Sexta-feira
Santa ou Sexta-Feira da Paixão é uma festa religiosa cristã que relembra a
crucificação de Jesus Cristo e sua morte no Calvário. O feriado é observado
sempre na sexta-feira que antecede o Domingo de Páscoa, o sexto dia da Semana
Santa no cristianismo ocidental e o sétimo no cristianismo oriental (que conta
também o Sábado de Lázaro, anterior ao Domingo de Ramos). É o primeiro dia (que
começa na noite da celebração da Missa da Ceia do Senhor) do Tríduo Pascal e
pode coincidir com a data da Páscoa judaica.
Este
dia é considerado um feriado nacional em muitos países pelo mundo todo e em
grande parte do ocidente, especialmente as nações de maioria católica.
Narrativa Bíblica
De
acordo com os relatos nos evangelhos, os guardas do templo, guiados pelo apóstolo Judas
Iscariotes, prenderam Jesus no Getsêmani. Depois de beijar
Jesus, o sinal combinado com os guardas para demonstrar que era o líder do
grupo, Judas
recebeu trinta moedas de prata (Mateus 26:14-16) como
recompensa. Depois da prisão, Jesus foi levado à casa de Anás, o sogro
do sumo-sacerdote dos judeus, Caifás. Sem revelar nada durante
seu interrogatório, Jesus foi enviado para Caifás, que tinha consigo o Sinédrio
reunido (João 18:1-24).
Muitas
testemunhas apareceram para acusar Jesus, mas seus relatos conflitavam entre si
e Jesus manteve-se em silêncio. Finalmente, o sumo-sacerdote desafiou Jesus
dizendo: “Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho
de Deus.” (Mateus 26:63). A resposta de Jesus foi: “Tu o disseste; contudo vos
declaro que vereis mais tarde o Filho do homem sentado à direita do
Todo-poderoso e vindo sobre as nuvens do céu.” (Mateus 26:64.) Por
conta disto, Caifás condenou Jesus por blasfêmia e o Sinédrio concordou em
sentenciá-lo à morte (Mateus 26:57-66). Pedro, que esperava no pátio, negou
Jesus por três vezes enquanto o interrogatório se desenrolava, exatamente como
Jesus havia previsto.
Na
manhã seguinte, uma multidão seguiu com Jesus preso até o governador romano
Pôncio Pilatos e o acusaram de subversão contra o Império Romano, de se opor
aos impostos pagos ao césar e de autodenominar "rei" (Lucas 23:1,2).
Pilatos autorizou os líderes judeus a julgarem Jesus de acordo com seus
próprios costumes e passar-lhe a sentença, mas foi lembrado pelos líderes
judeus que os romanos não lhes permitiam executar sentenças de morte (João
18:31).
Pilatos
interrogou Jesus e afirmou para a multidão que não via fundamentos para uma
pena de morte. Quando ele soube que Jesus era da Galiléia, Pilatos delegou o
caso para o tetrarca da região, Herodes Antipas, que, como Jesus, estava em Jerusalém
para a celebração da Páscoa judaica. Herodes também interrogou Jesus, mas não
conseguiu nenhuma resposta e enviou-o de volta a Pilatos, que disse para a
multidão que nem ele e nem Herodes viam motivo para condenar Jesus. Ele então
se decidiu por chicoteá-lo e soltá-lo, mas os sacerdotes incitaram a multidão a
pedir que Barrabás, que havia sido preso por assassinato durante uma revolta,
fosse solto no lugar dele. Quando Pilatos perguntou então o que deveria fazer
com Jesus, a resposta foi: «Crucifica-o!» (Marcos 15:6-14).
