Estudando a mediunidade
No prefácio, Emmanuel nos lembra
de que a Ciência nos ensina que tudo no Universo é energia. Afinal a matéria
nada mais é que energia concentrada.
"Cada corpo tangível é um
feixe de energia concentrada. A matéria é transformada em energia, e esta
desaparece para dar lugar à matéria."
O mentor de Chico Xavier nos
lembra também que a mente é fonte geradora de energia e que cada pessoa gera
energia de acordo com a sua sintonia mental.
"Cada criatura com os
sentimentos que lhe caracterizam a vida íntima emite raios específicos e vive
na onda espiritual com que se Identifica."
No capítulo 1, André narra que,
com Hilário e o assistente Áureo, foram assistir a uma palestra sobre mediunidade
onde estavam presentes irmãos desencarnados e irmãos encarnados em
desdobramento. O palestrante lembra que o pensamento é força criadora. Por meio
dele, atuamos no meio em que vivemos.
"Nossa mente é, dessarte,
um núcleo de forças inteligentes, gerando plasma sutil que, a exteriorizar-se
incessantemente de nós, oferece recursos de objetividade às figuras de nossa
imaginação, sob o comando de nossos próprios desígnios. A ideia é um ser
organizado por nosso espírito, a que o pensamento dá forma e ao qual a vontade
imprime movimento e direção. Do conjunto de nossas ideias resulta a nossa
própria existência."
O palestrante finaliza
lembrando que, para evoluirmos como médiuns, é preciso olhar o outro como
irmão, é preciso acabar com o nosso egoísmo. Não é prudente desenvolver a
mediunidade sem estar disposto a seguir as pegadas do Divino Mestre.
"A força psíquica, nesse
ou naquele teor de expressão, é peculiar a todos os seres, mas não existe
aperfeiçoamento mediúnico sem acrisolamento da individualidade. É
contraproducente intensificar a movimentação da energia sem disciplinar-lhe os
impulsos. É perigoso possuir sem saber usar."
Fonte: Diário de uma médium iniciante
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