Cronologia da vida de Chico Xavier

02/04/1910 - Nascimento

Nasce Francisco de Paula Cândido, nome de batismo, o Chico Xavier, na cidade mineira de Pedro Leopoldo, filho de João Cândido Xavier, vendedor de bilhetes de loteria, e de Maria João de Deus.

A certidão de nascimento possui um erro grosseiro: trocaram o nome do santo no nome da mãe de Chico. O correto é Maria de São João de Deus.

“Seu nome de batismo, Francisco de Paula Cândido, em homenagem ao santo do dia de seu nascimento, foi substituído pelo nome paterno de Francisco Cândido Xavier logo que psicografou os primeiros livros, mudança oficializada em abril de 1965, quando chegou da sua segunda viagem aos Estados Unidos.

Na realidade, pelas leis terrenas, graças a um amigo íntimo de seu pai, seu nome por ocasião do registro passou a ser: FRANCISCO DE PAULA CÂNDIDO.

Vejamos como este curioso fato ocorreu.

Foi por ocasião do ingresso de Chico Xavier para o Serviço Público, ao ter necessidade, como é de praxe, de legalizar todos os seus documentos. Ele e seu pai dirigiram-se ao Cartório da cidade para providenciar o documento principal: a certidão de nascimento. Lá chegando, qual não foi a surpresa de ambos, quando o funcionário solicitado não conseguiu encontrar o seu registro.

Após demorada busca, nova surpresa os aguardava: o filho do Sr. João, ali registrado, era o Sr. Francisco de Paula Cândido...

Como não havia tempo para novas modificações, assim ficou seu nome até abril de 1965, quando contava 55 anos de idade.

Coube ao Meritíssimo Juiz de Direito da 2º Vara de Uberaba, Dr. Fábio Teixeira Rodrigues Chaves, retificar por sentença o seu nome, passando então a usar aquele que o tornara conhecido das atividades mediúnicas.

Na época, seu pai, comentando com conhecidos o fato, lembrou que havia pedido a um amigo que fizesse o registro do filho. Este prontamente o atendeu e, quando chegou ao Cartório, verificando o dia do nascimento do filho do amigo, dois de abril, lembrou-se que era consagrado, segundo o calendário católico, a São Francisco de Paula.

Querendo, por simplicidade, homenagear o santo do dia, sem com ninguém comentar, registrou-o Francisco de Paula, completando com o primeiro sobrenome do amigo, Cândido, ao invés do já tradicional Xavier, usado por todos os seus irmãos e irmãs.

Portanto, para dirimir dúvidas, o hoje funcionário público aposentado do Ministério da Agricultura, é o Sr. Francisco de Paula Cândido. Nunca existiu no quadro de funcionários, pelo menos até 1965, nenhum Francisco Cândido Xavier”.

Luciano Napoleão da Costa e Silva - Nosso Amigo Chico Xavier - Biografia de Chico Xavier

“Contou-me Chico que, próximo ao seu nascimento, ocorreu no Plano Espiritual importante reunião com Isabel de Aragão e outros elevados Espíritos, a fim de estabelecer seu retorno à Terra.

E, durante os preparativos para sua reencarnação, Chico, com alguns Benfeitores, visitou o lar que o abrigaria, assim descrevendo a emoção do reencontro com a futura mãe:

— De minha parte, pela primeira vez, enxergava a paisagem de Pedro Leopoldo.

A rua Herbster era o centro político, econômico e cultural de Pedro Leopoldo, em 1920.

Era bem um vale úmido a vila modesta que pisávamos.

Uma cachoeira de águas claras parecia cantar no terreno recentemente desbravado, e as linhas da via férrea se me figuravam antenas horizontais do progresso que penetrava pelo verde adentro.

O ribeiro separava o povoado em duas regiões distintas. Do lado norte, de que vínhamos, estava a indústria nascente dos tecidos de algodão, e, para cá do ribeiro, no lado sul, o casario escasso parecia um conjunto de grandes pombais caiados de branco.

A oeste, o sol entrava no poente.

Entrei, com Benfeitores Amigos, numa rua que se abria, como até hoje, à frente da igreja, singela mas já construída em louvor da Mãe de Jesus.

Estacamos à porta de entrada da casa que seria o meu lar. Aguardamos alguns minutos de expectação, quando jovem senhora, em companhia de outras, se destacou para entrar na residência humilde.

Era morena, de baixa estatura, vestindo roupa simples e de sorriso amigo, evidenciando resignação e simplicidade. Os cabelos trançados se lhe enrodilhavam de modo gracioso na cabeça. Despediu-se das companheiras que seguiram à frente e passou por nós sem ver-nos.