A esposa de Pôncio Pilatos havia sonhado com Jesus naquele mesmo dia e alertou Pilatos para que ele não se envolvesse «na questão deste justo» (Mateus 27:19) e, perplexo, o governador ordenou que ele fosse chicoteado e humilhado. Os sumo-sacerdotes informaram então Pilatos de uma nova acusação e exigiram que ele fosse condenado à morte por "alegar ser o Filho de Deus". Esta possibilidade atemorizou Pilatos, que voltou a interrogar Jesus para descobrir de onde ele havia vindo (João 19:1-9).
A esposa de Pôncio Pilatos havia sonhado com Jesus naquele mesmo dia e alertou Pilatos para que ele não se envolvesse «na questão deste justo» (Mateus 27:19) e, perplexo, o governador ordenou que ele fosse chicoteado e humilhado. Os sumo-sacerdotes informaram então Pilatos de uma nova acusação e exigiram que ele fosse condenado à morte por "alegar ser o Filho de Deus". Esta possibilidade atemorizou Pilatos, que voltou a interrogar Jesus para descobrir de onde ele havia vindo (João 19:1-9).
Voltando
à multidão novamente, Pilatos declarou que Jesus era inocente e lavou suas mãos
para mostrar que não queria ter parte alguma em sua condenação, mas mesmo assim
entregou Jesus para que fosse crucificado para evitar uma rebelião (Mateus
27:24-26). Jesus carregou sua cruz até o local de sua execução (com a ajuda de
Simão Cireneu), um lugar chamado "da Caveira" (Gólgota em hebraico e
Calvário em latim). Lá foi crucificado entre dois ladrões (João 19:17-22).
Jesus
agonizou na cruz por aproximadamente seis horas. Durante as últimas três, do
meio-dia às três da tarde, uma escuridão cobriu "toda a terra"
(Mateus 27:45, Marcos 15:13 e Lucas 23:44).
Quando
Jesus morreu, houve um terremoto, túmulos se abriram e a cortina do Templo
rasgou-se cima até embaixo. José de Arimatéia, um membro do Sinédrio e seguidor
de Jesus em segredo, foi até Pilatos e pediu o corpo de Jesus para que fosse
sepultado (Lucas 23:50-52). Outro seguidor de Jesus em segredo e também membro
do Sinédrio, Nicodemos, foi com José de Arimatéia para ajudar a retirar o corpo
da cruz (João 19:39,40). Porém, Pilatos pediu que o centurião que estava de
guarda confirmasse que Jesus estava morto (Marcos 15:44) e um soldado furou o
flanco de Jesus com uma lança, o que provocou um fluxo de sangue e água do
ferimento (João 19:34).
José
de Arimatéia então levou o corpo de Jesus, envolveu-o numa mortalha de linho e
o colocou em um túmulo novo que havia sido escavado num rochedo (Mateus
27:59-60) que ficava num jardim perto do local da crucificação. Nicodemos
trouxe mirra e aloé e ungiu o corpo de Jesus, como era o costume dos judeus
(João 19:39,40). Para selar o túmulo, uma grande rocha foi rolada em frente à
entrada (Mateus 27:60) e todos voltaram para casa para iniciar o repouso
obrigatório do sabá, que começou ao pôr do sol (Lucas 23:54-56).
Cristianismo oriental
A
Igreja Ortodoxa e as Igrejas Católicas Orientais de rito bizantino chamam este
dia de "Grande e Sagrada Sexta-feira" ou "Grande
Sexta-feira".
Como
o sacrifício de Jesus na cruz é relembrado neste dia, a Divina Liturgia (o
sacrifício do pão e do vinho) jamais é celebrada na Grande Sexta-feira, exceto
quando a data cai no mesmo dia da grande festa da Anunciação, celebrada na data
fixa de 25 de março (para as igrejas que utilizam o calendário juliano, a data
atualmente cai no dia 7 de abril do calendário gregoriano). Também neste dia, o
clero deixa de vestir o roxo ou o vermelho, cores da Grande Quaresma e passa a
usar o negro. Não se "limpa o altar" na Grande e Sagrada Quinta-feira
como no ocidente; ao invés disso, todas as cortinas e tapeçarias da igreja são
trocadas para panos negros e assim ficarão até a Divina Liturgia do Grande
Sábado.
