A verdade na adoção

A psicóloga e professora Lídia Natalia Dobrianskyj Weber, da Universidade Federal do Paraná, asseverou: “A primeira regra ética de uma família que adotou alguém é a verdade, ou seja, o filho adotivo deve saber desde o começo que foi adotado”. “Não deve existir – disse ela – um momento especial para contar, mas o assunto deve ser colocado na família e para a criança de maneira aberta, até mesmo antes de sua linguagem verbal formal.”

A proposta da psicóloga curitibana coincide com o ensinamento transmitido por Emmanuel há cerca de 32 anos. Na mensagem intitulada “Filhos Adotivos”, que integra o cap. 5 do livro Astronautas do Além, publicado pelo GEEM – Grupo Espírita Emmanuel, o conhecido instrutor espiritual diz que existem vínculos do pretérito muito fortes entre o casal que adota e o filho adotado. A adoção dessa ou daquela criança não é, portanto, obra do acaso, e é por isso que a verdade deve desde cedo ser revelada.

Recomenda Emmanuel: “... se tens na Terra filhos por adoção, habitua-te a dialogar com eles, tão cedo quanto possível, para que se desenvolvam no plano físico sob o conhecimento da verdade. Auxilia-os a reconhecer, desde cedo, que são agora teus filhos do coração, buscando reajustamento afetivo no lar, a fim de que não sejam traumatizados na idade adulta por revelações à base da violência, em que frequentemente se lhes acordam no ser as labaredas da afeição possessiva de outras épocas, em forma de ciúme e revolta, inveja e desesperação”.

Fonte:

Jornal O Imortal, ano 53, nº 633. 

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