Francisco Cândido Xavier - Chico Xavier
A história de Chico Xavier é como um rio que
atravessa desertos e montanhas sempre fluindo sempre em busca de seu destino
final mas o que muitos não sabem é que esse espírito iluminado não começou sua
jornada aqui na terra ele veio de longe de um planeta chamado Capela onde a
humanidade passava por uma grande transição espiritual aqueles que não estavam
prontos para se alinhar com a nova vibração de Capela foram exilados para um
planeta inferior esse planeta era a terra assim começou a longa caminhada de
Chico Xavier ainda desconhecido por nós mas já carregando consigo a sabedoria e
os desafios de muitas vidas.
Chico Xavier é muito mais do que você imagina de exilado de Capela um dos maiores médiuns da história sua jornada espiritual é marcada por 20 reencarnações conhecidas na terra.
Patriarca Isaac (Isaque)
A
primeira encarnação de Chico que se tem notícia foi
como o patriarca Isaac (Canaã, 1896
– 1716 a.C.). Isaac foi o único filho de Abraão com sua esposa Sara e foi o pai
de Esaú e Jacó. Isaac foi um dos três patriarcas israelitas e foi o único cujo
nome não foi modificado por Deus permanecendo a sua missão espiritual. Sua vida
foi marcada pela obediência e pela fé. Conforme relatado no Gênesis também se
destacou por ser o único Patriarca a não ter deixado Canaã mantendo-se firme em
sua terra natal. Ele viveu até os 180 anos sendo o patriarca de vida mais longa,
sua história reflete a paciência e a confiança em Deus virtudes que marcaram
profundamente sua trajetória espiritual a simplicidade de sua vida contrasta
com as grandes realizações de seu pai e de seu filho Jacó.
Hatshepsut
A
segunda encarnação foi como Hatshepsut (Antigo Egito, Tebas, 1542 – 1458 a.C.). Hatshepsut foi
uma grande rainha-faraó do Antigo Egito. Viveu no começo do século XV a.C.,
pertencendo à XVIII Dinastia do Reino Novo. O seu reinado, de cerca de vinte e
dois anos, corresponde a uma era de prosperidade econômica e um período de
grande paz.
Frequentemente se representava como um Faraó
masculino para consolidar seu poder o que demonstra sua de adaptação às
expectativas sociais da época sua liderança é um exemplo notável de como as
mulheres também desempenharam papéis cruciais na história espiritual e política
da humanidade.
A
terceira foi como Chams (Antigo Egito, Tânis, por volta de 800 a.C.). Chams era irmã
de Ramis e Saiad, e Ramis, o mais velho, tornou-se faraó com a morte do pai.
Saiad foi preso pelo seu irmão Ramis e, após uma insurreição, o faraó Ramis foi
morto pelo irmão Saiad, mas este ficou ferido e dias depois acabou morrendo. A
princesa Chams herdou o título de rainha do Egito e começou para o Egito uma
era de paz.
Mesmo em tempos de conflitos internos a
sabedoria e a liderança podem prevalecer para trazer paz a um reino Chams não
apenas manteve o controle do trono mas também conseguiu conduzir o Egito a um
período de tranquilidade. Sua vida reflete o papel significativo que as
mulheres desempenharam na política e na espiritualidade do Egito antigo, mesmo
em tempos de adversidade.
A
quarta foi como uma sacerdotisa em Delphos (Grécia, por volta de 600 a.C.). Não se tem
registros de qual o nome Chico Xavier recebeu nesta encarnação. Ela se tornou
sacerdotisa por causa do tio (Emmanuel reencarnado), que a encaminhou para a
sacerdotisação.
Profeta Daniel
A
quinta encarnação de Chico foi como o profeta Daniel (Jerusalém, 622 – 550
a.C.). Daniel é um dos vários profetas do Antigo Testamento. A sua vida e
profecias estão incluídas na Bíblia no Livro de Daniel. O significado do nome é
“Aquele que é julgado por Deus” ou “Deus assim julgou”, ou ainda, “Deus é meu
juiz”.
Daniel foi um jovem príncipe judeu que após
ser levado como prisioneiro pelo Império babilônico serviu com lealdade e
competência ao rei Donosor e seus sucessores dotado de grande sabedoria e dons proféticos.