Os
fieis revisitam os eventos do dia com leituras públicas de salmos específicos,
dos evangelhos e do canto de hinos sobre a morte de Cristo. Neste dia é
observado um jejum bastante estrito e se espera que todos os cristãos
bizantinos adultos abdiquem de toda comida e bebida durante todo o dia, desde
que não prejudiquem suas condições de saúde. Àqueles que, por idade ou
enfermidade, for necessário comer, pão e água podem ser consumidos depois do pôr
do sol.
Leituras e liturgia
A
observância da Grande e Sagrada Sexta-feira começa na noite da quinta-feira com
doze leituras dos quatro evangelhos e que recontam os eventos da Paixão de
Cristo, da Última Ceia até a crucificação e sepultamento de Jesus. Algumas
igrejas utilizam um candelabro com doze velas e as vão apagando, uma por vez,
após cada uma das leituras.
A
primeira destas leituras é João 13:31 até João 18:1, a mais longa leitura do
evangelho em toda a liturgia ortodoxa dentro do ano litúrgico. Imediatamente
antes da sexta leitura, que reconta os eventos de Jesus sendo pregado na cruz,
uma grande cruz é carregada para fora do presbitério pelo padre, acompanhado
por incenso e velas, e colocada no centro da nave (onde estão os fieis);
afixado nela está um ícone do corpo de cristo. Cânticos específicos são
entoados durante este ritual.
Durante
o serviço, todos os presentes beijam os pés de Cristo na cruz. Em seguida, um
comovente hino chamado "O Sábio Ladrão" é entoado por cantores que
ficam aos pés da cruz.
No
dia seguinte, na manhã de sexta, todos se juntam novamente para as "Horas
Reais", uma celebração expandida das Pequenas Horas (incluindo a primeira,
terceira, sexta, nona e a típica) pela adição de leituras do Antigo Testamento,
Epístolas e do Evangelho e hinos sobre a crucificação em cada uma das horas.
À
tarde, por volta das três horas, todos se juntam para celebrar a Deposição da
Cruz. A leitura é uma concatenação baseada nos quatro evangelhos. Durante o
serviço, o corpo de cristo é removido da cruz e levado para o altar. Perto do
fim do serviço, um epitaphios (um pano bordado com a imagem de Cristo preparado
para ser sepultado) é levado em procissão até uma mesa baixa na nave, símbolo
do túmulo de Cristo, geralmente decorado com muitas flores. O epitaphios
representa o corpo de Cristo já envolvo na mortalha e tem aproximadamente o
tamanho de um ícone escala real do corpo de Cristo. Alguns padres nesta hora
fazem uma homilia e todos se aproximam para a veneração.
Ao
cair da noite de sexta-feira, começa o período conhecido como matinas do Grande
e Sagrado Sábado, e realiza-se um serviço único conhecido como "Lamentação
no Túmulo" (Epitáphios Thrēnos) ou "Matinas de Jerusalém" em
volta do epitaphios no centro da nave da igreja. Sua característica principal é
canto das "lamentações" ou "glórias" (Enkōmia), que consiste em versos cantados pelo clero intercalados
aos versos do Salmo 119 (que é, de longe, o mais longo salmo da Bíblia). As Enkōmia são os mais apreciados hinos
bizantinos, por sua poesia e música, que se encaixam perfeitamente entre si e
refletem a solenidade do dia. Não se conhece o nome do autor, mas o estilo
sugere uma data por volta do século VI, provavelmente na época de São Romano, o
Melodista.
No
final da cerimônia, o epitaphios é levado em procissão para dar uma volta na
igreja e de volta para o túmulo. Algumas igrejas praticam o costume de segurar
o epitaphios na porta, pouco acima da linha da cintura, para que os fieis
passem curvados por baixo quando reentram na igreja, simbolizando sua entrada
na morte e ressurreição de Cristo. O epitaphios ficará no túmulo até o serviço
de Páscoa no domingo de manhã.
