SIMAS, GRÃO-SACERDOTE DO EGITO
A primeira encarnação de
Emmanuel na Terra
de que se tem notícia data do século IX a.C. Seu nome era Simas, grão-sacerdote
do templo de Amon-Rá em Tebas, no Egito. Foi reitor da escola de Tanis e pai da
futura rainha Samura-Mat (Semíramis), do império da Assíria, da Babilônia, do
Sumér e do Akad. Sua história se encontra no livro “Semíramis: a rainha da
Assíria, da Babilônia e do Súmer”, por Camilo Rodrigues Chaves. (1)
CÔNSUL PÚBLIUS CORNELIUS LENTULUS SURA
Cônsul à época de Lucius
Sergius Catilina, conspirador e inimigo de Sulla e Cícero,
condenado à morte no ano 63 a.C. no Partidário e amigo particular de Lucius
Sergius Catilina, tentou apoiá-lo várias vezes a conquistar o consulato,
inclusive cerrando fileiras com a parceria dos líderes democratas César e
Crasso. Esperavam aprovar um projeto apresentado pelo tribuno Sérvio Rulo, que
afirmava, em escala bem mais ampla, a lei agrária de Caio Graco. Tinham como
inimigos a oposição do Senado e a perseverança de Marco Túlio Cícero, que
acabou sendo eleito para o consulato, derrotando as pretensões da Lei de Rulo
em 63 a.C. Com o inevitável, Catilina perdeu o apoio de César e de Crasso,
iniciando, ao lado de Públio Lentulus Sura, uma anárquica revolta, simultânea
em Roma e na Etrúria. Pretendiam o massacre dos magistrados e senadores,
ateando fogo à cidade de Roma e assumindo o seu controle, enquanto os veteranos
de seu aliado, Sila, marchariam da Etrúria para tomar a cidade e organizar um
novo governo. Descoberta a conspiração, graças à vigorosa ação de Marco Túlio
Cícero, Catilina foi expulso de Roma, enquanto os seus partidários mais
diretos, dentre os quais Públio Lentulus Sura, foram presos em Roma e
executados sem julgamento por proposta de Catão, o moço, apoiado por Marco
Túlio Cícero e com a aprovação do Senado. Finalmente, o exército de Catilina
foi derrotado e ele tombou na batalha. Públio Lentulus Cornelius Sura foi o
segundo esposo de Júlia, mãe do conhecido General Marco Antônio, que, anos mais
tarde, participaria do segundo triunvirato romano junto com Lépido e Otávio.
(2)
SENADOR
PÚBLIO LENTULUS CORNELIUS
Retrato de Jesus-Cristo inspirado na Carta de Lentulus, gravura de 1857, Biblioteca Nacional da França
Publius Lentulus Cornelius, um senador
romano que viveu à época do Cristo, segundo declarações do médium mineiro. De
24 de outubro de 1938 a 9 de fevereiro de 1939, Emmanuel transmitiu ao médium Francisco
Cândido Xavier as suas impressões, revelando-nos o orgulhoso patrício romano
Públio Lentulus Cornelius, em vida anterior, Públio Lentulus Sura, no romance
“Há dois mil anos“. Públio luta pela sua Roma, não admitindo a corrupção e
demonstrando integridade de caráter. Ao mesmo tempo, sofre durante anos a
suspeita de ter sido traído pela esposa a quem ama. Tem a oportunidade de se
encontrar pessoalmente com Jesus, mas entre a opção de ser servo de Jesus ou servo
do mundo, escolhe a segunda. Desencarnou em Pompeia, no ano de 79, vítima das
cinzas do Vesúvio (ver artigo e imagem Vesuvio), cego e já voltado aos
princípios de Jesus. (3)
ESCRAVO
NESTÓRIO – SÉCULO II
O escravo Nestório não aparece no desenho. A intensão é apenas chamar a atenção dos evangelizadores e tornar mais fácil a compreensão do que seria e de como vivia um escravo.
Na obra Cinquenta Anos Depois,
o personagem renasce em Éfeso, em 131, com o nome de Nestório. De origem
judaica, é escravizado por romanos que o conduzem ao país de sua anterior
existência. Nos seus 45 anos presumíveis, mostra em seu porte um orgulho
silencioso e inconformado. Apartado do filho, que também fora escravizado,
volta a encontrá-lo durante uma pregação nas catacumbas onde tinha a
responsabilidade da palavra. Cristão desde a infância, é preso e, por manter-se
fiel a Jesus, é condenado à morte. Com os demais, ante o martírio, canta, de
olhos postos no Céu e, no mundo espiritual, é recebido pelo seu amor de
outrora, Lívia.
Também o Espírito Theophorus,
pela psicografia de Geraldo Lemos Neto, relata sua trajetória ao lado do
apóstolo João Evangelista, no romance histórico Ignácio de Antioquia. (4)
FILÓSOFO
BASÍLIO – SÉCULO III
Romano filho de escravos
gregos que viveu em Chipre como liberto no ano de 233, dedicando-se a estudos
filosóficos. Casou-se com a escrava Júnia Glaura e teve uma filha, porém ambas
morreram precocemente. Posteriormente, adotou para si uma criança abandonada
numa cesta, que mais tarde recebeu o nome de Lívia (há uma hipótese de que esta
teria sido uma das reencarnações de Francisco Cândido Xavier, segundo
informações de Arnaldo Rocha – amigo de longa data de Chico – onde afirma que o
médium lhe deu esta informação, vivendo com ela até o fim de seus dias, onde
fora torturado e morto).
Para criar a filha adotiva,
tornou-se afinador de instrumentos musicais, transferindo-se para Marselha,
onde a educou. Desencarnou supliciado em Lyon, ao tempo do governo de
Treboniano Galo nas Gálias, após perseguição aos cristãos da igreja local.
Mais detalhes são revelados
no livro Ave Cristo, pela psicografia
de Francisco Cândido Xavier. (5)
SÃO
REMÍGIO – SÉCULOS V E VI
São Remígio batizando Clóvis
De família nobre e religiosa, nasceu Remígio na cidade de Lyon, em
439. Inteligente, talentoso e disciplinado, foi considerado o maior orador
sacro do reino dos francos pela sua especialidade em retórica. Era distinguido
por sua pureza de espírito, seu grande amor a Deus e ao próximo, e pela fé
ardente. Foi eleito Bispo de Reims ainda muito jovem, onde permaneceu por 60
anos, sendo considerado o apóstolo dos pagãos nas Gálias. Foi o grande
conselheiro e, ao lado da rainha Clotilde, responsável pela conversão de Clóvis
I, o primeiro rei dos francos, depois de suas vitórias sobre os povos da Gália,
a quem disse em 496: “Abaixa a tua cabeça, oh, sicambro altivo! Adora o que
queimaste e queima os que adoraste!” Pelo seu árduo e ininterrupto trabalho de
evangelização, fortaleceu os alicerces do Cristianismo no território francês.
Ensinava não somente aos reis e príncipes, mas também aos camponeses e a todos
os súditos do novo reinado. Desde a sua morte, em janeiro de 535, aos 96 anos
de idade, foi aclamado pela população humilde como um santo. Mais tarde,
considerado santo pela Igreja Católica Romana com o nome de São Remígio, teve o
seu dia consagrado, o dia 3 de outubro, curiosamente o mesmo dia em que,
séculos adiante, nasceria Allan Kardec, na sua mesma cidade natal de Lyon, em
1804. Em 1853, quando reconheceram o seu túmulo, seu corpo foi encontrado ainda
intacto, onde até hoje é visitado na Abadia Beneditina de Reims. Entre os seus
ditos e ensinos, podemos destacar como dois de seus lemas: “Sê paciente e
perseverante nas provações!” e “Sê corajoso em empreender o bem!” (6)
PADRE
MANUEL DA NÓBREGA – SÉCULO XVI
Manuel da Nóbrega nasceu em Serafins do Douro, Portugal, no ano de 1517. Em 1541, formou-se bacharel em Direito Canônico e Filosofia na Universidade de Coimbra. Três anos depois veio para o Brasil, sob ordens da Companhia de Jesus, com a missão de proteger e converter os indígenas à fé cristã, além de fundar igrejas e seminários. Em 1552, acompanhou o governador Tomé de Sousa à capitania de São Vicente e, dois anos depois, colaborou na fundação de São Paulo.
Em 1559, foi demitido do cargo
de provincial no Brasil, sendo substituído pelo Padre Luís da Graça. Mesmo
assim, auxiliou o governador Mem de Sá na expulsão dos franceses do Rio de
Janeiro. Escreveu “Terras do Brasil”, “Cartas da Bahia e de Pernambuco”,
publicadas em Veneza entre 1559 a 1570. Desencarnou no Rio de Janeiro antes de
assumir o antigo posto.
Segundo Francisco Cândido
Xavier, em participação no programa “Pinga Fogo“, da extinta TV Tupi, em 1971,
Emmanuel teria sido, numa antiga encarnação, o padre português Manuel da
Nóbrega. O deputado Freitas Nobre, teria declarado, em programa na mesma rede
de televisão, na noite de 27 de julho de 1971, que, ao escrever um livro sobre
o padre José de Anchieta, teve oportunidade de encontrar e fotografar uma
assinatura de Manuel da Nóbrega, como “E. Manuel“. Segundo o seu entendimento,
o “E” inicial se deveria à abreviatura de “Ermano“, o que, ainda de acordo com
o seu entendimento, autorizaria a que o nome fosse grafado Emanuel, um “m”
apenas e pronunciado com acentuação oxítona. (7)
PADRE
DAMIANO – SÉCULO XVII
Nascido em 1613, na Espanha.
Aos 50 anos, residia em Ávila, Castela-a-Velha, oficiando na Igreja de São
Vicente. À época da instauração do Santo Ofício, revelou ideias diferentes,
combatendo o fanatismo da Igreja Católica e as injunções políticas da
Inquisição. Acreditava na imortalidade da alma e na pluralidade das existências
e, embora envergando o labor no ministério católico, abraçava, no íntimo, as
premissas da Doutrina Espírita, antes mesmo de seu aparecimento, no século XIX.
Desencarnou no Prebistério de São Jaques do Passo Alto, no burgo de São
Marcelo, em Paris, em idade avançada.
Alguns detalhes desta
encarnação constam no livro Renúncia, pela psicografia de Francisco Cândido
Xavier. (8)
JEAN
JACQUES TURVILLE – SÉCULO XVIII
Foi educador da nobreza e
prelado católico romano no período anterior à Revolução Francesa, vivendo no
norte da França. Fugiu à ferocidade revolucionária, indo para a Espanha onde
viveu até a morte. (9)
EMMANUEL,
ESPÍRITO INTEGRANTE DA FALANGE DO ESPÍRITO DA VERDADE - SÉCULO XIX
Emmanuel, como espírito
liberto integrante da falange do Espírito da Verdade, encarregada pelo Cristo
de inaugurar no mundo o advento do Consolador, colaborou ativamente no plano
espiritual na estrutura da codificação espírita de Allan Kardec, tendo,
inclusive, escrito a mensagem intitulada “O Egoísmo”, inserida no item 11 do
Capítulo XI de O Evangelho Segundo o
Espiritismo, em que menciona a figura de Pôncio Pilatos. (10)
PADRE
AMARO, SACERDOTE DO BRASIL – SÉCULOS XIX E XX
Humilde sacerdote católico romano encarnado no último quartel do século XIX, no Estado do Pará, Brasil, com a finalidade de se mergulhar mentalmente na língua portuguesa contemporânea, preparando-se para a missão que lhe seria confiada no vindouro século XX.
Reencarnou em abastada
família paraense, de origem mulata, e depois de sagrado sacerdote dirigiu-se à
cidade do Rio de Janeiro onde passou a dedicar-se à condução da pregação do
Evangelho de Jesus, reunindo naquela pequena paróquia milhares de ouvintes de
todos os bairros do Rio de Janeiro, que faziam questão de chegar muito cedo
para ouvi-lo assentados.
Nesta ocasião, travou
particular conhecimento com o insigne médico Dr. Adolfo Bezerra de Menezes, com
quem conversou abertamente sobre a codificação espírita.
Segundo informação de Chico
Xavier, ele pediu esta reencarnação por ter necessidade interior de recolhimento,
para ficar esquecido das personagens de destaque que, historicamente, vinha
vivenciando nas suas diversas etapas reencarnatórias, a fim de ter tempo e
silêncio para meditar e estudar convenientemente o Evangelho do divino Mestre.
Seu retrato, ainda há pouco
tempo, encontrava-se na sacristia da referida igreja no bairro carioca de
Bonsucesso.
Viveu pouco na Terra,
retornando à pátria espiritual nas primeiras décadas do século XX, a tempo de
assumir a condução espiritual da tarefa que lhe estaria afeita por determinação
de Jesus, guiando, em nome do Espírito da Verdade, a missão psicográfica do
médium Francisco Cândido Xavier, em Pedro Leopoldo - MG, para quem aparece,
inicialmente, em 1931.
No livro Notáveis
reportagens com Chico Xavier, de Hércio Marcos Cintra Arantes, IDE, capítulo
32, há uma interessante mensagem psicografada por Chico, em 15 de maio de 1934,
em que o benfeitor Emmanuel relata a sua própria desencarnação nesta época, com
sua consequente chegada ao Mundo Maior. (11)
EMMANUEL,
ESPÍRITO RESPONSÁVEL PELA OBRA MEDIÚNICA DE CHICO XAVIER – SÉCULO XX
“Quem é Emmanuel? Se alguém
ainda, no Brasil, articular esta pergunta, nestas páginas despretensiosas
encontrará singela, embora naturalmente incompleta, resposta. Emmanuel é o
nobre espírito responsável por um grande trabalho missionário na pátria do
Evangelho. É o guia espiritual do médium Francisco Cândido Xavier, o
universalmente famoso Chico Xavier, o humilde Chico, que está no coração
agradecido de todos os espiritistas brasileiros e ainda além de nossas
fronteiras. Esse trabalho fecundo — todos de relevante e inegável valor,
doutrinário e literário, devemos ao dinamismo espiritual de Emmanuel. É a
realidade da grande missão do livro mediúnico espírita, sob a esclarecida
liderança do nobre benfeitor!
Alma profundamente possuída
de espírito evangélico, Emmanuel tem prodigalizado, através de inúmeras formas
de amparo espiritual, conforto e esclarecimento a legiões de criaturas aflitas
e torturadas. Coração generoso, sabe repartir-se continuamente, na ubiquidade
do amor e da simpatia, atendendo aos sofredores que o buscam. Polígrafo
admirável, aí estão seus esplêndidos livros — (…) — que seu filho espiritual
psicografou, sobre os mais variados temas, em feliz abordagem dos mais
complexos e transcendentes assuntos, num estilo diáfano e comunicativo, entre
belezas de simplicidade e sentimento.
Sábio condutor de almas, sua
palavra de luz se tem dirigido, sem distinções, a todos os que lhe batem à
porta do coração, em dádivas de paz, de esclarecimento e bom-ânimo, na
univocidade do espírito evangélico. Emmanuel é o bondoso e sábio instrutor
espiritual que superintende o vasto movimento de espiritualidade iniciado no
Brasil com o despontar das faculdades mediúnicas de Chico Xavier.
Talvez nem todos calculem
quanto lhe deve o Brasil Espírita, por desconhecerem os ascendentes que
estruturam as atividades dos missionários da Luz, junto ao médium Xavier.
Emmanuel é o responsável perante a hierarquia espiritual que nos governa, por
todo o trabalho mediúnico que se iniciou em Pedro Leopoldo e continua, fecundo
como sempre, em Uberaba.
É ele o supervisor, o
coordenador de toda a obra literário-mediúnica de Chico Xavier. Foi ele quem,
no início dos anos 30, reuniu seleta plêiade de nossos bardos, que provocaram o
grande impacto no ambiente cultural do Brasil com o inconfundível Parnaso de
Além Túmulo, fenômeno que se repetiu em 1962 com a não menos maravilhosa
Antologia dos Imortais. Foi Emmanuel quem nos restituiu o admirável cronista
Humberto de Campos, redivivo, com suas mensagens, suas reportagens do Além, seu
admirável Boa Nova, seu Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho e suas
iluminadas páginas sob a chancela do Irmão X.
Ao magnânimo benfeitor,
devemos essa obra portentosa, de indescritível beleza, que é Falando à Terra,
em que podemos ouvir os apelos e as advertências de grandes espíritos. Foi ele
quem projetou essa fascinante obra de revelação espiritual das esferas
invisíveis que nos envolvem o planeta, confiada à inteligência brilhante de
André Luiz, que vem trazendo com seus livros, numa inestimável contribuição à
obra iniciada por Allan Kardec, obra de iluminação da consciência humana.
A ele, alma de escol, ao seu
espírito de organizador, de autêntico chefe espiritual, devemos a beleza, a
luz, a pureza ortodoxa da prodigiosa produção mediúnica do fidelíssimo Chico
Xavier, em que têm cooperado centenas de obreiros espirituais, desde as primeiras
revelações do além-túmulo, orvalhadas pelas lágrimas maternais de Maria de São
João de Deus até os poemas cheios de ternura de Auta de Souza, Maria Dolores,
Meimei, Francisca Clotilde, Irene Souza Pinto.
A ele ainda, à sua
esclarecida visão dos mais conturbadores ou silenciosos problemas humanos, é
devido o atendimento a multidões de necessitados e a infindáveis fileiras de
sofredores, beneficiados pela aproximação de laços afetuosos do “outro lado da
vida”; através de mensagens confortadoras e inconfundíveis de corações amigos,
ou por socorros espirituais de várias espécies. Foi esse magnânimo e sábio
espírito que apresentando-se com o nome de Emmanuel apareceu numa tranquila
tarde dominical de Pedro Leopoldo, no ano de 1931, a um jovem de vinte anos
tímido, puro, sincero, para dar início a uma grande missão.” — Clóvis
Tavares.(12)
NOVA
REENCARNAÇÃO NO SÉCULO XXI
No fim do século XX, segundo
informações do próprio Chico, Emmanuel reencarnou em uma cidade no interior de
São Paulo, segundo informações da Sra. Suzana Maia Mousinho, amiga do médium
desde 1957, na qual este a teria confidenciado tal fato.
A informação do reencarne de
Emmanuel também já foi informada em diversas outras ocasiões. No livro Entrevistas, no ano de 1971, Chico
afirmou que “Ele (Emmanuel) afirma que, indiscutivelmente, voltará à
reencarnação, mas não diz exatamente o momento preciso em que isto se
verificará. Entretanto, pelas palavras dele, admitimos que ele estará
regressando ao nosso meio de espíritos encarnados no fim do presente século
(XX), provavelmente na última década”.
Na pergunta de número 33 do
livro A Terra e o Semeador , o médium
disse: “Isso tem sido objeto de conversações entre ele (Emmanuel) e nós. Ele
costuma dizer que nos espera no Além, para, em seguida, retornar à vida
física”.
Outra informação, que consta
no livro Lições de Sabedoria, foi
obtida através da pergunta de Gugu Liberato: “É verdade que o espírito
Emmanuel, que lhe ditou a base do Espiritismo prático no Brasil, se prepara
para reencarnar?”. Chico então respondeu: “Ele virá novamente, dentre pouco
tempo, para trabalhar como professor”.
D. Suzana Maia Mousinho e
sua nora, D. Maria Idê Cassaño, afirmaram que em outubro de 1996, Chico revelou
a ambas que Emmanuel começou a se preparar para seu reencarne no ano de 1996.
Posteriormente, Sônia Barsante, frequentadora do Grupo Espírita da Prece,
afirma que num certo dia do ano 2000, Chico havia entrado em transe mediúnico,
e ao regressar, afirmou que havia ido em desdobramento até uma cidade do Estado
de São Paulo, onde pôde presenciar o nascimento de um bebê, Emmanuel
reencarnado e ainda afirmou que “todos iríamos reconhecê-lo”. (13)
NOTAS
(1) Revelação do Espírito do
ex-presidente da União Espírita Mineira (UEM), Camilo Rodrigues Chaves, através
do médium Chico Xavier, na residência de Maria Philomena Aluotto Berutto, D.
Neném, na presença de diversos confrades como Zeca Machado, Adélia Machado de
Figueiredo, Paulo e Wanda Noronha, Ademar Dias Duarte, Bady Elias Cury, José
Martins Peralva Sobrinho e Jupira Silveira Peralva, e Arnaldo Rocha. Informação
confirmada décadas adiante em conversa particular com Geraldo Lemos Neto.
(2) Revelação do próprio
Espírito de Emmanuel, constante do primeiro capítulo do romance Há 2000
anos..., da psicografia de Chico Xavier. O texto acima foi referenciado na obra
História de Roma, de M. Rostovtzeff, Capítulo 11, páginas 124-127, 5. ed.,
Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1983.
(3) O drama de Emmanuel está
descrito por ele mesmo através da mediunidade de Chico Xavier no excelente
romance Há 2000 anos...
(4) Vide obra “Cinquenta
Anos Depois”, psicografada por Chico Xavier.
(5) Obra Ave, Cristo!, psicografada por Chico
Xavier.
(6) Esta reencarnação de
Emmanuel foi dada em revelações do médium Chico Xavier à família de seu amigo e
biógrafo Clóvis Tavares, da cidade de Campos – RJ.
(7) A reencarnação como
Manoel da Nóbrega foi uma revelação do Espírito de Neio Lúcio/Arthur Joviano,
como consta na mensagem de 3 de agosto de 1949, psicografada na Fazenda Modelo,
em Pedro Leopoldo - MG por Chico Xavier, e incluída como prefácio deste livro.
(8) Revelação do próprio
Emmanuel, constante do romance Renúncia, da psicografia de Chico Xavier.
(9) Revelações do médium
Chico Xavier a Arnaldo Rocha.
(10) Revelação do médium
Chico Xavier em entrevista concedida a Fernando Worm, do Rio Grande do Sul,
inserida na página 170 da edição de 1997 do livro lições de Sabedoria: Chico
Xavier nos 23 anos da Folha Espírita, de Marlene Rossi Severino Nobre.
(11) Revelação feita pelo
médium Chico Xavier em conversa particular com Geraldo Lemos Neto e também com
os amigos Clóvis e Hilda Tavares, da cidade de Campos - RJ, e Suzana Maia
Mousinho, da cidade do Rio de Janeiro. A referida mensagem encontra-se
reproduzida à página 55 deste volume “Sacerdote católico que fui”.
(12) A bibliografia
mediúnica de Francisco Cândido Xavier já consta de 437 volumes. Este texto
consta da obra Amor e Sabedoria de Emmanuel, de Clóvis Tavares.
(13) Texto retirado do livro
Sementeira de Luz, da nota explicativa ao pé do Prefácio Espiritual, elaborada
pelo editor do Vinha de Luz — Serviço Editorial, Geraldo Lemos Neto, à página
21 da primeira edição.
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