Um dos Benfeitores explicou:

— Esta é a nossa irmã tutelada de João de Deus. Em várias existências, brilhou na cultura do mundo e, por várias vezes, se consagrou à religião em casas de fé.

No entanto, em fins do século passado, pediu a maternidade por tarefa primordial, rogando ambiente de extrema carência material, para burilar-se na própria alma.

Tem agora a idade de vinte e seis anos na experiência física, um marido operário, junto de quem é humilde tecelona numa fábrica de tecidos, e já foi mãe de oito filhos, tendo perdido uma filhinha desencarnada em idade tenra e mantendo ainda sete que estão em crescimento.

Chico continuou:

— Uma simpatia profunda me ligou imediatamente àquela mulher humilde e tranquila. Parecia-me rever em roupagem diferente uma irmã querida de quem me afastara sem precisar por quanto tempo. Incapaz de explicar a emoção que me dominava, caí em pranto em que a dor se misturava com a alegria, pois reencontrava uma criatura afetuosa e amiga.

Lembro-me de que não me pude conter e caminhei para ela, envolvendo-a num grande abraço. A senhora sentiu profunda comoção e começou também a chorar, ignorando como explicar a si própria o motivo de tantas lágrimas.

Decorridos instantes, entrou o marido, um homem claro, magro e alto, usando colete antigo sob o paletó comum e, após retirar um boné que trazia na cabeça pintalgada de algodão, perguntou:

— Maria, o que houve, porque chora?

— João — respondeu ela — eu mesma não sei. Estou assim como quem se recorda de alguém que a gente ama e que a morte não mais nos deixa ver…

— Você andou lendo algum romance, falou aquele que iria ser meu pai.

— Não, nada li… É apenas um estado estranho em que entrei…

O dono da casa buscou o interior da moradia, de onde vinham vozes e gritos de crianças, e Maria de João de Deus sentou-se e orou, ali mesmo, na sala estreita, pedindo a Jesus a paz de quem ali estivesse, na condição de alma em saudade e sofrimento.

Casa onde nasceu Chico Xavier.
Penetrei nos recantos da casa, na qual deveria em breve habitar. A pobreza e a simplicidade de tudo faziam-me chorar.

Retornamos à Vida Espiritual e, pouco tempo mais tarde, voltei para que me ligasse a Maria de João de Deus em definitivo.

Foi em 1910, quando tive a obrigação de obedecer a severas disciplinas, para que tudo ocorresse segundo a Vida Maior e não conforme os meus ideais, egoísticos talvez, de felicidade e de amor”.

Caio Ramacciotti - Mensagens de Inês de Castro - Capítulo 22 - Isabel de Aragão, Chico Xavier e os Idos de 1910

29/09/1915 -5 anos - Morte da mãe

Morre sua mãe, Maria João de Deus.

Setembro/1915 - 5 anos - Acolhido na casa de madrinha

Chico Xavier vai morar com sua madrinha, Maria Rita de Cássia, amiga de sua mãe.

Dezembro/1917 – 7 anos - Segundo casamento do pai

Seu pai casa-se com Cidália Batista, que reúne todos os filhos do marido novamente e Chico volta a viver em família.

Janeiro/1919 – 9 anos - Matricula no Grupo Escolar/Fábrica de Tecidos

Começa a frequentar o Grupo Escolar São José e a trabalhar na fábrica de tecidos.

1923 – 13 anos – Conclusão do Curso Primário

Conclui o curso primário, após repetir a quarta série.

1925 – 15 anos - Início do trabalho no Comércio

Começa a trabalhar no comércio. Primeiro, como auxiliar de cozinha no Bar do Dove. Em seguida, na venda de José Felizardo Sobrinho.

Chico Xavier teve em toda sua vida terrena somente quatro empregos: aprendiz de fiação e tecelagem, servente de cozinha, caixeiro e finalmente funcionário público federal.

Ao completar nove anos de idade, vivendo num lar humilde com escassos recursos financeiros, seu pai conseguiu lhe um emprego de aprendiz na Indústria de Fiação e Tecelagem da cidade. O horário não era dos mais cativantes para um adulto, que diria para uma criança: das 11 horas da manhã às 2 horas da madrugada!

Mas o que fazer se ele tinha que ajudar no sustento da casa?

No período da manhã não podia deixar de frequentar a Escola Pública da cidade, onde, com muita dificuldade, terminou o curso primário. Foi aluno repetente mas, seu modesto e escasso estudo foi de grande valia; aprendeu a ler, a escrever e a fazer as quatro operações com certa dificuldade. O futuro se encarregaria de ensiná-lo a conhecer, não superficial mas profundamente, qualquer assunto, e transformá-lo numa enciclopédia viva daqui e do além...

Dr. Rivadávia Gusmão

Franzino, mal alimentado, dormindo pouco, acabou adoentado. Antes que seu estado viesse a se agravar, o médico que o examinou Dr. Rivadávia Gusmão, então residente em Pedro Leopoldo, aconselhou a seu pai que o tirasse do emprego e o colocasse em outro mais ameno, para que ele pudesse ter as horas de repouso que uma criança de sua idade necessita. Ele contava 13 anos de idade e quatro já passara em trabalhos pesados.

Seu pai imediatamente aceitou o conselho do médico, empregando-o como auxiliar de balcão e na cozinha do antigo “Bar Dove”, de seu amigo Claudovino Rocha. Era um trabalho cansativo, mas, suave em comparação ao outro.

Aos 16 anos de idade, já rapazola, seu padrinho José Felizardo Sobrinho numa visita a seus pais, convidou-o para trabalhar como caixeiro em seu pequeno armazém. Aceitando o convite, passou a lutar para desempenhar bem seu novo emprego e não desapontar o patrão, seu padrinho, que lhe queria muito bem.

Tímido, tinha que enfrentar uma tarefa, para ele árdua: ajudar nas vendas. Lá ficou por nove anos.

Fazenda Modelo.

Em 1933, com 23 anos de idade, simultaneamente com o emprego de caixeiro, passou a trabalhar na Inspetoria Regional do Serviço de Fomento da Produção Animal do Ministério da Agricultura, emprego oferecido pelo Dr. Rômulo Joviano, administrador da Fazenda Modelo, do Ministério da Agricultura de Pedro Leopoldo.

Graças aos seus esforços, tornou-se mais tarde um respeitável escriturário, fiel cumpridor de seus deveres, honesto, e amigo de seus colegas.

Neste emprego é que se aposentou, quase trinta anos depois. Foi o último.

Luciano Napoleão da Costa e Silva - Nosso Amigo Chico Xavier - Biografia de Chico Xavier

07/05/1927 – 17 anos - Início na doutrina espírita

Tem sua primeira experiência na doutrina espírita, quando sua irmã Maria Xavier Pena, doente e desenganada pelos médicos, envolvida em processo obsessivo é levada até a casa de uma família espírita.

Ela é curada. A partir daí começa a frequentar reuniões espíritas.

21/06/1927 – 17 anos - Fundação da Centro Espírita Luiz Gonzaga

Centro Espírita Luiz Gonzaga - PL.

Torna-se secretário e médium do recém-fundado Centro Espírita Luís Gonzaga, que funciona num barracão onde mora o seu irmão e também presidente do centro, José Xavier

Primeira ata do Centro Espírita Luiz Gonzaga:

Aos trinta e um dias do mês de outubro de mil novecentos e vinte e oito reuniram-se na sede interina do Centro E. S. Luiz, os componentes do mesmo.

Aberta a sessão pelo Presidente, o senhor José Cândido Xavier, que dirigia ulteriormente a pequena falange de espíritas que trabalhavam nesta cidade, fez a entrega ao Sr. Tesoureiro da quantia de sessenta e seis mil e cem reis de auxílios arrecadados durante o tempo dos referidos trabalhos. Não havendo mais assunto a tratar, encerrou-se a sessão. Para todos os efeitos, firmo a presente ata, que assino

Francisco Xavier – Secretário

Geraldo Lemos - Chico Xavier - O Primeiro Livro - Primeira ata - Francisco Xavier – Secretário

Historicamente, a fundação do Centro Espírita Luiz Gonzaga se deu, de fato, em 21 de junho de 1927, sendo reorganizado entre 29 e 31 de outubro de 1928.

Neste vale de lágrimas e dores,

Onde há o crime; o remorso e pecado,

Existe alguém que leva vida de horrores,

É criminoso ignorante e celerado.

É imperfeito, vil, degenerado,

Indigno até mesmo de viver;

E vive só, no mundo abandonado,

Cumprindo provas para depois morrer.

Pergunta, às vezes, ao nosso Criador

Qual a razão de tanto sofrimento:

– Estás na Terra, por isso és sofredor!

É o que responde a voz do pensamento.

E agradece aquilo que ele passa.

Bendiz a dor sagrada que sofreu.

E esse alguém na Terra tem sua raça,

Pois esse alguém, meu amigo, sou eu.