Na Igreja Católica Romana
Dia de jejum
A
Igreja Católica trata a Sexta-feira Santa como dia de jejum, o que, na Igreja
Latina, é compreendido como sendo um dia em se faz apenas uma refeição (menor
do que uma refeição normal) e duas colações (um pequeno repasto que, contados
juntos, não perfazem uma refeição completa), todas sem carne. É por conta desta
tradição que em muitos restaurantes em países católicos servem peixe neste dia.
Nos países onde não é feriado, o serviço litúrgico das três da tarde é
geralmente atrasado algumas horas.
Serviços litúrgicos
O
rito romano não prevê a celebração de missas entre a Missa da Ceia do Senhor na
noite da Quinta-feira Santa e a Vigília Pascal, exceto por autorização especial
da Santa Sé ou do bispo local. O único sacramento celebrado neste período é o
batismo para os que estão à beira da morte, a confissão e a unção dos enfermos.
Durante este período, velas e toalhas são retiradas do altar, que fica
completamente limpo. Costuma-se também esvaziar todas as fontes de água benta,
já como preparação para a benção da água durante a Vigília Pascal.
Tradicionalmente, nenhum sino é tocado na Sexta-feira Santa e no Sábado de Aleluia.
A
Celebração da Paixão do Senhor se realiza à tarde, idealmente às três da tarde,
mas, por razões pastorais (dar tempo aos fieis chegarem em países em que não há
feriado, por exemplo), é possível que seja mais tarde. As vestes utilizadas são
vermelhas ou, mais tradicionalmente, negras. Até 1970, eram sempre negras,
exceto para o ritual da comunhão, quando se usava o violeta. Antes de 1955, só
se usava o preto. Se um bispo ou abade estiver celebrando, ele deverá vestir
uma mitra simples (mitra simplex).
Liturgia
A
liturgia da Sexta-feira Santa está dividida em três partes: a Liturgia da
Palavra, a Veneração da Cruz e a Sagrada Comunhão.
A
"Liturgia da Palavra" é um ritual no qual o clero e os ministros
ajudantes param de cantar e entram num silêncio completo. Sem nenhum ruído,
prostram-se como sinal do "rebaixamento do 'homem terreno' e também o
pesar e tristeza da Igreja". Segue-se a oração da coleta e a leitura de
Isaías 52:13-Isaías 53:12, Hebreus 4:14-16, Hebreus 5:7-9 e o relato da Paixão
no Evangelho de João, tradicionalmente recitado por três diáconos ou pelo
padre, um ou dois leitores e a congregação, que lê a parte da
"multidão". Esta parte do ritual termina com as orationes sollemnes, uma série de oração pela Igreja, o papa, o
clero e os leigos da Igreja, os que estão se preparando para o batismo, a
unidade dos cristãos, os judeus, os que não acreditam em Cristo, os que não
acreditam em Deus, os que prestam serviço público e os que precisam de ajuda
imediata. Depois de cada uma destas intenções, o diácono conclama os fieis a se
ajoelharem por um breve período de oração individual; o padre celebrante então
encerra com uma oração conjunta.
A "Veneração da Cruz" apresenta um crucifixo, não necessariamente o que está normalmente no altar ou perto dele em situações normais, que é solenemente desembrulhado e mostrado para a congregação e venerado por ela, individualmente se possível, geralmente através de um beijo, enquanto se cantam hinos, a Improperia ("censuras") e o Trisagion.