Ele interpretou sonhos e visões tornando-se uma figura influente na corte
babilônica. Daniel manteve sua fé e suas práticas religiosas mesmo em meio a um
ambiente hostil, ele é reconhecido principalmente por sua firmeza espiritual
não cedendo as pressões de seus inimigos, que tentavam destruí-lo.
A famosa história de Daniel na cova dos leões
ilustra sua confiança inabalável em Deus que o protegeu da morte. Sua
trajetória inspira pela coragem de manter a fé mesmo em situações extremamente
adversas e por sua capacidade de interpretar os desígnios divinos em momentos
críticos.
Platão
A
sexta foi como o filósofo Platão (Atenas, Grécia, 428 – 348 a.C.). A imensa sabedoria de
Chico vem de outras vidas. Neste caso, o médium já teria vivido na pele de um
dos maiores filósofos da Grécia Antiga: Platão. E faz muito sentido, pois já
naquela época Platão tinha ideias muito próximas às do universo espiritualista,
como a reencarnação, o mundo das ideias e o mundo das coisas e o rio do
esquecimento pelo qual os espíritos passavam antes de nascer novamente.
Platão foi um dos maiores filósofos da Grécia
Antiga, discípulo de Sócrates e professor de Aristóteles. Sua contribuição para
a filosofia ocidental é imensa, com suas obras influenciando o pensamento
filosófico político e espiritual por séculos. Ele fundou a academia em Atenas,
considerada a primeira instituição de ensino superior do mundo ocidental, onde
formou gerações de pensadores. Suas ideias sobre a dualidade entre o mundo físico
e o mundo das ideias moldaram profundamente a filosofia ocidental. Platão
também é conhecido por seus diálogos nos quais discutia questões relacionadas à
justiça à ética e à política. Seu legado vai além da Filosofia influenciando
também o desenvolvimento da ciência e da espiritualidade ao propor reflexões profundas
sobre a natureza da realidade e da alma.
A sétima encarnação de Chico foi como Allan Kardec, sacerdote druida (Bretanha, por volta de 58 a.C.). Os druidas eram sacerdotes celtas, de uma espiritualidade invejável e inacreditável para a época. O termo druida quer dizer consciência do carvalho, a árvore sagrada dos celtas. Os futuros sacerdotes, escolhidos na classe aristocrática, submetiam-se, desde crianças, a intenso aprendizado junto aos druidas mais velhos. Os druidas não limitavam sua ação à religião, acumulando a função de juízes, professores, médicos, conselheiros militares e guardiões da cultura céltica. Foi baseado na revelação de que ele mesmo, Hippolyte Léon Denizard Rivail, havia sido em uma vida passada esse sacerdote druida, que o codificador do espiritismo escolheu a alcunha de Allan Kardec.
A
oitava encarnação foi como João Evangelista (Galileia, ? – 103 d.C.). De volta aos tempos
bíblicos, Chico Xavier encarna na Galileia como João Evangelista, um dos doze
apóstolos de Jesus.
João Evangelista um dos 12 apóstolos de Jesus.
É conhecido por ser o discípulo amado e por ter sido o único Apóstolo a não
sofrer o martírio, morrendo de causas naturais. Sua proximidade com Jesus lhe
permitiu escrever o evangelho de João além de três epístolas e o livro do
apocalipse, textos que são fundamentais para o cristianismo. Além de sua
relevância como autor de textos sagrados, João Evangelista também é lembrado
por sua profunda espiritualidade e devoção, ele dedicou sua vida a disseminar
os ensinamentos de Jesus atuando como um exemplo de fé e amor para os primeiros
cristãos, sua influência espiritual se estendeu por séculos sendo uma das
figuras centrais na propagação do cristianismo primitivo.
Santro Antão
A
nona foi como Santo Antão (Alto Egito, 251 – 356 d.C.). Santo Antão do Deserto,
também conhecido como Santo Antão do Egito, Santo Antão, o Grande, Santo Antão,
o Eremita ou ainda O Pai de Todos os Monges, foi um santo cristão do nascido no
Egito, no ano de 251. Antão, conforme revela sua hagiografia, travou uma
batalha direta com o demônio durante toda sua vida até o dia de sua morte,
quando já estava com 105 anos. Talvez ele seja o santo que mais foi tentado
pelo diabo, uma espécie de escolhido das trevas.