José C. Xavier - Chico Xavier - O Primeiro Livro - 1ª Parte - Capítulo 4 – Rabiscos

08/07/1927 – 17 anos - Primeira psicografia

Psicografa, pela primeira vez, no Centro Espírita Luís Gonzaga e escreve 17 páginas com a assinatura final de "Um espírito amigo".

“Era a noite de 8 de julho de 1927. Em torno de uma mesa singela, alguns poucos companheiros espíritas. E, entre eles, a figura humilde e boa de um adolescente, com apenas 17 anos de idade. Momentos depois (…) tendo um lápis entre os dedos morenos, o moço começou a encher folhas e mais folhas. Escrevia, escrevia…

O moço era Francisco Cândido Xavier: filho do Sr. João Cândido, vendedor de bilhetes de loteria, marido de D. Maria João de Deus, a boa senhora que toda Pedro Leopoldo estimava.

Estava escrevendo, ele, a sua primeira mensagem, iniciando, assim, na simplicidade de uma casinha tosca, o seu abençoado labor de médium.

Aquela mensagem era a primeira de uma série de milhares de outras mensagens, todas elas distribuindo amor e luz, consolação e esclarecimento.”

O velhinho que, decorridos 40 anos, recordou tudo isso, enquanto o rádio emudecia, chorou de emoção e saudade ao relatar aos companheiros da União Espírita Mineira, que o foram visitar: “Eu vi o Chico receber a primeira mensagem!”

Antônio Barbosa Chaves - Chico Xavier, mandato de amor - 3ª Parte – Introdução - Eu vi o Chico receber a primeira mensagem!

Ao término, a mensagem assinada por um benfeitor espiritual, foi lida para os presentes (*): Eram 17 páginas explicando trechos do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Dias após o regresso do casal à fazenda, Chico lhes pediu para fazer parte das reuniões de preces; aceito com carinho seu humilde pedido, acompanhou-os.

(*) José Herminio Perácio, Antônio Barbosa Chaves, Agripino de Paula, Ornélia de Paula, Ataliba Ribeiro Viana, José Felizardo Sobrinho, Maria Barbosa Chaves, José Cândido Xavier, Maria da Conceição Xavier, Jacy Pena, Petrolina Barbosa Chaves e outros.

Luciano Napoleão da Costa e Silva - Nosso Amigo Chico Xavier - Biografia de Chico Xavier

1928 – 18 anos – Primeiras publicação em jornais de psicografias

São publicadas suas primeiras mensagens psicografadas pelo matutino carioca "O Jornal" e, logo depois, pelo "Almanaque de Notícias", de Portugal.

1931 – 21 anos – Surge Emmanuel

Aparece-lhe o que chama de seu mentor espiritual ou espírito-guia, que pede para ser chamado de Emmanuel.

Março/1931 – 21 anos - Morre a madrasta

Morre Cidália Batista, sua madrasta e amiga. “(...) Cidália, depois de minha mãe, sem dúvida é o espírito a quem mais devo; posso dizer que ela conseguiu me resgatar do abismo... Quando ela partiu, compreendi que a minha vida nunca mais seria a mesma; naquele exato momento, eu TIVE QUE CRESCER E CRIAR A MINHA PRÓPRIA RESERVA DE FORÇAS para assumir os filhos dela com o meu pai...

Francisco Cândido Xavier – O Evangelho de Chico Xavier – Item 134


1931 – 21 anos – Primeira mensagem psicografa

Psicografa pela primeira vez um poema com a assinatura de um morto: o poeta fluminense Casimiro Cunha (1880 - 1914). Poeta com uma particularidade: espírita convicto e confesso

Quando parti deste mundo

Em busca da Imensidade,

A alma ansiosa da Verdade,

Do azul imenso dos céus,

Fugi do pesar profundo,

Lamentando os sofrimentos,

As mágoas, os desalentos,

Confiado no amor de Deus.

(...)

Venturoso, abençoei

A dor que amaldiçoara,

Que renegar eu tentara

Como os míseros ateus,

E feliz então busquei

As bênçãos, flores brilhantes,

Alvoradas fulgurantes

Do amor imenso de Deus.

Casimiro Cunha - Parnaso de Além-Túmulo – Cap. 22 - Na Eterna Luz.

1932 – 22 anos - Lançamento do primeiro livro psicografado

Edita seu primeiro livro, "Parnaso de Além-túmulo", uma coletânea de 59 poemas assinados por 14 grandes poetas brasileiros já falecidos: Castro Alves, Casimiro de Abreu, Augusto dos Anjos, Guerra Junqueiro, entre outros

Em fins de 1931, Chico Xavier remeteu poesias (assinadas) e por ele psicografadas para o Rio de Janeiro, destinando-as ao vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, Manoel Justiniano de Freitas Quintão, solicitando que fosse feito um exame criterioso da identificação dos autores.

