Psicofonia consciente
André Luiz nos fala do médium
consciente, ou seja, do médium que tem plena consciência do que está ocorrendo
na mesa mediúnica. O médium recebe os pensamentos e as imagens do espírito
comunicante e os exprime conforme a sua capacidade intelectual. Portanto, o
médium é um intérprete da ideia sugerida pelo espírito.
"Observei que leves fios
brilhantes ligavam a fronte de Eugênia, desligada do veículo físico, ao cérebro
da entidade comunicante. "
A exteriorização do perispírito
do médium consciente é de apenas alguns centímetros. Não há contato
perispiritual, o espírito comunicante transmite telepaticamente as ideias que
deseja enunciar.
"Pela corrente nervosa,
conhecer-lhe-á as palavras na formação, apreciando-as previamente, de vez que
os impulsos mentais dele lhe percutem sobre o pensamento como verdadeiras
marteladas. Pode, assim, frustrar-lhe qualquer abuso, fiscalizando-lhe os
propósitos e expressões, porque se trata de uma entidade que lhe é inferior,
pela perturbação e pelo sofrimento em que se encontra, e a cujo nível não deve
arremessar-se, se quiser ser-lhe útil."
É o tipo de mediunidade mais
comum: cerca de 70% dos médiuns psicofônicos são conscientes. O grande problema
com este tipo de mediunidade é a dúvida: como saber que há realmente
comunicação? não estará o médium apenas externando os próprios pensamentos?
Como médium consciente, muitas
vezes eu me pego tendo dúvidas. Entretanto, sigo em frente. É confiar na
Espiritualidade e fazer a nossa parte. Com o tempo, virá a experiência e o
discernimento. A dúvida não pode fazer parte do trabalho.
"- Então, emitiria da própria mente positiva recusa,
expulsando o comunicante e anulando preciosa oportunidade de serviço. A dúvida,
nesse caso, seria congelante faixa de forças negativas..."
Fonte: Diário de uma médium iniciante
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