Quando a aflição te bata à porta, é natural te preocupes, no entanto, pensa igualmente naqueles que te rodeiam.
Todos eles te aguardam a coragem para que se lhes garanta
a resistência.
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Ninguém te pede a indiferença da estátua.
Roga-te a serenidade daquele que se dispõe a ser útil.
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Quando a provação se te apresente nas características do
inevitável, é que determinadas manifestações da lei de causa e feito estão em
andamento, reclamando-nos adaptação à realidade que, por vezes, somente muito
depois, reconheceremos como sendo aquilo de melhor que a vida nos podia
oferecer.
*
Algum ente amado terá perdido a existência no Plano
Físico, impondo-te espessa carga de saudades e lágrimas... Entretanto, é
possível que, no futuro, venhas a considerar semelhante ocorrência à feição do
resultado de uma portaria celeste, liberando a criatura que partiu de pesados
sofrimentos que talvez lhe atingissem a paralisação dos movimentos ou o desequilíbrio
das faculdades cerebrais.
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Em vários episódios da experiência humana, certa pessoa
querida ter-nos-á trocado a presença pela companhia de outra pessoa,
esquecendo-nos, em muitas ocasiões, o carinho e o devotamento... É provável, no
entanto, que, depois de algum tempo venhamos a saber que o acontecido terá sido
a resultante de inspirações do Mais Alto, porquanto, aprenderemos que se essa
ou aquela pessoa houvesse permanecido compulsoriamente, ao nosso lado, talvez
tivesse caído nas calamidades do homicídio ou do suicídio, já que não nos é
dado conhecer o íntimo daqueles que nos compartilham a vida.
*
Em qualquer crise da existência, conserva a calma
construtiva, de vez que os nossos estados mentais são contagiosos e,
asserenando os outros, estaremos especialmente agindo em auxílio a nós.
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Ainda que os amigos de outro tempo não te reconheçam em
teus dias de inquietação, Deus te vê, provendo-te de recursos, segundo as tuas
necessidades.
Fonte:
Paciência; Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Emmanuel.
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