Casas assombradas

De acordo com o Codificador do Espiritismo e inúmeros e conceituados pesquisadores espíritas, a resposta é sim. Casas assombradas existem, mas não há motivo real para temermos a aparição de fantasmas, que nada mais são que as almas de pessoas como nós que, extinta a vida do corpo físico, volveram ao plano espiritual.

Se quisermos ajudar, caso o agente da assombração se apresente atormentado, podemos fazê-lo com orações e pensamentos elevados. Muitas manifestações de efeitos físicos são sinal de que o causador do fenômeno deseja chamar a nossa atenção para algo, o que é fácil esclarecer em uma sessão mediúnica bem organizada, levada a efeito em grupos bem estruturados que disponham de médiuns preparados.

Em maio de 2002, conforme os jornais registraram, o primeiro-ministro do Japão, Junichiro Koizumi, decidiu mudar de residência, mas o motivo alegado nada teve a ver com a realidade dos fatos.

Segundo a imprensa japonesa, o ministro mudou-se para escapar das assombrações de sua anterior moradia, um casarão construído há mais de setenta anos que ganhou notoriedade pelos estranhos fenômenos que ali dentro têm sido registrados.

Dois anos antes, o anterior morador da mansão, o então primeiro-ministro Yoshiro Mori, declarou que ouvia ruídos insólitos à noite e que portas e janelas se abriam sem que ninguém as tocasse.

O medo das almas do outro mundo, especialmente as que animaram pessoas mortas em circunstâncias violentas, é um traço comum às mais variadas culturas.

No caso do Japão, o medo dos mortos vem de muito longe e ainda persiste, em que pese o notável desenvolvimento tecnológico experimentado pelo país nos últimos quarenta anos. O exorcismo é hoje ali uma indústria bilionária e começa a formar-se outra, que é a exploração turística do fenômeno.

O caso não deixa de causar estranheza, porque nos é difícil entender que possa haver medo das almas do outro mundo por parte de pessoas esclarecidas e guiadas, como o primeiro-ministro, ao mais alto cargo da administração de um país como o Japão, onde a reencarnação é bem difundida e o culto dos ancestrais faz parte da tradição das religiões aí estabelecidas.

Fonte:

Jornal O Imortal, ano 53, nº 625. 

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