado numa cruz do
tipo conhecido como Crux decussata ("cruz em forma de 'x'"),
comumente conhecida como "cruz de Santo André", e que isto teria sido
feito a pedido dele próprio, que se julgava indigno de ser crucificado no mesmo
tipo de cruz que havia sido usada para crucificar Cristo. A iconografia
familiar de seu martírio, que mostra o apóstolo atado à cruz em forma de 'x',
não parece ter sido padronizada até o fim da Idade Média.
RELÍQUIAS
O
destino de suas relíquias varia de acordo com as diversas tradições de sua
lenda; seus ossos, inicialmente em Patras, cidade da qual Santo André é o
patrono, teriam sido levados para Constantinopla, por decreto imperial, onde
foram exibidas num triunfo magnífico em 3 de março de 357, quando chegaram à
capital do Império Romano do Oriente, até seu lugar de repouso final, na Igreja
dos Apóstolos. Durante a Quarta Cruzada (1203/1204) foram roubadas pelos
cruzados - supostamente para protegê-los dos turcos. A cabeça do santo,
considerada um dos tesouros da Basílica de São Pedro, seria um presente do
déspota bizantino Tomás Paleólogo ao papa Pio II, em 1461. Recentemente, por
decisão do papa Paulo VI, em 1964, as relíquias que ainda eram mantidas no
Vaticano, que consistiam de um dedo, parte do topo do crânio e pequenos pedaços
da cruz, foram enviadas de volta a Patras - onde são mantidas na Igreja de
Santo André, num santuário especial, e reverenciados anualmente a 30 de
novembro - ato que foi visto como um gesto de reaproximação entre as igrejas
Romana e Ortodoxa. Uma tradição escocesa afirma que as relíquias teriam sido
levadas para o país, mais especificamente a cidade que leva o seu nome, Saint
Andrews; a bandeira da Escócia apresentaria a sua cruz, que, após a união da
Escócia com a Inglaterra, também passaria a fazer parte da bandeira do Reino
Unido.
Tiago Maior, o apóstolo
São
Tiago Maior, também chamado São Tiago Filho do Trovão (Boanerge), Tiago, filho
de Zebedeu e São Tiago Apóstolo o Maior, martirizado em 44 da nossa era, foi um
dos doze apóstolos de Jesus Cristo. Foi feito santo e chamado Maior (mais
velho) para o diferenciar de outro discípulo de Jesus de mesmo nome, conhecido
como Tiago Menor (mais jovem) e também de Tiago, o Justo, sendo estes últimos
possivelmente a mesma pessoa: Tiago, menor; Tiago, o justo; e Tiago, irmão do
Senhor.
Segundo
o Novo Testamento, Tiago era filho de Zebedeu e Salomé, e irmão do apóstolo São
João Evangelista
.
Nasceu
em Betsaida, Galiléia. Tal como o seu pai e o irmão, o apóstolo João, era
pescador no Mar da Galiléia, onde trabalhava em provável parceria com André e
Simão Pedro ("E,
adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João,
seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; E chamou-os;
eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no." Mateus
4:21-22; e Lucas 5:10), consertava as redes de pesca. Tiago, Pedro e João
seriam, de resto, os primeiros a abandonar tudo para seguirem Jesus como seus
discípulos: "Seis
dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os
conduziu em particular a um alto monte [...] e, levando consigo Pedro e os dois
filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito."
Mateus 17:1; 26:37; "E, entrando em casa, a ninguém deixou entrar, senão
a Pedro, e a Tiago, e a João, e ao pai e a mãe da menina." Lucas
8:51, tendo sido dos seus mais próximos colaboradores, ao participarem na transfiguração,
na agonia de Cristo no Jardim das Oliveiras.
No
evangelho de Mateus, conta-se que a mãe de ambos, Tiago e João, Salomé, em seu
orgulho materno, pediu a Jesus que seus dois filhos, Tiago e João, fossem
colocados um à direita e outro à esquerda, no Reino de Deus, porém Jesus lhe
objetou: "Vós
não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu hei de beber?".
