Entre a Terra e o céu – parte 4

Capítulo 31 – Nova luta

A reconciliação com os adversários, o mais depressa possível, é a tônica pedagógica cristã deste capítulo. O rancor adoece o coração e deixa o Espírito herdeiro de problemas presentes e futuros. A oração é remédio infalível quando o caso é de inimigos insuportáveis…

Capítulo 32 – Recapitulação

O Plano Espiritual sempre encaminha fatos e pessoas de forma a que as adversidades sejam transformadas em harmonia. Aproveitar tais oportunidades será sempre construir os alicerces da paz íntima.

Capítulo 33 – Aprendizados

Vidas curtas na matéria podem representar refazimento perispiritual, para eliminação de matrizes negativas do passado, impressas no perispírito, por descaminhos morais. Moléstias longas e complicadas guardam função específica. Reflexões sobre casamentos imprudentes… Considerações sobre os anjos de guarda.

Capítulo 34 – Em tarefa de socorro

Vemos neste capítulo como o bem produz efeito salutar, gerando merecimento: socorro, nas horas difíceis de quem praticou a caridade e assim granjeia inúmeros amigos espirituais.

Capítulo 35 – Reerguimento moral

A bênção da amizade pura expõe o valor de “um ombro amigo” e de como um afeto sincero, que aconselha sem julgar, pode amparar aquele que está em angústias, ferido de remorso.

Capítulo 36 – Corações renovados

O capítulo sinaliza e confirma que quando há divergências pessoais e um dos envolvidos se veste de humildade e oferta entendimento e perdão, na forma de caridade, desata-se o nó e na alma brilha o céu da paz, sob o sol do Amor, sem as nuvens da mágoa ou do ressentimento. E assim, os corações se renovam…

Capítulo 37 – Reajuste

Duas mães amparam o mesmo filho! A mãe encarnada, desajustada por complexo de culpa é levada (em desdobramento pelo sono) à Instituição Espiritual (“Lar da Bênção”), onde seu filhinho, após desencarnar, foi instalado, sob amparo de sua outra mãe (esta, desencarnada), de vida passada. Esse Espírito (o do filhinho desencarnado) teve a vida ceifada na infância, por duas vezes, a seu próprio benefício (refazimento perispiritual).

Capítulo 38 – Casamento feliz

Comentários edificantes sobre o amor. O matrimônio, quando de alma com alma, forja alicerces da comunhão fraterna e do respeito mútuo. Há alerta enérgico sobre as afeições impulsivas e as paixões fugazes, que no casamento, se logo passam, deixam algemas no cárcere social…

Capítulo 39 – Ponderações

Na vida, há tempo para plantação e tempo para colheita. Na colheita de hoje, estaremos procedendo à reconstrução dos descaminhos nas vidas passadas. Aí, ressurge paralelamente o tempo de nova e alvissareira plantação. A maternidade proporciona, no santuário doméstico, a recomposição das afeições transviadas. Famílias difíceis representam sempre linhas de luta benéfica, a serviço da nossa evolução. Servir: privilégio que não devemos esquecer.

Capítulo 40 – Em prece

Ao final desta inesquecível e suave obra encontramos uma encantadora e dulcíssima prece que — perdoem-nos a adjetivação — denominaríamos de “Prece de Casamento”. A saudade que emana do amor purificado leva a paz ao coração de quem assim ama, através o som amigo do vento, o perfume das flores e o brilho das estrelas, com o aceno da luz eterna.

Personagens citados

ANDRÉ LUIZ – é o autor espiritual. Permaneceu no Umbral por oito anos.

Obs.: Citaremos a seguir os nomes dos personagens do livro, colocando entre parênteses: (d) = desencarnado; (e) = encarnado.

CLARÊNCIO (d) – É um dos 12 (doze) Ministros de Nosso Lar.

HILÁRIO (d) – Colega de A.Luiz em Nosso Lar (quando encarnado, foi médico também)

EULÁLIA (d) – Cooperadora em Nosso Lar.

