André Luiz, desejando elevação espiritual, aceita um trabalho dentro do Ministério da Comunicação da colônia espiritual Nosso Lar. Lá, ele conhece Vicente, também ex-médico, o qual se tornou seu grande amigo. Juntos, sob o comando de Aniceto, encarregado de instruí-los durante a missão, voltam a crosta da Terra, onde moram os encarnados, para trabalho instrutivo e auxiliador.
Capítulo
1 – Renovação
O Autor espiritual narra sua
transformação, após ter se desprendido “dos laços inferiores que o prendiam às
atividades terrestres”. “Descobriu-se”, diz jubiloso. Mas, a par da renovação
mental, experimentava um vazio formado pelos sentimentos do mundo, dos quais se
desprendera. Sem o lar, a esposa e os filhos amados, aos quais frequentemente
visitava, seu coração era “um cálice luminoso, porém vazio”. É aconselhado por
uma devotada amiga a frequentar cursos no Ministério da Comunicação, para
posteriormente prestar concurso na Terra.
Capítulo 2 – Aniceto
André Luiz é apresentado ao
Instrutor Aniceto, que adverte que ali, na “Instituição do Homem Novo” são
admitidos apenas candidatos compromissados em servir, calando reclamações.
Aniceto, dentre outras atividades, tem um quadro suplementar de cinquenta
auxiliares-aprendizes, voluntários. André Luiz é convidado a integrar esse
quadro, no momento com três vagas. Aceita o convite, sentindo-se honrado. É
encaminhado ao “Centro de Mensageiros”.
Formação do grupo de
Aniceto:
1 padre
1 médico (a equipe foi
acrescida de 2 médicos: André Luiz e Vicente)
6 engenheiros
4 professores
4 enfermeiras
2 pintores
11 irmãs especializadas em
trabalhos domésticos
18 operários diversos.
Capítulo
3 – No Centro de Mensageiros
Formado de majestosos
edifícios / Universidades / Pátios amplos / Jardins primorosos.
Finalidades: preparação
anual de centenas de médiuns e doutrinadores para reencarnarem (quais cartas
vivas de Jesus para a humanidade), os quais são reunidos em grupos de 50
aprendizes. Cada grupo fica sob o comando de um Instrutor (tal como a de
Aniceto).
Capítulo
4 – O caso Vicente
André Luiz conhece Vicente,
médico, calmo, bondoso e sensato. Tornam-se amigos. Conversam sobre suas
existências terrenas, semelhantes. Vicente casou-se e teve dois filhos. Um
irmão seu, advogado, foi residir em sua casa e não tardou, traiu-o com a
esposa, de quem se apaixonou, sendo correspondido. A esposa e o irmão tramaram
sua morte e a executaram, ardilosamente. Vicente não cogita vingar-se e diz: “o
mal é simples resultado da ignorância e nada mais”.
Capítulo
5 – Ouvindo instruções
O instrutor Telésforo
discorre para todos os aprendizes do trabalho de intercâmbio entre os
trabalhadores desencarnados e encarnados. Adverte sobre os companheiros
fracassados. Cita empecilhos até nas religiões, além de tristes quadros humanos
no mundo todo. Como ajudar a tanto desespero e incompreensão? Só com Jesus, no
trabalho, sacrifício e renúncia.
Capítulo
6 – Advertências profundas
Prossegue a aula. Tema:
médiuns fracassados. Muitos trabalhadores partem de Nosso Lar em turmas de
trabalho educativo, mas poucos alcançam resultados, parciais, nos misteres da
mediunidade e da doutrinação. “A Terra é grande oficina redentora, e não, vale
tenebroso destinado a quedas lamentáveis”. É relatado que muitos, quando
encarnados, preferem desvios sexuais, tirania doméstica, preguiça e vaidade,
além de exercitarem a “doutrinação para exportação e não para uso próprio”...
Capítulo
7 – A queda de Otávio
Após trinta anos de
preparação, reencarnou saudável e com mediunidade voltada para consolar
criaturas. Deveria manter-se solteiro e amparar seis amigos que o ajudaram em Nosso
Lar, nos trinta anos que antecederam à sua reencarnação. Já reencarnado, aos dezenove
anos iniciou desvairados abusos das suas faculdades. Ficando órfão de pai,
desamparou aqueles seis amigos (ainda crianças), órfãos como ele. Casou-se “por
violência” e teve um filho. Esposa e filho passaram a atormentá-lo. Alcoólatra,
morreu com sífilis, aos quarenta anos, “sem construir coisa alguma no terreno
do bem”.
