“E aconteceu que, estando Jesus sentado à mesa numa casa, eis que, vindo muitos publicanos e pecadores, se sentaram a comer com ele e com os seus discípulos. E vendo isto, os fariseus diziam aos seus discípulos: Por que come o vosso Mestre com os publicanos e pecadores?” (Mateus 9:10 e 11.)
Vaidosos e preconceituosos, os fariseus não
toleravam a companhia de pessoas humildes e pecadoras.
Ao avistarem Jesus entre pobres, comentaram
com seus discípulos em tom de reprovação que o Mestre se deixava rodear de
gente de má procedência.
Jesus, que jamais perdia uma oportunidade
para ministrar um ensinamento adequado ao momento, respondeu-lhes: “Os sãos não
têm necessidade de médicos, mas sim os doentes”.
E, realmente, como autêntico médico, Jesus curava os doentes do corpo e os da alma, consolava aflitos, orava ao Pai rogando as bênçãos espirituais para os sofredores de todos os matizes.
Tanto quanto no passado, os fariseus modernos
apegam-se ao poder temporal, apreciam pompas e honrarias, disputam posição de
relevo social e, sobretudo, criticam, difamam o Espiritismo pela simplicidade
de seus cultos e por estar, sempre, ao lado dos humildes, dos necessitados e
dos sofredores.
Revista O Consolador, ano 10 - n° 505
Por Felinto Elízio D. Campelo.
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