Nos domínios da mediunidade - cap. 3

Equipagem mediúnica

Áulus tece comentários para André Luiz e para Hilário sobre as características dos médiuns que participam da reunião que eles vão acompanhar. Para cada médium, o assistente explica o tipo de trabalho que ele pode desenvolver na mesa, qual o seu potencial e quais as suas necessidades.

"- Não podemos realizar qualquer estudo de faculdades medianímicas, sem o estudo da personalidade. Considero, assim, de extrema importância à apreciação dos centros cerebrais, que representam bases de operação do pensamento e da vontade, que influem de modo compreensível em todos os fenômenos mediúnicos, desde a intuição pura à materialização objetiva. Esses recursos, que merecem a defesa e o auxílio das entidades sábias e benevolentes, em suas tarefas de amor e sacrifício junto dos homens, quando os medianeiros se sustentam no ideal superior da bondade e do serviço ao próximo, em muitas ocasiões podem ser ocupados por entidades inferiores ou animalizadas, em lastimáveis processos de obsessão."

Quem trabalha na mesa mediúnica precisa ter ciência que somos ajudados o tempo todo. Mas é preciso fazer a nossa parte. Não é o caso de apenas "aparecer" pontualmente na reunião. É preciso se "envolver" com a tarefa mediúnica. Isto significa que a evolução moral deve ser colocada como um objetivo sério a ser perseguido no dia a dia durante as nossas atividades fora da Casa Espírita.

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar suas más inclinações". (Allan Kardec, O Evangelho Segundo.o Espiritismo,  cap. 17, 4).

 

Fonte: Diário de uma médium iniciante

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