André Luiz nos fala da visita a um Centro onde o
intercâmbio entre as duas esferas é feita por meio de uma médium com
excepcional dedicação à causa espírita e aos necessitados. Por isso, durante o
atendimento, André pode verificar grande grupo de trabalhadores espirituais
ajudando na tarefa.
Embora o escritor espiritual tenha identificado o
responsável como mulher e lhe dado o nome de Ambrosina, acredito que ele na
realidade esteve com o médium Chico Xavier e presenciou um dia onde o querido
médium recebia mensagens de familiares desencarnados. Um fato narrado por André
confirma a suspeita: ele narra que a médium notou a presença de dois
assassinos encarnados no recinto (ela conseguia captar as imagens do
homicídio). Isto aconteceu com o Chico Xavier e é contado em uma de suas biografias. Por que André não identificou corretamente o médium? Porque o livro é
psicografado pelo Chico Xavier e a identificação correta certamente traria
muitas discussões (dentro e fora do meio espírita).
O mais importante do texto é a informação da existência do mandato mediúnico. Poucos médiuns o recebem, pois poucos são os que estão dispostos a realmente se dedicar à seara do Mestre.
"- É um aparelho magnético ultrassensível com que a médium vive em constante contato com o responsável pela obra espiritual que por ela se realiza. Pelo tempo de atividade na Causa do Bem e pelos sacrifícios a que se consagrou, Ambrosina recebeu do Plano Superior um mandato de serviço mediúnico, merecendo, por isso, a responsabilidade de mais intima associação com o instrutor que lhe preside às tarefas. Havendo crescido em influência, viu-se assoberbada por solicitações de múltiplos matizes. Inspirando fé e esperança os quantos se lhe aproximam do sacerdócio de fraternidade e compreensão, é, naturalmente, assediada pelos mais desconcertantes apelos."
Fonte: Diário de uma médium iniciante
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