Os apóstolos responderam: "Podemos". "Pois bem, isso é verdade",
concluiu Jesus, "mas
dar-vos o primeiro lugar no Reino, isso depende do meu Pai, que está no
céu". Este episódio causou alguma irritação entre os demais
apóstolos, pois era uma tentativa óbvia de destacar-se acima do grupo.
Segundo
Marcos 3:17, Tiago e João são chamados por Jesus como Boanerges, isto é,
"Filhos do trovão". Isto se deu por um fato que caracterizou a índole
de ambos: ao chegar Jesus com sua comitiva à terra dos samaritanos, estes lhe
interditaram a entrada. João e Tiago viram neste fato uma afronta a Cristo e
exprimiram sua indignação com estas palavras: "Queres, Senhor, que mandemos cair
fogo do céu sobre esta cidade, para consumi-la?". Jesus, porém
os repreendeu dizendo: "Vós não sabeis de que espírito sois! O Filho do
Homem não veio para perder, mas para salvar as almas" (Lucas
9:54).
Tiago Menor, o apóstolo
São
Tiago, o Justo, morto em 62 d.C., também conhecido como Tiago de Jerusalém,
Tiago Adelfo (de Tiago Adelphoteos) ou ainda Tiago, foi uma
importante figura nos primeiros anos do Cristianismo. A Enciclopédia Católica
conclui que, baseado no relato de Hegésipo, Tiago, o Justo, é o mesmo que o
apóstolo conhecido por Tiago Menor, e, em linha com a maior parte dos
interpretes católicos, é também Tiago, filho de Alfeu e o Tiago, filho de Maria
de Cleofas. Ele não deve ser confundido, porém, com o também apóstolo conhecido
por Tiago Maior.
Tiago,
o Justo, era o líder do movimento cristão em Jerusalém nas décadas seguintes à
morte de Jesus, embora informação sobre a sua vida seja escassa e ambígua.
Diversas fontes primitivas citam-no como sendo irmão de Jesus. Historiadores já
interpretaram isto de diversas maneiras, como sendo irmão num "sentido
espiritual", ou literalmente, significando que Tiago era mesmo um parente
de Jesus - meio-irmão, irmão de criação, primo, outro parente e mesmo irmão de
sangue. A mais antiga liturgia cristã sobrevivente, a chamada liturgia de São
Tiago, o chama de "irmão de Deus" (Adelphotheos).
Com
exceção de um punhado de referências nos Evangelhos, as principais fontes de
sua vida são os Atos dos Apóstolos, as Epístolas paulinas, o historiador Flávio
Josefo e o autor cristão Hegésipo. Acredita-se que ele seja o autor da Epístola
de Tiago no Novo Testamento, o primeiro dos setenta Apóstolos e o autor do
Decreto Apostólico de Atos 15. Na Epístola aos Gálatas, Paulo de Tarso o
descreve em sua visita a Jerusalém, onde ele encontrou com Tiago e esteve com
Simão Pedro.
NOME
Tiago
é chamado de "o Justo" por causa de sua retidão e religiosidade. O
nome também nos ajuda a distingui-lo de outras importantes figuras da igreja
antiga de mesmo nome, como Tiago, filho de Zebedeu.
Ele
é por vezes chamado, no Cristianismo oriental, como Tiago Adelphotheos, ou
seja, Tiago, o irmão de Deus, baseado na referência da Liturgia de São Tiago e
no Novo Testamento, embora diferentes interpretações sobre a sua relação
precisa com o Jesus se desenvolveram com base nas crenças cristãs sobre Maria,
que foi designada Theotokos ("Mãe de Deus") em 431 d.C. no Concílio
de Éfeso. Portanto, ele pode simplesmente ter sido o primo de Jesus e ter sido
chamado como "o irmão de nosso Senhor".
VIDA
Filipe, o apóstolo
Ocupação: pescador.