A "Sagrada Comunhão" é celebrada com base no rito do final da missa, começando com o Pai Nosso, mas omitindo a "Partilha do pão" e seu cântico, o "Agnus Dei". A Eucaristia, consagrada na Missa da Ceia do Senhor da Quinta-feira Santa, é distribuída neste momento. Antes da reforma do papa Pio XII, apenas o sacerdote recebia a comunhão, um rito chamado de "Missa do Pré-santificado", que incluía as orações normais do ofertório, inclusive o vinho no cálice. O padre e a congregação se despedem em silêncio e a toalha do altar é retirada, deixando o altar limpo, exceto pelo crucifixo e duas ou quatro velas.
Estações da cruz
Além
das prescrições tradicionais do serviço litúrgico, as estações da cruz também
são visitadas para orações, dentro ou fora da igreja, e um serviço específico é
às vezes realizado entre meio-dia e três da tarde, conhecido como Três Horas de
Agonia. Em países como Malta, Itália, Filipinas, Porto Rico e Espanha,
procissões com estátuas representando variadas cenas da Paixão ocorrem neste
período.
Em
Roma, desde o papado de São João Paulo II, o ponto alto à frente do Templo de
Vênus e Roma, em posição privilegiada à frente da entrada principal do Coliseu,
tem sido utilizado como plataforma de discursos para a multidão. O papa,
pessoalmente ou através de representantes, lidera os fieis numa jornada de
meditações pelas estações da cruz acompanhando uma cruz que é carregada até o
Coliseu.
Comunhão
Anglicana
O
Livro de Oração Comum, de 1662, não especifica um ritual específico a ser
observado na Sexta-feira Santa, mas os costumes locais geralmente incluem
diversos serviços, incluindo as "Sete Frases de Jesus na Cruz" e um
serviço de três horas. Mais recentemente, as edições revisadas do Livro de
Oração Comum e da Liturgia Comum reintroduziram diversas observâncias anteriores
à Reforma, que correspondem aos rituais da Igreja Católica Romana.
Outras
tradições protestantes
Muitas
comunidades protestantes celebram serviços litúrgicos específicos na
Sexta-feira Santa também. Morávios realizam uma festa específica ("Festa
do Amor") na sexta e comungam na quinta. Os metodistas comemoram a
Sexta-feira Santa com um serviço de adoração, geralmente baseado nas sete
frases de Jesus na cruz. Não é raro também encontrar celebrações
multi-denominacionais em algumas comunidades neste dia.
Alguns
batistas dissidentes, pentecostais e igrejas não-denominacionais são contrários
à observância da Sexta-Feira Santa, considerando o feriado uma tradição papista
e, ao invés disso, observam a crucificação na quarta-feira, de acordo com o que
eles dizem ser a data do sacrifício judaico do cordeiro pascal (que os cristãos
acreditam ser uma referência no Antigo Testamento à Jesus Cristo). A
crucificação na Quarta-feira Santa permite ainda que se acomode à tradição de
que Jesus teria passado "três dias e três noites" (Mateus 12:40)
inteiros no túmulo, enquanto a crucificação na Sexta-Feira Santa concorda
melhor com a tradição da ressurreição de Jesus "no terceiro dia" (1
Coríntios 15:4, Mateus 20:19, Lucas 24:46).
Costumes
Em
muitos países com forte tradição cristã, como Austrália, Brasil, Canadá, as
ilhas do Caribe, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, Finlândia, Portugal,
Alemanha, Malta, México, Nova Zelândia, Peru, Filipinas, Cingapura, Espanha,
Suécia, Reino Unido e Venezuela, a Sexta-feira Santa é um feriado nacional. Nos
Estados Unidos, em doze estados é feriado.
Procissão do Senhor Morto
Em
muitas cidades históricas ou interioranas do Brasil e Portugal, como Paraty
(RJ), Ouro Preto (MG), São João del Rei (MG), Oliveira (MG), Pirenópolis (GO),
Jaraguá (GO), Rio Tinto (Concelho de Gondomar em Portugal) e São Mateus, a
"Celebração da Paixão e Morte do Senhor" é procedida da Procissão do
Enterro, também conhecida como "Procissão do Senhor Morto", em que
são cantados motetos em latim.
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