Não; os Espíritos não são entes abstratos, imateriais, no sentido absoluto da palavra. Eles possuem um invólucro, a que chama mos perispírito, espécie de corpo fluídico, vaporoso, diáfano, invisível no estado normal, que em ce tos casos e por uma espécie de condensação ou de disposição molecular pode tornar-se momentaneamente visível e mesmo tangível, fato que permitiu se compreendesse o fenômeno das aparições.
Paulo de Tarso o chamava de corpo espiritual.
André Luiz o chama de psicossoma.
O vocábulo perispírito foi criado por Kardec.
Enquanto dura o corpo físico, esse invólucro
é um laço que prende o corpo à alma; quando, porém, o corpo morre, a alma ou
Espírito o abandona, sem, contudo, deixar o primeiro envoltório, do mesmo modo
como despimos as peças exteriores da nossa roupa e conservamos as interiores.
É esse invólucro semimaterial dos Espíritos que serve de meio para a produção dos diferentes fenômenos pelos quais os desencarnados se manifestam.
Como tem o perispírito, entre suas funções, a
modelagem do corpo físico, a imagem que o desencarnado apresenta é em tudo
semelhante à que tinha durante a existência corpórea, o que facilita a
identificação dos Espíritos que se manifestam.
Fonte:
Jornal O Imortal, ano 54, nº 636.
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