Em seu magistral “O Livro dos Médiuns”, Allan
Kardec trata do assunto em dois capítulos.
Médium Chico Xavier
No cap. 14, ensina o Codificador do
Espiritismo: “Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos
Espíritos é, por esse fato, médium”. No capítulo 32, Kardec assim define:
“Médium, do latim medium, meio, intermediário – é a pessoa que pode servir de
intermediário entre os Espíritos e os homens”.
A faculdade mediúnica é, portanto, inerente à
criatura humana. Não constitui um privilégio exclusivo desse ou daquele
indivíduo. Por isso mesmo, raros são os que dela não possuam alguns rudimentos.
Podemos, pois, dizer que todos são mais ou menos médiuns, embora, usualmente,
qualifiquemos como médiuns aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem
caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que
então depende de uma organização mais ou menos sensitiva.
Importante também dizer que essa faculdade não se revela da mesma maneira em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos dessa ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades quantas são as espécies de manifestações. No caso das crianças, por exemplo, até os 7 anos têm elas facilidade enorme para a vidência, faculdade que como que se apaga com o passar dos anos.
Fonte:
Revista O Consolador, 8/8/2007
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