O medo de ser enterrado vivo induz muita gente a desejar
ser cremado. Queima-se o cadáver evitando o problema. Mas há uma dúvida que
inspira a pergunta mais frequente: se no ato crematório o Espírito ainda estiver preso ao corpo, o que
acontecerá?
Tudo aquilo que doamos temos, é da lei. Tudo que temos,
devemos.
O corpo é uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o espírito, enquanto encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade mais tem para o espírito que o animou. Poderá vir a ser cremado sem que nada disso traga qualquer prejuízo real para o espírito desencarnado.
O corpo é uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o espírito, enquanto encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade mais tem para o espírito que o animou. Poderá vir a ser cremado sem que nada disso traga qualquer prejuízo real para o espírito desencarnado.
Pensam alguns que se o seu corpo for queimado ou lesado
haverá prejuízo para o seu ressurgimento no mundo espiritual. Entretanto, não é
o corpo material que continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir,
reaparecer, mas sim o espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada
tem a ver com o corpo que ficou na Terra.
É necessário observar que, se o Espírito estiver ligado
ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite
sensações ao Espírito, mas obviamente experimentará impressões extremamente
desagradáveis, além do trauma decorrente de um desligamento violento e
extemporâneo. Mas pense bem, enterrar o corpo é também algo horrível se o
espírito permanecer preso a ele; a autópsia; a putrefação do corpo, os vermes
devorando a carne putrefata, é também angustiante para o espírito. Entretanto
devemos lembrar que o perispírito está em outra faixa vibratória, e que em
circunstâncias normais não deve ser afetado, quer pela decomposição, quer pela
cremação.
Entretanto, acreditamos que um espírito cujo corpo vai
ser cremado, é desligado, talvez de forma violenta, mas não será queimado,
mesmo que fique preso.
Sofrem mais os espíritos muito apegados à matéria, os
sensuais, os que se agarram aos prazeres da vida. Mas respondendo
objetivamente, acreditamos que não são sensações físicas, e sim emocionais,
morais.
Para que o Espírito não se encontre ligado ao corpo
físico, é recomendável um intervalo razoável após a morte (Emmanuel diz 72
horas), a fim de se ter maior segurança de que o desligamento perispiritual já
tenha completado.
Nos fornos crematórios de São Paulo espera-se o prazo
legal de vinte e quatro horas. Não obstante, o regulamento permite que o
cadáver permaneça em câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar.
Espíritas costumam pedir três dias. Há quem peça sete dias.
Importante reconhecer, todavia, que muito mais importante
que semelhantes cuidados seria cultivarmos uma existência equilibrada, marcada
pelo esforço da autorrenovação e da prática do bem, a fim de que, em qualquer
circunstância de nossa morte, libertemo-nos prontamente, sem traumas, sem
preocupação com o destino de nosso corpo.
Fonte: Rudymara
grupoallankardec.blogspot.com.br
grupoallankardec.blogspot.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário