123. A Revue transcreve outros fenômenos ocorridos em Bergzabern e diz que, preocupado com os fatos, o governo do Palatinato propôs a Sanger internar sua filha numa casa de saúde em Frankenthal. Ocorre que a presença de Filipina deu lugar ali aos mesmos prodígios de Bergzabern. (P. 194)
124. Célima, que foi tambor em Beresina,
comunica-se através de pancadas e transmite diversas informações curiosas. (PP.
195 e 196)
125. O Espírito compreende que não poderá
purificar-se bastante enquanto não tomar um outro corpo. (P. 199)
126. Kardec lembra que os Espíritos são
reconhecidos pela linguagem. A dos Espíritos superiores é sempre digna e em
harmonia com a sublimidade dos pensamentos: jamais uma trivialidade lhes macula
a pureza. (P. 201)
127. Padre Ambrósio confirma ter sido
mistificado, mas esclarece que nem sempre pode impedir que homens e Espíritos
se divirtam. (P. 202)
128. Sobre o fato, diz Kardec: Por diversas
vezes nos foi dito que a impostura de certos Espíritos é uma prova para a nossa
capacidade de julgar. É uma espécie de tentação permitida por Deus, a fim de
que o homem se habitue a distinguir o verdadeiro do falso. (P. 203)
129. Distinto calígrafo, chamado Sr. Bertrand, revela como é penosa a situação dos que na Terra se prendem muito à matéria. (P. 206)
130. Jobard, diretor do Museu Real da
Indústria, de Bruxelas, diz a Kardec que existe perfeita coincidência entre as
respostas dadas pelos Espíritos a ambos: a Kardec em Paris, a ele em Bruxelas.
(P. 206)
131. A ideia de que a vida é uma afinação das
almas, uma prova e uma expiação, é grande e consoladora, assevera Jobard. (P.
207)
132. Marius M., de Bordéus, afirma que a
descrição de Júpiter publicada na Revue é idêntica à que ele mesmo obteve
dezoito meses atrás. (P. 212)
133. Kardec comenta a carta de Marius M. e
diz que o Espiritismo é um laço fraternal que deve conduzir à prática da
verdadeira caridade cristã todos quantos o compreendem na sua essência. (P.
213)
134. Embora o Espiritismo esteja na Natureza
e tenha sido conhecido e praticado desde a mais alta antiguidade, Kardec diz
que em nenhuma outra época foi tão universalmente espalhado quanto em nossos
dias. (P. 216)
135. A escala espírita, traçada pelos
próprios Espíritos e conforme à observação dos fatos, dá-nos a chave de todas
as anomalias aparentes da linguagem dos Espíritos. (P. 219)
136. Quando tivermos aprendido a conhecê-los,
julgá-los-emos por sua linguagem e por seus princípios, e suas contradições
nada mais terão que nos deva surpreender. (P. 222)
137. Os Espíritos sérios, quando julgam
conveniente, evitam chocar muito bruscamente as ideias arraigadas e exprimem-se
de acordo com a época, o lugar e as pessoas. (P. 224)
138. A irritação, a violência, o azedume e a
dureza de linguagem jamais são um sinal de verdadeira superioridade. (P. 224)
139. Os Espíritos sérios não se contradizem
nunca: sua linguagem é sempre a mesma com as mesmas pessoas. (P. 225)
140. As causas das contradições da linguagem dos Espíritos podem ser assim resumidas:
1) ignorância dos Espíritos;
2) embuste produzido por Espíritos inferiores;
3) falhas pessoais do médium;
4) insistência por obter uma resposta que o Espírito recusa dar;
5) a própria vontade do Espírito, que fala conforme o momento, o lugar e as pessoas;
6) insuficiência da linguagem humana para exprimir as coisas do mundo incorpóreo;
7) interpretação particular dada a uma palavra ou explicação. (P. 225)
141. S. Vicente de Paulo diz que toda a
felicidade eterna está contida nesta máxima: "Amai-vos uns aos
outros". A alma não pode elevar-se às regiões espirituais senão pela
dedicação ao próximo. (P. 226)
142. Gostaria que a leitura do Evangelho
fosse feita com mais interesse pessoal, diz S. Vicente de Paulo. "Vossos
males provêm do abandono voluntário em que deixais esse resumo das leis
divinas." (P. 226)
143. O mesmo Espírito afirma que a caridade é
a virtude fundamental, a que deve sustentar todo o edifício das virtudes
terrenas. (P. 227)
144. A caridade, diz ele, é a âncora eterna
de salvação em todos os globos: é a mais pura emanação do próprio Criador; é a
sua própria virtude, dada às criaturas. (P. 228)
145. A Revue relata a história do Espírito
batedor de Dibbelsdorf, cujos fatos ocorreram a partir de dezembro de 1761 e
foram publicados em 1811 pelo pregador Capelle. (P. 229)
146. Semelhantes aos fenômenos de Hydesville,
os raps começaram no quarto ocupado por Antônio Kettelhut. (P. 229)
147. Victorien Sardou escreve sobre as
habitações em Júpiter e defende-se das críticas recebidas por causa do assunto.
(P. 234)
148. Segundo Sardou, as moradas em Júpiter
são flutuantes. (P. 239)
149. Com o Espiritismo, diz Kardec, todas as
filosofias materialistas ou panteístas caem por si mesmas; não é mais possível
a dúvida referente a Deus, à existência da alma, à sua individualidade e
imortalidade. (P. 246)
150. Com oito meses de existência, a Revue
possuía assinantes em todos os pontos do globo, a saber: Inglaterra, Escócia,
Holanda, Bélgica, Prússia, Rússia, Itália, Suíça, Espanha, China, México,
Canadá, Estados Unidos etc. (P. 246)
151. A propagação do Espiritismo na Europa se
fez sem apoio da imprensa, que até o desprezou e, quando dele falou, foi para
levá-lo ao ridículo e remeter seus adeptos ao manicômio. (P. 247)
152. Apenas o Sr. Home mereceu da imprensa a
honra de algumas referências mais ou menos sérias. (P. 247)
153. A Revue diz que nos Estados Unidos havia
então 18 jornais espíritas, dos quais dez hebdomadários e alguns de grande
formato. (P. 248)
Questões
propostas
A.
Como reconhecer a elevação espiritual dos Espíritos?
Por sua linguagem. A dos Espíritos superiores
é sempre digna e em harmonia com a sublimidade dos pensamentos; jamais uma
trivialidade lhes macula a pureza. (Revue Spirite de 1858, p. 201.)
B.
As mistificações têm algum objetivo?
Padre Ambrósio, que admitia ter sido enganado
pelos Espíritos, esclarece que nem sempre se pode impedir que homens e
Espíritos se divirtam. Comentando o fato, Kardec observa que por diversas vezes
lhe foi dito que a impostura de certos Espíritos é uma prova para a nossa capacidade
de julgar; é uma espécie de tentação permitida por Deus, a fim de que o homem
se habitue a distinguir o verdadeiro do falso. (Revue Spirite de 1858, pp. 202
e 203.)
C.
Quais são as causas das contradições na linguagem dos Espíritos?
Primeiramente, diz Kardec que os Espíritos
sérios não se contradizem nunca; sua linguagem é sempre a mesma com as mesmas
pessoas. As causas das contradições que às vezes encontramos na linguagem dos
Espíritos podem ser assim resumidas:
1) ignorância dos Espíritos;
2) embuste produzido por Espíritos
inferiores;
3) falhas pessoais do médium;
4) insistência por obter uma resposta que o
Espírito recusa dar;
5) a própria vontade do Espírito, que fala
conforme o momento, o lugar e as pessoas;
6) insuficiência da linguagem humana para
exprimir as coisas do mundo incorpóreo;
7) interpretação particular dada a uma
palavra ou explicação. (Revue Spirite de 1858, p. 225.)
D.
Como o Espírito de S. Vicente de Paulo define a caridade?
S. Vicente de Paulo diz que a caridade é a
virtude fundamental que deve sustentar todo o edifício das virtudes terrenas.
Ela é a âncora eterna de salvação em todos os globos; é a mais pura emanação do
próprio Criador; é a sua própria virtude, dada às criaturas. A felicidade
eterna, segundo ele, está contida nesta máxima: "Amai-vos uns aos
outros". A alma não pode elevar-se às regiões espirituais senão pela
dedicação ao próximo. (Revue Spirite de 1858, pp. 226 a 228.)
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