Foi um dos primeiros Eremitas cristãos que se
retirou para o deserto a fim de viver uma vida de oração e contemplação, sua
escolha de abandonar tudo para se dedicar à vida espiritual inspirou muitos a
seguir seu exemplo fundando assim o movimento monástico, ele é venerado tanto
no Oriente quanto no Ocidente como um modelo de fé e abnegação. Durante sua
vida no deserto Santo Antão enfrentou muitas tentações e provações mas sua fé
inabalável em Deus o manteve firme. Muitos peregrinos o procuram para receber
conselhos espirituais e curas, o que fez dele uma figura central no cristianismo
primitivo.
São Gastão
A
décima foi como São Gastão (França, por volta de 540 d.C.). Gastão, ou Vedastus,
como se diz em latim, pertencia a uma família de nobres e era nascido em
Limoges, na antiga Gália, atual França. Segundo consta dos registros antigos,
ele preferia viver solitário na região de Lorena, onde se dedicava a
penitência, oração e a contemplação, até que seu amigo e diretor espiritual o
bispo Remígio, de Toul, o ordenou sacerdote e o colocou no trabalho de
catequização na diocese local. Gastão, mais tarde, foi sagrado bispo de Arras,
ficando encarregado da instrução dos fiéis e da assistência aos pobres, quando
então se tornou muito popular. Diz a tradição que tinha não só o dom da
palavra, para evangelizar e catequizar, mas também o dom da cura, que teriam
sido presenciadas pelos fiéis e peregrinos, e do conselho, que empregava aos
que o procuravam desorientados.
Château de Brissac
A
décima primeira encarnação
de Chico foi na Família Brissac
(França, por volta do século XI d.C.). A família Cossé-Brissac pertenceu à
alta-nobreza do final do antigo regime francês, sendo berço de quatro marechais
da França, generais, seis cavaleiros do Espírito-Santo, dois governadores de
Paris e três bispos. Não é certa a identidade de Chico nesta época, e sabemos
pouco sobre essa encarnação, apenas conhecendo o nome da família a qual ele
pertenceu.
É certo que a família Brissac ocupava
posições de destaque na sociedade francesa sendo berço de militares e
religiosos importantes. A vida nessa família nobre teria oferecido a Chico uma
oportunidade de desenvolver habilidades de liderança e serviço, essa encarnação
pode ter sido marcada por um aprendizado relacionado à vida política e militar
preparando o espírito para futuras missões de liderança espiritual. Apesar de
não haver muitos detalhes sobre essa vida específica, a presença de Chico em
uma família nobre sugere um caminho de evolução espiritual que envolvia o
equilíbrio entre poder e humildade.
São Francisco de Assis
A
décima segunda foi como São Francisco de Assis (Itália, 1182 – 1226 d.C.). Mais uma vez,
santo. E este um dos mais conhecidos e queridos da tradição católica, por seus
feitos magnânimos com os pobres e com os animais, características que Chico
Xavier manteve até sua última encarnação conhecida.
São Francisco de Assis renunciou a uma vida
de riqueza e luxo para abraçar a pobreza e a simplicidade, fundador da ordem
dos franciscanos, ele pregava o amor incondicional a todas as criaturas e a fraternidade
Universal. Sua vida foi um exemplo de desprendimento material e de dedicação
absoluta aos pobres e aos doentes, vivendo o evangelho de forma radical.
Francisco também é conhecido por sua profunda conexão com a natureza, chamando
os animais de irmãos e irmãs sua visão positiva da criação e sua pregação Itinerante
trouxeram uma renovação ao catolicismo de sua época influenciando gerações
futuras sua atitude humilde e compassiva reflete o espírito que Chico
demonstraria em sua última Encarnação como médium.
Santa Brigida
A
décima terceira foi como Santa Brígida (Suécia, 1303 – 1373 d.C.). Mais uma vez Chico Xavier
teve uma encarnação tão espiritualizada que foi santificado. Desta vez na pele
de Santa Brígida, uma religiosa sueca, escritora, teóloga, fundadora de ordem
religiosa, padroeira da Suécia e da Europa. Em 23 de julho de 1373, Santa
Brígida faleceu aos setenta e um anos e foi canonizada em 7 de outubro de 1391
por Bonifácio IX.