Manoel Quintão não conhecia pessoalmente Chico Xavier, o que só veio acontecer em março de 1936. Mas não duvidava da moralidade do médium e da autenticidade das poesias. Em junho de 1932, Quintão lançou-as no livro Parnaso de Além-Túmulo.

Participam do Parnaso de Além-Túmulo 56 poetas e são registradas 259 poesias.

1935 – 25 anos – Inicia o trabalho no Ministério da Agricultura

Entra para o Ministério da Agricultura, trabalhando na Fazenda Modelo de Pedro Leopoldo

Se aposenta em 1965, após 30 anos de serviço, por invalidez (enfermidade nos olhos).

1939 – 29 anos – Lançamento de Livro de Humberto de Campos

Passa a psicografar os trabalhos do escritor maranhense Humberto de Campos, morto em 1934 e no mesmo ano lança o livro "Crônicas de Além- Túmulo", com textos do escritor falecido.

1940 – 30 anos – Enferma gravemente

Fica gravemente doente. Os médicos preveem um ataque de uremia, o que não chega a ocorrer.

1944 – 34 anos – O processo Humberto de Campos

É processado pela família do escritor Humberto de Campos, que exige parte dos direitos autorais dos livros psicografados, mas a justiça decide a favor do médium, que passa a usar o pseudônimo de irmão X para identificar os livros do escritor psicografa mais tarde.

1944 – 34 anos – Publicação de “O Nosso Lar”

Publica o livro "Nosso Lar", que torna-se um verdadeiro best-seller entre as publicações espíritas, chegando a uma tiragem de 1.277.000 exemplares.

1946 – 36 anos – Tuberculoso

Fica doente, vítima de tuberculose.

1947 – 37 anos - 30 Livros publicados – “Volta Bocage” - 16 anos de Mediunidade

Pergunta — Em seu primeiro encontro com Emmanuel, ele enfatizou muito a disciplina. Teria falado algo mais?

Resposta: “Depois de haver salientado a disciplina como elemento indispensável a uma boa tarefa mediúnica, ele me disse: “Temos algo a realizar.” Repliquei de minha parte qual seria esse algo e o benfeitor esclareceu: “Trinta livros para começar!”

Considerei, então: como avaliar esta informação se somos uma família sem maiores recursos, além do nosso próprio trabalho diário, e a publicação de um livro demanda tanto dinheiro!…

Já que meu pai lidava com bilhetes de loteria, eu acrescentei: “Será que meu pai vai tirar a sorte grande?”

Emmanuel respondeu: “Nada, nada disso. A maior sorte grande é a do trabalho com a fé viva na providência de Deus. Os livros chegarão através de caminhos inesperados!”

Algum tempo depois, enviando as poesias de Parnaso de Além-túmulo para um dos diretores da Federação Espírita Brasileira, tive a grata surpresa de ver o livro aceito e publicado em 1932.

A este livro seguiram-se outros e em 1947 atingimos a marca de 30 livros.

Ficamos muito contentes e perguntei ao amigo espiritual se a tarefa estava terminada. Ele, então, considerou, sorrindo: “Agora começaremos uma nova série de trinta volumes.”

Em 1958, indaguei-lhe novamente se o trabalho finalizara. Os 60 livros estavam publicados e eu me encontrava quase de mudança para a cidade de Uberaba, onde cheguei a 5 de janeiro de 1959.

O grande benfeitor explicou-me, com paciência: “Você perguntou, em Pedro Leopoldo, se a nossa tarefa estava completa e quero informar a você que os mentores da Vida Maior, perante os quais devo também estar disciplinado, me advertiram que nos cabe chegar ao limite de 100 livros.”

Fiquei muito admirado e as tarefas prosseguiram. Quando alcançamos o número de 100 volumes publicados, voltei a consultá-lo sobre o termo de nossos compromissos.

Ele esclareceu, com boa vontade: “Você não deve pensar em agir e trabalhar com tanta pressa.

Agora, estou na obrigação de dizer a você que os mentores da Vida Superior, que nos orientam, expediram certa instrução que determina seja a sua atual reencarnação desapropriada, em benefício da divulgação dos princípios espíritas-cristãos, permanecendo a sua existência, do ponto de vista físico, à disposição das entidades espirituais que possam colaborar na execução das mensagens e livros, enquanto o seu corpo se mostre apto para as nossas atividades.”

Muito desapontado, perguntei: “Então devo trabalhar na recepção de mensagens e livros do mundo espiritual até o fim da minha vida atual?”

