O espiritismo e a pena de morte

A Doutrina Espírita há mais de um século já se posicionou contrariamente à pena de morte. A pena capital, dizem os imortais, será um dia abolida em todo o planeta e esse fato constituirá um marco no processo evolutivo da Humanidade. Essa época se encontra, porém, distante. O assunto é tratado nas questões 760 e 761 de “O Livro dos Espíritos.

Apesar disso, há, como sabemos, países ditos do Primeiro Mundo que ainda mantêm a pena de morte em sua legislação, como os Estados Unidos, que punem com a morte crimes apenados de forma mais branda no Brasil e nas principais nações do mundo.

Se a pena de morte resolvesse realmente o problema da criminalidade, poderiam os americanos usarem esse dado como argumento, mas não é o que os números informam. A criminalidade nos Estados Unidos é infinitamente maior do que a verificada na Europa Ocidental, onde a pena capital há muito tempo foi abolida. Se a morte do criminoso é aplicada como forma de preservar a sociedade, não é preciso ser juiz para saber que existem para isso outros meios.

Acresce notar que a pena, ao punir o criminoso, não pode fechar lhe a porta ao arrependimento, mas abri-la, argumento irrespondível que os Espíritos superiores fizeram questão de inserir nas respostas da das às questões de O Livro dos Espíritos acima mencionadas

Fonte:

Jornal O Imortal, ano 54, nº 638. 

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