MUNDO
ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO VII – DA VOLTA À VIDA CORPORAL
União da alma e do corpo. Aborto
355. Há, de fato, como o
indica a Ciência, crianças que já no seio materno não são vitais? Com que fim
ocorre isso?
“Frequentemente
isso se dá e Deus o permite como prova, quer para os pais do nascituro, quer
para o Espírito designado a tomar lugar entre os vivos.”
Criança não vital
Esse fenômeno das crianças
não vitais pode ocorrer com frequência; de qualquer modo, existe um Espírito
que fornece elementos para a formação do corpo em gestação. Nada se perde no
universo de Deus; são experiências necessárias à evolução dos Espíritos envolvidos.
Tudo é aproveitado como lições, para que no futuro se aproveite o melhor que se
possa processar, para a beleza da própria vida.
O pensamento é uma forca ainda desconhecida na Terra, a não ser por alguns estudiosos, e que experimentam todos os dias essa força soberana de Deus. Com relação à criança não vital, seu corpo obedece mais ao pensamento da mãe, cujo amor se transforma em ordens de comando na gestação do filho.
Podemos encontrar muitas
pessoas que, pelo olhar, simplesmente, dão vida a algumas criaturas em
decadência, e outras que, também pelo olhar, matam plantas e adoecem pessoas.
Pelos canais sublimados da visão flui o magnetismo puro ou exonerado da alma.
Esses fluidos são emanações dos sentimentos em elevação com o Cristo, ou em
decadência junto às trevas.
A Doutrina dos Espíritos,
codificada por Allan Kardec, um dos mais lúcidos discípulos de Jesus, que velo
à Terra na sublime missão de reviver o Cristianismo, mostra aos homens um
celeiro de conhecimentos para que esse homem conheça a verdade, facultando
todos os entendimentos, de modo a alegrar e a exultar na vida, pela vida.
É muito difícil o que vamos
citar, mas acontece: há crianças que não são vitais que, além de constituírem
prova para os pais, como em seguida para o próprio Espírito que por ali se
encontra, são fetos limpeza da vida intrauterina da mãe, que funcionam como
investimento do mundo espiritual, representando renúncia do que deveria nascer
em favor de uma mãe, nome sagrado dentre todos os demais na Terra.
O espírita deve e é sua
obrigação estudar o corpo humano em todas as suas feições de ciência da Terra e
do céu, porque, como conhecer os corpos espirituais, sem primeiro entender o
corpo físico? É na sequencia desses estudos que nasce o respeito às leis de
Deus que se fazem presentes pela mãe natureza. Mesmo o corpo não vital merece o
nosso maior respeito, pois ele tem uma destinação proveitosa.
Deus vibra em tudo, e Jesus
participa nos campos que lhe foram entregues a olhar com amor e dedicação.
Nada há no mundo, ou nos
mundos, que se mova sem a presença do Espírito. Deus tem Seus agentes de luz
que registram todos os aspectos do crescimento da vida. No fundo, se queremos
aprofundar nos acontecimentos, nada existe sem vitalidade, porque toda forma é
a vontade de Deus operando para nos ensinar a viver melhor.
O mundo está passando por
determinadas provações. Quando falamos do mundo, salientamos com mais interesse
a humanidade. É nesses transes que se dá nascimento à luz. Há muitos povos
dormindo, que serão despertados com certa violência, criada por eles mesmos. Há
muitas nações que, em verdade, são corpos não vitais, pelo menos por enquanto,
no útero da vida, mas lhes será dada vitalidade pelo amor de Deus e pela
caridade do Cristo.
Fonte:
O livro dos Espíritos. Allan
Kardec. Tradução de Guillon Ribeiro. FEB, DF.
Filosofia espírita. Psicografada por João Nunes Maia/Miramez. Fonte viva, Belo Horizonte. 10 volumes.
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