Emmanuel acentuou: “Sim, não temos outra alternativa!”

Naturalmente, impressionado com o que ele dizia, voltei a interrogar: “E se eu não quiser, já que a Doutrina Espírita ensina que somos portadores do livre-arbítrio para decidir sobre os nossos próprios caminhos?”

Emmanuel, então, deu um sorriso de benevolência paternal e me cientificou:

“A instrução a que me refiro é semelhante a um decreto de desapropriação, quando lançado por autoridade da Terra.

Se você recusar o serviço a que me reporto, segundo creio, os orientadores dessa obra de nos dedicarmos ao Cristianismo Redivivo, de certo que eles terão autoridade bastante para retirar você de seu atual corpo físico!”

Quando eu ouvi sua declaração, silenciei para pensar na gravidade do assunto, e continuo trabalhando, sem a menor expectativa de interromper ou dificultar o que passei a chamar de “desígnios de Cima”.

Chico Xavier - Chico Xavier, mandato de amor - 4ª Parte – Cap. 15 - Chico Xavier - Na tarefa mediúnica /“O Espírita Mineiro”, número 205. Abril/junho de 1988 / Novo Mundo – Cap. 4 - na Tarefa Mediúnica / Deus Conosco – Anexo A – Na tarefa mediúnica

“Os sonetos, que constituem motivo e tema deste opúsculo, foram comunicados, conforme dissemos na “Apreciação”, pelo Espírito Bocage através do incomparável lápis do conhecido médium Francisco Cândido Xavier, em Pedro Leopoldo, Estado de Minas Gerais.

Começaram estas luminosas mensagens em a noite de 25 de novembro de 1946, com o seguinte aviso do Guia dos trabalhos: “Agora façam concentração, porque vamos receber uma lembrança dum Espírito que há mais de cem anos não se comunica com a Terra.”

Isto foi em sessão pública, no Grupo Espírita “Luiz Gonzaga”. Aquele pedido de concentração justifica-se pelo fato de que o médium trabalhava enquanto nosso prezado confrade Ismael Gomes Braga, a quem o Guia Emmanuel incumbira de presidir a sessão, explanava trechos de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Kardec.

Foi então recebido o primeiro soneto desta série de doze; em noites consecutivas Bocage, em Espírito, ditou as outras produções, sendo quatro em sessão pública e as demais em círculo reduzido.

Iniciada a 25 de novembro, a série terminou a 6 de dezembro, não durando a escrita de cada soneto mais de três minutos, isto depois de trabalhos estafantes. Observamos, por especial, que todos os sonetos traziam a assinatura do poeta, senão perfeita, pelo menos tão próxima quanto possível, mas sem sombra de dúvida sobre o seu verdadeiro autor.

Após o primeiro soneto comunicou o Guia que o poeta voltaria ainda nove vezes para o mesmo fim.

Ao nosso irmão Ismael Braga o médium entregou essa primeira composição com as palavras: “Bocage manda entregar-lhe como lembrança.” Aquele nosso confrade pede, porém, que o número de tais mensagens seja elevado para doze, por ser este o número místico do Cristianismo. Responde o poeta que tem permissão somente para dez descidas à Terra; que, no entanto, poderia solicitar a alteração desse plano, informando oportunamente sobre esse pedido. Dois dias mais tarde informou que aquele confrade fora atendido e que pretendia escrever o último soneto a respeito de DEUS: esta promessa foi cumprida, conforme se lê no Soneto XII.

L. C. Porto Carreiro Neto - Volta Bocage - Manuel M. B. du Bocage - Esclarecimento

1951 – 41 anos – Operado da hérnia

É operado de uma hérnia estrangulada.

1958 – 48 anos – Caluniado pelo sobrinho

Em 1958, o médium viu-se no centro de uma nova polêmica, desta vez por conta das denúncias de um sobrinho, Amauri Pena, filho da irmã curada de obsessão.

O sobrinho, ele mesmo médium psicógrafo, anunciou-se pela imprensa como falso médium, um imitador muito capaz, acusação que estendeu ao tio. Chico Xavier defendeu-se, negando ter qualquer proximidade com o sobrinho.

Já com antecedentes de alcoolismo e com sérios remorsos pelos danos causados à reputação do tio, Amauri retirou a acusação e foi internado num sanatório psiquiátrico em São Paulo, onde morreu.

1958 – 48 anos - 60 livros publicados – “Pensamento e Vida” – 21 anos de Mediunidade

Em 1958, indaguei-lhe novamente se o trabalho finalizara. Os 60 livros estavam publicados e eu me encontrava quase de mudança para a cidade de Uberaba, onde cheguei a 5 de janeiro de 1959.