Capítulo
8 – O desastre de Acelino
Outro médium (vidente,
audiente e psicógrafo) que, egresso de Nosso Lar, descumpriu todas as
realizações que prometera, antes da reencarnação. Usou as faculdades mediúnicas
para ganhar dinheiro, “resolvendo” todo tipo de problemas de consulentes. Ao
desencarnar permaneceu onze anos em zonas de grande tormento, pela ronda dos
ex-consulentes criminosos que desencarnaram antes dele e que exigiam notícias e
soluções atinentes a ligações clandestinas.
Capítulo
9 – Ouvindo impressões
O capítulo exorta os médiuns
ao trabalho, sem reclamos e sem medos. São expostos vários casos de médiuns
que, bem preparados antes da reencarnação, não cumpriram as tarefas, por invigilância.
Capítulo
10 – A experiência de Joel
Médium que fez mau uso das
percepções que lhe foram dilatadas antes de reencarnar, a fim de que, então, as
utilizasse a benefício do próximo. Há muito tempo vem sofrendo grandes
perturbações, como consequência.
Capítulo
11 – Belarmino, o doutrinador
É citada profunda
conceituação de missão educativa. A doutrinação, no campo do Espiritismo
evangélico, é aqui exposta com clareza. Mostra como o médium doutrinador
exigente, propenso ao mando, vaidoso do saber, desconfiado dos companheiros de
reunião mediúnica, logo adentrará no negativismo. Estará sujeito a múltiplas
enfermidades, além de sentir um deserto no coração.
Capítulo
12 – A palavra de Monteiro
Novo alerta, enérgico, aos
médiuns doutrinadores e aos dirigentes de reuniões mediúnicas. É recomendada a
força do exemplo e não a palavra lustrosa... O comportamento do médium na
atividade profissional do comércio deve guardar paralelo com a conduta cristã,
principalmente com a paciência.
Capítulo
13 – Ponderações de Vicente
Citando Jesus como Mestre e
Médico, o capítulo expõe os perigos que aguardam os médicos que fazem
mercantilismo de tão sagrada profissão.
Capítulo
14 – Preparativos
André Luiz e Vicente, antes
de se dirigirem à Crosta, onde permanecerão por uma semana, recebem
melhoramento da visão (no “Gabinete de Auxílio Magnético às Percepções").
É sugerida a prece, sem o fanatismo inconsciente. A prece é fidelidade do
coração, jamais viciação do sentimento. A ida à Crosta, no caso, assemelhou-se
a uma peregrinação, não feita em “estrada ampla e bem cuidada”, mas sim, em
caminhos difíceis...
Capítulo
15 – A viagem
A caminho, a equipe faz
pausa no Posto de Socorro situado entre Nosso Lar e a Crosta, a grande
distância desta. André Luiz e Vicente, sob orientação de Aniceto, veem-se
banhados de luz, pela primeira vez. Nas trilhas: frio, ausência de luz solar,
paisagens misteriosas, aves horripilantes, rijas ventanias... Aniceto explica
aos dois auxiliares que aquela é região sob influência astral da Terra. A
seguir cita interessantes dados astronômicos. Informa sobre a “existência de
outros mundos sutis, dentro dos mundos grosseiros”.
Capítulo
16 – No Posto de Socorro
Chegam os três a
castelo-educandário soberbo, resguardado por pesados muros. No interior,
pomares e jardins maravilhosos. André Luiz vê um quadro, pintura em tela, que
já havia visto em Paris, quando encarnado. Fica sabendo que o pintor da tela de
Paris copiou-a desse original, após vê-lo, em sonho.
Capítulo
17 – O romance de Alfredo
A equipe alimenta-se de
frutos diversos. O Posto, com quinhentos auxiliares, produz alimentos e
remédios para famintos e doentes. O dirigente do Posto relata a história da sua
união com a esposa, cuja companhia ele ainda não pode usufruir, pois quando
encarnados, ele desfez o casamento, por ouvir calúnias contra ela, que era
inocente e que pelo abandono desencarnou, com tuberculose.
Capítulo
18 – Informações e esclarecimentos
No Posto chegam sinais de
batalhas sangrentas na Terra (o ano era 1944), provocando grande tempestade
magnética. Grandes massas de desencarnados (pela Segunda Guerra Mundial)
superlotam os Postos de Socorro de várias colônias espirituais. É citada a
Colônia “Alvorada Nova”, situada em zonas mais altas, com intercâmbio com
avançados núcleos de espiritualidade superior, de planetas vizinhos.
Capítulo
19 – O sopro
São citados sistemas
espirituais de transporte, com base no eletromagnetismo. Há esclarecimentos
sobre o passe de sopro curador, cujos passistas “exercitaram-se longamente,
adquirindo experiências a preço alto”. Imprescindível, no caso, “a pureza da
boca e a santidade das intenções”. Passistas encarnados deverão ter “estômago
sadio, boca habituada a falar o bem, com abstenção do mal e a mente reta,
interessada em auxiliar”.
Capítulo
20 – Defesas contra o mal
O Posto de Socorro tem
defesas múltiplas, mantendo à distância “irmãos consagrados ao mal, perversos e
criminosos, entidades verdadeiramente diabólicas”. O Posto está equipado com
armas que não exterminam, apenas defendem, disparando projéteis elétricos que
causam impressão da morte, isso porque na esfera espiritual a matéria mental
pode modificar o corpo denso todos os dias.
Capítulo
21 – Espíritos dementados
Visitando os albergues do
Posto, André Luiz e Vicente acompanham os encarregados da assistência. O chefe
do Posto atende e conforta vários Espíritos necessitados que o procuram, presos
a problemas inferiores, pois se julgam ainda encarnados.
Capítulo
22 – Os que dormem
A equipe chega a pavilhão
escuro, situado em área com três quilômetros de extensão, mais ou menos. No
interior, espaçosas enfermarias. Silêncio absoluto... Cerca de dois mil
Espíritos ali estão adormecidos... Têm semblante horrendo, quase todos
estampando pavor, em cadavérica palidez... São oitenta os atendentes em
atividade. Cada um só pode cuidar de cinco enfermos, perfazendo quatrocentos
atendimentos. A imagem é a da morte, naqueles Espíritos entorpecidos no vazio,
que quando encarnados eram crentes no nada após a desencarnação. São os
“embriões da vida” ou “fetos da espiritualidade”, paralíticos do bem.
Capítulo
23 – Pesadelos
André Luiz, concentrando
todas as possibilidades mentais ao seu alcance, focaliza o sofrido Espírito de
uma mulher, passando a vislumbrar o pesadelo em que se prendia, em consequência
de haver assassinado o amante, que era casado. Toda a cena, com o local,
personagens e diálogos, desenrolam-se à sua percepção.
Capítulo
24 – A prece de Ismália
Naquele pavilhão dos
adormecidos, os efeitos da prece de um Espírito elevado, prece esta acompanhada
com amor por numerosos Espíritos dedicados à fraternidade, produz benéficos e
múltiplos efeitos, alcançando numerosos pacientes em sono profundo. Mas, apenas
dois se ergueram e mesmo assim, saíram correndo, espavoridos...
Capítulo
25 – Efeitos da oração
Luzes irradiantes, em flocos
de várias colorações, partiam de cada Espírito da equipe, indo cair sobre os
corpos inanimados. Há um primeiro alerta, ligeiro, aos doutrinadores, quanto à
impropriedade de se dizer ao Espírito desencarnado (que desconheça tal estado)
que ele já não possui mais o corpo físico... Afirmativa: não há prece sem
resposta!
Capítulo
26 – Ouvindo servidores
Alfredo, o chefe do Posto,
demonstra a inconveniência do Espírito desencarnado prender-se aos rogos e
lamentações da família encarnada. Por extensão, fica a lição aos encarnados que
perderam entes queridos...
Capítulo
27 – O caluniador
Vemos neste capítulo a
comovente dificuldade de um Espírito doente em pronunciar o sublime nome de
Deus. Apenas pronunciar... André Luiz exercita visão espiritual e vislumbra a
triste história desse doente.
Ensinamento: a reconciliação
inicia-se pela atitude caridosa, vai do entendimento à piedade, desta à
simpatia, depois à verdadeira fraternidade e culmina com o amor sublime.
Nota: Há referência à
mulher-vampiro, citada no livro “NOSSO LAR”, a qual foi impedida de adentrar
nas “Câmaras de Retificação”.
Capítulo
28 – Vida social
O Posto recebe visita de
amigos vindos do “Campo da Paz”, em belo carro tirado por dois soberbos cavalos
brancos. São expostos ensinamentos referentes aos doentes do Espírito, rebeldes
ao tratamento. Os atendentes sentem-se obrigados a semear pensamentos novos e
aguardar que a obra do tempo os faça germinar nesses doentes. É citado o
“desculpismo” (pretextos de encarnados — médiuns — compromissados com a tarefa
de auxílio ao próximo para fugirem à tarefa e ao dever sagrado).
Capítulo
29 – Notícias interessantes
Viver em Nosso Lar é uma
grande bênção. O “Campo da Paz”, fundado há dois séculos, tem por finalidade
abrigar aos que desencarnam em estado de ignorância ou de culpas dolorosas.
Capítulo
30 – Em palestra afetuosa
Noções sobre o casamento —
nos dois Planos. Somos informados que o “Campo da Paz” é uma colônia de
socorros urgentes, qual avançado centro de enfermagem. Atende ainda aos
recém-encarnados, na base de quinze a vinte reencarnações diárias, dos
tutelados que serão assistidos até os primeiros sete anos da existência carnal.
Capítulo
31 – Cecília ao órgão
Em reunião musical festiva
há execução, ao órgão, da “Tocata e Fuga em Ré Menor”, de Bach, com
acompanhamento coral de crianças.
Capítulo
32 – Melodia sublime
Ismália, Espírito elevado,
executa melodia ao órgão, que faz brotar na mente de André Luiz e dos demais
ouvintes, sublime oração de louvor ao Criador.
Capítulo
33 – A caminho da Crosta
André Luiz, Vicente e
Aniceto dirigem-se à Crosta. Caminham por via escura e nevoenta, diferente da
que liga Nosso Lar à Crosta. Aos poucos começam a vislumbrar luz solar. A
partir dali, praticam a volitação, com emprego de transformação da força
centrípeta.
Capítulo
34 – Oficina de Nosso Lar
André Luiz chega ao Rio de
Janeiro e, surpreso, com a visão espiritual agora já dilatada, vê grande
quantidade de desencarnados vagando pelas ruas ou abraçados a transeuntes, que
os ignoram... Chegam a uma humilde residência, que na verdade é oficina que
representa Nosso Lar.
Capítulo
35 – Culto doméstico
A família encarnada da
oficina de Nosso Lar procede ao culto doméstico, com participação de
benfeitores espirituais. Tema evangélico: comentários sobre irreflexão e
suicídio e a parábola que compara o Reino dos Céus a um grão de mostarda.
Capítulo
36 – Mãe e filhos
São tecidos comentários
sobre a riqueza, a pobreza e a proteção divina. A boa educação que deve ser
dada aos filhos é exemplificada de forma útil.
Capítulo
37 – No santuário doméstico
André Luiz e outros
Espíritos se alimentam (registra o Autor Espiritual que não é possível ser
feita analogia aos alimentos terrenos). Há comentários sobre os efeitos da
prece, do vento e das tempestades (estas, assustam aos Espíritos ignorantes que
vagueiam pelas ruas, os quais, temerosos, buscam asilo de preferência em casas
de diversão noturna ou em residências abertas...). É descrito o intercâmbio
positivo entre encarnados e desencarnados que se amam.
Capítulo
38 – Atividade plena
Encarnados doentes,
desdobrados pelo sono, são atendidos na oficina de Nosso Lar. Comenta-se os
simbolismos contidos nos sonhos. Freud é citado como “missionário da Ciência,
sob limitações, que fez muito, mas não tudo, na esfera da indagação psíquica”.
Capítulo
39 – Trabalho incessante
A caridade tem que se associar
ao dever, não ofertando facilidades às entidades ociosas, irônicas ou aquelas
de intenções inferiores. Mostra o exemplo de desencarnados que prejudicaram uma
reunião mediúnica pelas facilidades que lhes foram dadas, de ingresso na mesma,
sem a indispensável preparação.
Nota: Esse alerta é
oportuno, vez que não poucos Centros Espíritas permitem que pessoas sem “a
indispensável preparação” sejam desde logo admitidas às reuniões mediúnicas.
Capítulo
40 – Rumo ao campo
Mostra a necessidade
espiritual do repouso. São citadas as “nuvens de bactérias variadas” que
provocam doenças físicas, mas também as “formas caprichosas das sombras”
(matéria mental inferior expelida por algumas pessoas) que promovem
desequilíbrio mental. Essas sombras são as nuvens de larvas mentais que causam
doenças à alma. A fé proporciona elevação e antídoto a tal contaminação astral.
Há comentários sobre a bênção do Sol, do solo e das plantas.
Capítulo
41 – Entre árvores
São citados os numerosos
Espíritos cooperadores do reino vegetal, em preparativos para nova encarnação
no mundo, prestando serviço nos reinos inferiores.
Nota: Convidamos os leitores
à leitura da questão n° 538 de “O Livro dos Espíritos”
Há o instigante relato de um
carroceiro que, com grande grosseria, vivia a agredir animais, inclusive um
muar que o auxiliava a ganhar o pão de cada dia. Demonstra como a cólera é
prejudicial ao colérico...
Capítulo
42 – Evangelho no ambiente rural
Mostra a sintonia no momento
da oração, sendo que até animais são atraídos para as proximidades, por forças
magnéticas desconhecidas. É decantada a bênção da Natureza, mas lamentada a
ganância humana, que a desrespeita (verdadeiro brado ecológico, e isso, em
1944). Instigantes informações sobre o nitrogênio...
Capítulo
43 – Antes da reunião
É mostrada a movimentação
espiritual que antecede a uma reunião mediúnica, estabelecendo faixas
magnéticas nas dependências físicas. Há um alerta quanto à hipocondria (afecção
mental, obsessiva: mania de doenças).
Capítulo
44 – Assistência
André Luiz é designado para
aplicar passes em Espíritos necessitados. Atende uma mulher cega, em consequência
da impressão deixada no perispírito dela pelo tracoma. Quando o passe de André
Luiz dissipa a cegueira, ele e a mulher se emocionam. O Instrutor então o
adverte quanto à vaidade: “não olvides que todo bem procede de Deus”. Vários
Espíritos são atendidos pelos benfeitores espirituais, mas alguns permanecem
impermeáveis a esse auxílio.
Capítulo
45 – Mente enferma
Demonstra a incredulidade de
um doutrinador (?), de vasta cultura, apegado a “inexistência” de provas da
sobrevivência humana, que palestra com outro doutrinador, comentando sobre os
pesquisadores e as fraudes mediúnicas... O primeiro se apoia na razão e na ciência;
o segundo, na fé e no bom senso das verdades espíritas.
Capítulo
46 – Aprendendo sempre
Na reunião mediúnica estavam
trinta e cinco encarnados e mais de duzentos desencarnados. É alertado o alto
preço que terão que pagar os que usam o intercâmbio espiritual levianamente.
Capítulo
47 – No trabalho ativo
Mostra como médiuns novatos
em conhecimentos evangélicos causam desarmonia na reunião mediúnica. A
concentração em trabalhos de natureza espiritual é definida e porque alguns
pedidos nem sempre devem ser atendidos... para o bem do próprio necessitado.
Capítulo
48 – Pavor da morte
É esclarecido porque
Espíritos necessitados são trazidos à reunião mediúnica: por manterem-se muito
ligados ao plano terreno, o magnetismo e o calor humano doados pelos médiuns
despertam neles forças novas. André Luiz e amigos vão a um necrotério e atendem
a uma jovem recém-desencarnada que se mantém presa aos despojos físicos, embora
o noivo (também desencarnado) lá esteja tentando auxiliá-la, mas sem
consegui-lo.
Nota: Há preciosa lição
sobre “a ideia da morte”, pois quando CREMILDA desperta no Plano Espiritual, a
informação de sua morte não lhe é passada, e sim, de “vida vitoriosa, pois Deus
não é Deus de mortos, e, sim, o Pai das criaturas que vivem para sempre”.
Este é um segundo alerta aos
médiuns doutrinadores: agir com tato e caridade para com os visitantes
espirituais que desconheçam que não mais possuem o corpo físico...
Capítulo
49 – Máquina divina
O desligamento perispiritual
de um agonizante é detalhado de forma impressionante, mostrando como todos os
movimentos do corpo são administrados pela mente.
Capítulo
50 – A desencarnação de Fernando
Mostra-nos o auxílio
espiritual para uma desencarnação. Os parentes, por invigilância, estavam
perturbando o desligamento e por isso os Benfeitores Espirituais promovem uma
melhora fictícia, para afrouxar a tensão dos encarnados... No exemplo do
capítulo, o desligamento do corpo espiritual se processa a partir dos
calcanhares, terminando na cabeça.
Capítulo
51 – Nas despedidas
Finda a semana de pródigas tarefas espirituais, André Luiz, Vicente e Aniceto preparam-se para regressar ao Nosso Lar. Nas despedidas, André Luiz e Vicente (com Isabel desdobrada pelo repouso do sono) acompanham a comovente prece pronunciada pelo bondoso Aniceto.
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