André Luiz narra a visita que fez
com Áulus e Hilário a uma reunião mediúnica em um centro não espírita. As
pessoas presentes faziam pedidos para que os Espíritos solucionassem problemas
do cotidiano como emprego, falta de dinheiro, brigas domésticas, etc.
"Dois médiuns davam passividade a companheiros
do nosso plano, os quais, segundo minhas primeiras impressões, jaziam
convertidos em criados autênticos do grupo, assalariados talvez para serviços
menos edificantes. Entidades diversas, nas mesmas condições, enxameavam em
torno deles, subservientes ou metediças."
O texto nos fala de médiuns poucos esclarecidos que
usam a faculdade que têm para comercializar entre os dois planos da vida.
Entretanto, apesar do ambiente pouco propício ao trabalho do bem, se fazia
presente um Espírito benfeitor a espera da oportunidade para ajudar os irmãos
em erro. Afinal, nós somos sempre ajudados, nunca estamos sozinhos.
"Cada serviço nobre recebe o salário que lhe diz respeito e cada aventura menos digna tem o preço que lhe corresponde."
Fonte: Diário de uma médium iniciante
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