O grande benfeitor explicou-me, com paciência: “Você perguntou, em Pedro Leopoldo, se a nossa tarefa estava completa e quero informar a você que os mentores da Vida Maior, perante os quais devo também estar disciplinado, me advertiram que nos cabe chegar ao limite de 100 livros.”

Chico Xavier - Chico Xavier, mandato de amor - 4ª Parte – Cap. 15 - Chico Xavier - Na tarefa mediúnica /“O Espírita Mineiro”, número 205. Abril/junho de 1988 / Novo Mundo – Cap. 4 - na Tarefa Mediúnica / Deus Conosco – Anexo A – Na tarefa mediúnica

Perguntou-nos coração amigo se não possuíamos algum livro no Plano Espiritual, suscetível de ser adaptado às necessidades da Terra.

Algumas páginas que falassem, ao espírito, dos problemas do espírito… Algo leve e rápido que condensasse os princípios superiores que nos orientam a rota…

E lembramo-nos, por isso, de singela cartilha falada de que dispomos em nossas tarefas, junto aos companheiros em trânsito para o berço, utilizada em nossas escolas de regeneração, entre a morte e o renascimento.

Anotações humildes que repontam do cérebro como flores que rebentam do solo, sem pertencerem, no fundo, ao jardim que as recolhe, por nascerem da bondade de Deus que conjuga o Sol e a gleba, a fonte e o ar, o adubo e o vento, para nelas instilar a cor e a forma, a beleza e o perfume…

Eis aqui, portanto, adaptada quanto possível ao campo do esforço humano, a nossa cartilha simples.

“Pensamento e Vida”, chamamos-lhe no Mundo Espiritual e, sob a mesma designação, oferecemo-la aos nossos irmãos de luta, temporariamente internados na Esfera Física, para informá-los, ainda uma vez, de que o nosso pensamento cria a vida que procuramos, através do reflexo de nós mesmos, até que nos identifiquemos, um dia, no curso dos milênios, com a sabedoria infinita e com o infinito amor, que constituem o pensamento e a vida de nosso pai.

Emmanuel - Pensamento e vida – Prefácio

1959 – 49 anos – Mudança para Uberaba

Casa onde Chico Xavier residiu em Uberaba (MG).

Muda-se para Uberaba (MG), lidando como o escândalo causado pelas declarações do sobrinho Amauri Xavier Pena.

1959 – 49 anos - Fundação da “Comunhão Espírita Cristã”

Em 1959, Chico Xavier estabeleceu residência em Uberaba (onde viveu até falecer) e junto a Waldo Vieira, João Jorge Netto, Dalva Rodrigues Borges, José Thomaz da Silva Sobrinho, Terezinha Queiroz Silva, Joaquim Tomaz da Silva, Hélia Rodrighes Borges Neri, Geralda de Andrade Freitas e Artur Sabino Junior fundaram em nossa cidade no dia 18 de abril de 1959 o centro espírita "Comunhão Espírita Cristã".

Continuou a psicografar inúmeras obras, passando a abordar os temas que marcam a década de 1960, como o sexo, as drogas, a questão da juventude, a tecnologia, as viagens espaciais e outros. Uberaba, por sua vez, tornou-se centro de peregrinação informal, com caravanas a chegar diariamente, de pessoas com esperança de um contato com parentes falecidos.

Nesse período, popularizam-se os livros de "mensagens": cartas ditadas a familiares por espíritos de pessoas comuns. Prosseguiram também as campanhas de arrecadação e distribuição de alimentos e roupas para famílias necessitadas da cidade.

1959 – 49 anos – Inicia parceria mediúnica com Waldo Vieira

Em 1955, Chico Xavier conheceu pessoalmente o médium e então estudante de Medicina Waldo Vieira, o que resultou em uma parceria espírita — que durou até 1966 — na qual psicografaram 17 livros em conjunto.

Dentre os médiuns que partilharam dos labores doutrinários de Francisco Cândido Xavier, sem dúvida, o nome de Waldo Vieira é o mais conhecido pelo público espírita brasileiro.

Embora tenha sido parceiro de Chico apenas por uma década, o seu desempenho como medianeiro deve ser considerado de alta qualificação, tanto no que se refere à fidedignidade às ideias e aos estilos das entidades comunicantes, como no que tange ao aspecto quantitativo de sua produção mediúnica.

