Psicofonia sonambúlica
André Luiz discute a psicofonia
sonambúlica ou inconsciente onde o espírito do médium se afasta e o espírito
comunicante se utiliza mais livremente do instrumento mediúnico. Naturalmente
que o médium responsável (educado mediunicamente) mantém o controle quando o
espírito a se comunicar não é confiável.
"Celina é sonâmbula perfeita. A psicofonia, em seu caso, se processa sem necessidade de ligação da corrente nervosa do cérebro mediúnico à mente do hóspede que o ocupa. A espontaneidade dela é tamanha na cessão de seus recursos às entidades necessitadas de socorro e carinho, que não tem qualquer dificuldade para desligar-se de maneira automática do campo sensório, perdendo provisoriamente o contato com os centros motores da vida cerebral. Sua posição medianímica é de extrema passividade. Por isso mesmo, revela-se o comunicante mais seguro de si, na exteriorização da própria personalidade. Isso, porém, não indica que a nossa irmã deva estar ausente ou irresponsável."
Este tipo de mediunidade tende
a desaparecer. A tendência é que as comunicações entre as duas esferas da vida
sejam feitas de modo consciente. Afinal, a mediunidade é uma característica
nossa que ainda se encontra em estado latente.
"O sonambulismo puro, quando em mãos desavisadas, pode produzir belos fenômenos, mas é menos útil na construção espiritual do bem. A psicofonia inconsciente, naqueles que não possuem méritos morais suficientes à própria defesa, pode levar à possessão, sempre nociva, e que, por isso, apenas se evidencia integral nos obsessos que se renderam às forças vampirizantes."
Fonte: Diário de uma médium iniciante
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