Além de sua vida religiosa Brígida é lembrada
por suas contribuições para a paz e a diplomacia suas revelações ajudaram a
mediar conflitos trazendo harmonia em tempos de turbulência. Sua vida foi um
exemplo de como a espiritualidade pode influenciar diretamente as ações
políticas e sociais e sua devoção a Deus marcou profundamente o desenvolvimento
da fé cristã na Europa.
Além de sua vida religiosa Brígida é lembrada
por suas contribuições para a paz e a diplomacia suas revelações ajudaram a
mediar conflitos trazendo harmonia em tempos de turbulência sua vida foi um
exemplo de como a espiritualidade pode influenciar diretamente as ações
políticas e sociais e sua devoção a Deus marcou profundamente o desenvolvimento
da fé cristã na Europa.
João Huss
A
décima quarta foi como João Huss (República Checa, 1375 a 1415 d.C.). João Huss foi um
pensador religioso. Ele iniciou um movimento religioso baseado nas ideias de
John Wycliffe, e seus seguidores ficaram conhecidos como os Hussitas. Ele foi
executado em 1415 – queimado vivo – e morreu cantando o cântico “Jesus filho de
Davi tem misericórdia de mim”. Sua extensa obra escrita concedeu-lhe um
importante papel na história literária checa.
Foi um reformador religioso que desafiou as
práticas da Igreja Católica, especialmente a venda de indulgências e a riqueza
do clero, ele pregava uma reforma espiritual baseada na simplicidade e na
pureza dos ensinamentos de Cristo. Suas ideias influenciaram o movimento que
mais tarde seria conhecido como a reforma protestante liderado por Lutero. Huss
foi condenado à morte pela igreja e queimado vivo mas sua coragem e fé
inabalável deixaram um legado duradouro, ele é lembrado como um mártir da
liberdade de consciência e da reforma religiosa. Sua vida e morte inspiraram
muitos a questionar as estruturas de poder religioso da época e a buscar uma
relação mais direta com Deus sem a intermediação da riqueza e do poder da
igreja.
Francisco de Paula
A
décima quinta encarnação foi como Francisco de Paula (Itália, 1416 – 1507
d.C.). Francisco de Paula foi um eremita, fundador da Ordem dos Mínimos e santo
da Igreja Católica. Era também conhecido como “O Eremita da Caridade”, por sua
opção de desprezo absoluto pelos valores transitórios da vida e dedicação
integral ao socorro do próximo. Consta que num só dia ele atendeu em seu
mosteiro mais de trezentas pessoas, necessitadas do espírito e do corpo, e
realizou curas inacreditáveis. Era venerado pelos pobres, mas também pelos reis
e nobres de seu tempo. Francisco de Paula era um grande exemplo numa época em
que prosperavam os abusos eclesiásticos e onde se cultivavam os prazeres
materiais da vida. Por isso, era comparado a Francisco de Assis, que havia
vivido dois séculos antes.
Padre Manuel de Paiva
A
décima sexta foi como Padre Manuel de Paiva (Portugal, 1508 – 1584 d.C.). Outra vez
envolvido com a igreja, Chico nesta encarnação viveu em Portugal, na cidade de
Coimbra, como um padre que da Companhia de Jesus, que começa a ligar Chico ao
Brasil. Paiva foi responsável pela primeira missa na cidade de São Paulo, pela
fundação de Guarulhos e pela catequese em Vitória.
Seu trabalho missionário foi para a
disseminação do catolicismo nas colônias portuguesas. Além de seu trabalho
religioso, Manuel de Paiva também foi um grande defensor dos direitos dos
indígenas, lutando contra os abusos que sofriam nas mãos dos colonizadores, sua
vida foi dedicada ao serviço da fé e à proteção dos mais vulneráveis marcando o
início de uma longa tradição de trabalho missionário no Brasil que
influenciaria futuras gerações de religiosos.
