Capítulo
14 – Prestando assistência
André Luiz recebe
autorização para voltar à casa de Dimas e acompanhar o velório. Ele queria
observar o que acontece entre a morte física e o desencarne (quando o
desligamento entre o corpo físico e o corpo astral é concluído).
Retornando ao local, André
trava conhecimento com um Espírito que trabalhava com Dimas nas atividades
mediúnicas. André então lhe pergunta se todas as desencarnações de pessoas
dignas contam com o amparo de grupos socorristas.
"... todos os fenômenos do decesso contam com o amparo da caridade afeta às organizações de assistência indiscriminada; no entanto, a missão especialista não pode ser concedida a quem não se distinguiu no esforço perseverante do bem."
Durante o velório, uma pessoa presente conta uma história que envolve Dimas e um assassinato que ele presenciou. A recordação do fato traz para o ambiente o assassino já desencarnado em situação ainda de perturbação. É preciso a intervenção dos amigos espirituais de Dimas para afastar o irmão infeliz. Sem saber, o amigo encarnado fizera uma invocação direta.
"A observação, feita por nós mesmos, é sempre mais valiosa. Dimas, não obstante dedicado à causa do bem e compelido a grande esforço de cooperação na obra coletiva, descuidou-se de incentivar a prática metódica da oração em família, no santuário doméstico. Por isso tem defesas pessoais, mas a residência conserva-se à mercê da visitação de qualquer classe."
Outro fato observado por
André é que o descontrole da esposa de Dimas o deixava agitado. Foi preciso
adormecer a companheira de lutas para que o irmão em processo de desligamento
conseguisse voltar ao repouso reparador.
"Eu aprendera muito, durante a noite. Aprendera que as câmaras mortuárias não devem ser pontos de referência à vida social, mas recintos consagrados à oração e ao silêncio."
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