EVELINA (e) – Há 15 anos reencarnou. Vendo o lar em desarmonia orou à mãe (desencarnada). A prece de Evelina foi “refratada”.Zulmira, a madrasta, sofre remorso de crime que por ciúme deixou de evitar — a morte de Júlio, seu enteado, por afogamento, no mar. Júlio era irmão de Evelina.

ODILA (d) – Foi mãe de Evelina. Ciumenta. Persegue Zulmira, que se casou com seu ex-marido e praticamente provocou a morte de Júlio.

ZULMIRA (e) – Madrasta de Evelina. Tem profundo abatimento pela morte de Júlio, da qual se considera culpada indireta. Sofre assédio espiritual de Odila.

AMARO (e) – Pai de Evelina. Casou-se em segundas núpcias com Zulmira. Júlio era seu filho.

JÚLIO (d) – Filho de Amaro e Odila. Desencarnou aos 8 anos, afogado no mar, por omissão de socorro por parte de Zulmira.

CLARA (d) – Espírito evoluído. É a “Irmã Clara” do Capítulo 22.

ANTONINA (e) – Valorosa mãe de 3 filhos. Marido abandonou-a.

MARCOS (d) – Filho de Antonina, morreu aos 8 anos de idade, de pneumonia.

LISBELA (e) – Filha de Antonina. É criança, ainda.

HENRIQUE (e) – Filho de Antonina. É adolescente.

HAROLDO (e) – Filho de Antonina. É adolescente.

LEONARDO PIRES (d) – Necessitando de ajuda espiritual, estacionou no lar de Antonina, sua neta. É dementado. Desencarnou na Guerra do Paraguai (1860-1865), de cujas lembranças cita vários personagens: Lola Ibarruri (atual Antonina) / General Polidoro / Esteves (atual Mário Silva) / Príncipe Gastão de Orleães / Marechal Guilherme Xavier de Souza. Leonardo envenenou Esteves.

BLANDINA (d) – Espírito protetor, em serviço no Lar da Bênção, que atende cerca de 2.000 Espíritos desencarnados ainda criança. Blandina cuida de 12 deles.

Obs: Pelo livro “Meimei – Vida e Mensagem”, 1994, Edit.O Clarim, de três autores encarnados e com algumas mensagens psicografadas por Francisco Cândido Xavier, ficamos sabendo que Blandina é o Espírito Meimei, citado em várias psicografias de Francisco Cândido Xavier e que quando encarnada (22.10.1922-01.10.1946) se chamava Irmã de Castro, recebendo o nome “Meimei” pelo seu marido.(Meimei = expressão chinesa que significa “amor puro”).

MARIANA (d) – Avó de Blandina.

AUGUSTO e CORNÉLIO (d) – Espíritos benfeitores que amparam o Lar da Bênção.

MÁRIO SILVA (e) – Enfermeiro. É o personagem Esteves, das reminiscências de Leonardo Pires, sobre a Guerra do Paraguai. Ambos disputavam a mesma mulher (Lola Ibarruri, atual Antonina). (Esteves foi envenenado por Júlio).

MINERVINA (e) – Mãe de Mário Silva. Mãe prestimosa de seis filhos.

Frei FIDÉLIS (Capuchinho) – Personagem do tempo da Guerra do Paraguai, citado por Mário Pires, em desdobramento pelo sono.

LINA FLORES – Então esposa de Esteves (atual Mário Silva) no tempo da Guerra do Paraguai. Atualmente é Zulmira. Ao tempo da Guerra do Paraguai cometeu adultério (uniu-se a Julio).

ARMANDO (atual Amaro) e JÚLIO – Personagens citado por Esteves, ao tempo da Guerra do Paraguai. Ambos se envolveram com Lina (então esposa de Esteves/Mário Silva).

Madre PAULA (d) – Protetora espiritual a serviço de caridade em hospital de doentes encarnados.

LUCAS (e) – Irmão de Antonina. Namora Evelina, com a qual há programação espiritual de se casar.

 

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