René Descartes
A
décima sétima foi como René Descartes (França, 1596 – 1650 d.C.). Novamente envolvido com
o mais refinado pensamento humano, Chico encarnou como Descartes, um dos
maiores filósofos da história. Descartes se destacou sobretudo por seu trabalho
revolucionário na filosofia e na ciência, mas também devido ao seu notável
conhecimento matemático e por sugerir a fusão da álgebra com a geometria, o que
gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que conhecemos hoje por
plano cartesiano.
Além de suas contribuições para a matemática,
Descartes desenvolveu um método filosófico baseado na dúvida sistemática que
influenciou profundamente o pensamento moderno, sua vida foi dedicada à busca
pela verdade e pelo entendimento do universo tanto no âmbito filosófico quanto
científico. Seu legado continua a ser uma base importante para o pensamento
racional e científico.
Consuelo Dolores
A
décima oitava foi como Consuelo Dolores (Barcelona, por volta do século XVIII). Consuelo
Dolores tem uma história de vida triste, pois é uma mãe que ficou sem seu
filho, raptado ainda na infância. Essa história é incrível: Consuelo quer dizer
consolo e Dolores, dor. Mais incrível ainda é que esse menino raptado era
encarnação de Waldo Vieira, parceiro de Chico no início de sua vida como
médium. Chico revela que foram essa encarnação em especial que lhe permitiu
criar empatia pelas mães e pais que o procuravam em desespero, em busca de
consolo, após perderem seus filhos.
É também uma preparação para a próxima (e
mais polêmica) encarnação de Chico Xavier: Allan Kardec. Não por coincidência,
Allan Kardec e Amelie, sua esposa, também perderam sua filha Louise.
Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan Kardec)
A
décima nona encarnação de Chico Xavier foi como Hippolyte Léon Denizard Rivail (Allan
Kardec) (França, 1804 – 1869 d.C.).Kardec também dispensa apresentações.
Hippolyte Léon Denizard Rivail foi um influente educador, autor e tradutor
francês, cético, mas que se sensibilizou pelos fenômenos das mesas girantes e
da comunicação com os espíritos. Decidiu, então, investigar esse fenômeno
usando à ótica da ciência e o resultado foi a codificação da doutrina espírita,
um grande marco na espiritualidade humana ocidental.
Chico e irmãos, Pedro Leopoldo de 1939 e solar da família Xavier (Fotos Editora IDEAL)
A
vigésima encarnação de Chico foi como Maria Efigênia (Pedro Leopoldo, 1908
d.C.).Chico Xavier encarnou na sua última família dois anos antes de voltar
como Chico, no corpo de uma menina chamada Maria Efigênia, filha de sua mãe
Maria João de Deus e João Cândido Xavier. Ela viveu apenas seis meses e
faleceu.
Essa curta vida pode ter sido uma preparação
espiritual para o retorno de Chico que viria a nascer dois anos, depois em 1910.
Essa Encarnação como Maria Efigênia foi uma transição breve mas significativa
preparando o espírito de Chico para sua missão como médium. Apesar de sua curta
duração essa vida marcou o início de uma nova fase na trajetória espiritual de
Chico que voltaria ao mundo com a missão de trazer o consolo e os ensinamentos
do Espiritismo a milhares de pessoas.
Francisco Cândido Xavier (Chico Xavier)
A
vigésima primeira encarnação foi como Francisco Cândido Xavier, Chico Xavier
(Pedro Leopoldo, 1910 – Uberaba, 2002).
Finalmente Chico Xavier reencarnou no Brasil
em 1910 para dar continuidade à sua missão espiritual, durante mais de 70 anos
ele trabalhou incansavelmente como médium psicografando mais de 500 livros e
trazendo consolo a milhares de pessoas através de suas cartas mediúnicas, seu
trabalho ultrapassou as barreiras religiosas sendo reconhecido seu amor e
dedicação ao próximo. Chico foi um exemplo de humildade caridade e amor ao
próximo, ele recebeu inúmeras homenagens ao longo de sua vida incluindo a indicação
ao Prêmio Nobel da Paz. Seu legado continua a inspirar milhões de pessoas ao
redor do mundo independentemente de crenças religiosas tornando uma das figuras
mais admiradas da história Espiritual do Brasil e do mundo.
Fonte:
- Divulgando a Doutrina espírita, as encarnações de Chico Xavier.
- YTScribe, as 20 reencarnações de Chico Xavier: de Capela à Terra.
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