Passe e animais

A doutrina espírita nos ensina que os animais são como nossos irmãos mais novos que precisam de amor e carinho. Muitas pessoas quando seus bichinhos adoecem buscam tratamentos alternativos, como por exemplo, o passe.

O dicionário da língua portuguesa define a palavra “passe”, dentre tantos significados como:

“Ato de passar as mãos repetidas vezes por diante ou por cima da pessoa que pretende se magnetizar ou curar pela força mediúnica”.

Para os seguidores do Espiritismo, o passe ou a fluidoterapia é uma das maneiras de encontrar o equilíbrio energético da alma. E ainda, ele é realizado através da utilização das mãos e é a transfusão de energias vitais ou espirituais.

O passe em animais é correto?

De acordo com estudos de Allan Kardec, toda energia positiva irá ajudar de alguma positiva. Com isso, se realizarmos um passe energético em algum animal estaremos depositando boas energias sobre ele.


Entretanto, devemos lembrar que o exagero não é bem vindo. Temos que cuidar dos animais, porém, não podemos ficar dependentes deles, já que assim como nós, eles também são seres em evolução.

Cada um tem um caminho a percorrer, por isso, não podemos ser dependentes do outro.  E ainda, aceitar o desencarne é difícil mas não impossível.

Aceitar o desencarne é realmente muito difícil mas não impossível. Porque hoje em dia, temos consciência de que a vida continua.

Confira alguns ensinamentos de José Herculano Pires a respeito dos animais

“A assistência mediúnica aos animais é possível e grandemente proveitosa. O animal doente pode ser socorrido por passes e preces e até mesmo com os recursos da água fluidificada…..Mas na Mediunidade Veterinária a situação se modifica. O reino animal é protegido e orientado por espíritos humanos que foram zoófilos na Terra, segundo numerosas informações mediúnicas.

O médium veterinário, como o médium humano, não transmite os seus fluidos no passe por sua própria conta, mas servindo de meio de transmissão aos espíritos protetores. A situação mediúnica é assim muito diferente da situação magnética ou hipnótica. Ao socorrer o animal doente, o médium dirige a sua prece aos planos superiores, suplicando a assistência dos espíritos protetores do reino animal e pondo-se à disposição destes.

Aplica o passe com o pensamento voltado para Deus ou para Jesus, o Criador e o responsável pela vida animal na Terra. Flui a água da mesma maneira, confiante na assistência divina. Não se trata de uma teoria ou técnica inventada por nós, mas naturalmente nascida do amor dos zoófilos e já contando com numerosas experiências no meio espírita.”

“Tivemos experiência com uma cachorrinha pequinês desenganada pelo veterinário. Com os passes recebidos durante a noite, amanheceu restabelecida. O veterinário assustou-se com o seu estranho poder de recuperação.

Um veterinário amigo e espírita contou-nos os seus sucessos no socorro mediúnico aos animais, ressaltando o caso de parto de uma vaca de raça, em que ele já se considerava fracassado. Recorreu à sua possível mediunidade veterinária e as dificuldades desapareceram. Tudo é possível no plano do bem, da prática do amor”. 

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