Principal característica: questionador.
Principal evento em sua
vida: falou a Natanael sobre Jesus; admirou-se de Jesus ser
capaz de alimentar mais de cinco mil pessoas; pediu a Jesus que mostrasse o Pai
aos discípulos; com André, disse a Jesus que os gregos queriam vê-lo.
O que Jesus disse a seu
respeito: perguntou se ele havia entendido que conhecê-lo e vê-lo
era o mesmo que conhecer e ver a Deus. Pai.
Lição chave de sua vida: Deus
usa nossas dúvidas para nos ensinar.
Entre
os apóstolos, não vemos a Bíblia citar tanto o nome de Filipe assim como os de
Pedro e João, por exemplo. No entanto, podemos aprender bastante com ele,
principalmente porque é a expressão de muitos recém-convertidos.
Filipe
era da mesma cidade de André e Pedro, Betsaida. Um dia Jesus foi para a Galiléia,
onde o encontrou. No mesmo instante, o Senhor disse: “Segue-me.” (João 1.43) Sem titubear, sem questionar ou
duvidar, Filipe passou a seguir a Cristo a partir daquele momento. Então, como
um novo convertido, ele começou a evangelizar e a falar categoricamente de
Jesus ("No
dia seguinte quis Jesus ir à Galiléia, e achou a Filipe, e disse-lhe: Segue-me.
E Filipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. Filipe achou Natanael, e
disse-lhe: Havemos achado aquele de quem Moisés escreveu na lei, e os profetas:
Jesus de Nazaré, filho de José. Disse-lhe Natanael: Pode vir alguma coisa boa
de Nazaré? Disse-lhe Filipe: Vem, e vê." João 1:43-46).
Assim
também acontece no começo da fé, quando estamos no primeiro amor. Assim que
recebemos o chamado de Cristo, a primeira coisa que fazemos é chamar outras
pessoas para compartilhar da mesma fé.
Contudo,
por ainda não ter recebido o Espírito Santo, Filipe era um homem comum, que
mesmo estando ao lado do Senhor Jesus não conseguia perceber que Ele era o
Filho de Deus. Foi então que, ao pedir a Jesus para que lhe mostrasse o Pai,
provocou a sua revolta: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me
vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? (...) Crede-me que estou no
Pai, e o Pai, em mim; crede ao menos por causa das minhas obras.” João 14:9;11
SINCERIDADE
Apesar
da repreensão, Filipe não receou em mostrar sua ignorância espiritual a Jesus.
Assim como a pessoa que passa a conhecer a Deus e, como criança, revela sua
pureza espiritual, Filipe foi sincero em assumir o que pensava e ao colocar sua
pequenez diante dele.
Portanto,
devido a essa sinceridade, mesmo sendo repreendido, o apóstolo foi recompensado
pelo Senhor Jesus: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja
glorificado no Filho. Se me pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” João 14:13,14
O
que aprendemos com esse apóstolo é que antes de ter um encontro com Deus,
Filipe foi comum, assim como acontece conosco quando recebemos o chamado da
conversão. Tal qual ele, somos pessoas comuns, naturais, que demoramos a
enxergar a manifestação de Jesus, principalmente quando a fé não está sendo
usada.
Quem
nunca pediu a Deus para que se mostrasse, como fez Filipe? “Senhor, mostra-nos o Pai, e
isso nos basta.” João 14.8
No
entanto, sem ele perceber, e talvez nós mesmos, Jesus sempre esteve (e está) ao
nosso lado. O que Jesus queria é que a fé fosse manifestada, mesmo que fosse
por causa das obras que realizava.
Talvez,
o que falte para uma mudança de vida seja a manifestação da fé. Se o Pai está
ao nosso lado constantemente, o que falta para o enxergarmos?
Se
a nossa fé estiver viva, não apenas o veremos ao nosso lado, na nossa vida e
nas nossas obras, como também tudo o que pedirmos em seu nome Ele nos
concederá.
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