O primeiro livro psicografado em parceria com Francisco Cândido Xavier foi :

"Evolução em Dois Mundos" (1959) (ed. FEB, com 220 p.), seguido por

"Mecanismos da Mediunidade" (1960) (ed. FEB, com 188p.),

"Sexo e Destino" (1963) (ed. FEB, com 360 p.) e

"Desobsessão" (1964) (ed. FEB, com 248 p.), todos de autoria de André Luiz.

Recebeu, também em parceria com Chico, numerosas obras de contistas e poetas. É o caso de

"A Vida Escreve" (1960) (ed. FEB, com 224p.) e

"Almas em Desfile" (1961) (ed. FEB, com 208 p.), ambas ditadas por Hilário Silva,

"Antologia dos Imortais" (1963) (ed. FEB, com 345 p.), e

"Trovadores do Além" (1965) (ed. FEB, com 160 p.), ambos de autoria de numerosos poetas e trovadores;

"Espírito de Cornélio Pires", do citado autor (1965)(ed. FEB, com 74 p.).

Diversos livros de orientação espiritual também foram lançados:

"Leis de Amor", de Emmanuel (1963) (ed. FEESP, com 96 p.),

"Espírito da Verdade", de vários autores (1962) (ed. FEB, com 236 p.),

"Entre Irmãos de Outras Terras" de diversos autores, inclusive estrangeiros (1966) (ed. FEB, com 147 p.),

"Estude e Viva", de Emmanuel e André Luiz (1965) (ed. FEB, com 231p.),

"Ideal Espírita", de vários autores (1963) (ed. CEC, com 208 p.),

"Opinião Espírita" de Emmanuel e André Luiz (1964 ) (ed. CEC, com 208 p.).

Finalmente, psicografaram algumas estórias destinadas ao público infantil:

"Juca Lambisca" (1961) (ed. FEB) e

"Timbolão" (1962) (ed. FEB), ambos de autoria de Casimiro Cunha.

Y. Shimizu – Jornal Mundo Espírita - Literatura Espírita

Portanto os seguintes livros foram psicografados em conjunto com Waldo Vieira:

1. Evolução em dois mundos (Edm) - André Luiz - Pedro Leopoldo e Uberaba,21-07-1958

2. Mecanismos da mediunidade (Mdm) - André Luiz - Uberaba, 06-08-1959

3. A vida escreve (Ave) - Hilário Silva - Uberaba, 02-02-1960

4. Almas em desfile (Aed) - Hilário Silva - Uberaba, 29-08-1960

5. Juca Lambisca (Opc 2) - Casimiro Cunha - 17-05-1961

6. O Espírito da Verdade (Oev) - Autores diversos - 09-10-1961

7. Timbolão (Opc 4) - Casimiro Cunha - Uberaba, 11-08-1962

8. Antologia dos imortais (Ani) - Autores diversos - Uberaba, 03-10-1962

9. Ideal espírita (Ie) - Autores diversos - Uberaba, Natal de1962

10. Leis de amor (Lda) - Emmanuel - Uberaba, 11-01-1963

11. Opinião espírita (Oe) - Emmanuel/André Luiz - Uberaba, 02-07-1963

12. Sexo e destino (Sd) - André Luiz - Uberaba, 04-07-1963

13. Desobsessão (Dso) - André Luiz - Uberaba, 02-01-1964

14. Trovadores do Além (Tda) - Autores diversos - Uberaba, 18-07-1964

15. Estude e viva (Eev) - Emmanuel/André Luiz - Uberaba, 11-02-1965

16. O espírito de Cornélio Pires (Oec) - Cornélio Pires -Uberaba, 01-08-1965

17. Entre irmãos de outras terras (Ei) - Autores diversos - Uberaba, 1966

Em 22 de maio de 1965, Chico Xavier e Waldo Vieira viajaram para Washington, Estados Unidos, a fim de divulgar o espiritismo no exterior.

Com a ajuda de Salim Salomão Haddad, presidente do centro Christian Spirit Center, e sua esposa Phillis, lançaram o livro Ideal Espírita, com o nome de The World of The Spirits.

1965 – 55 anos - Aposentadoria

Aposenta-se, após 30 anos de serviços prestados como auxiliar de serviço na antiga Inspetoria Regional do Serviço de Fomento da Produção Animal, por incapacidade (enfermidade nos olhos).

1965 – 55 anos – Viagem aos Estados Unidos

Vai aos Estados Unidos a fim de difundir o espiritismo e para fazer um tratamento oftalmológico.

1969 – 59 anos - Cirurgia na próstata

Viaja a São Paulo para se submeter a uma cirurgia na próstata.

1969 – 59 anos - 100 Livros publicados – “Poetas Redivivos” - 38 anos de Mediunidade

Centésima obra: ‘’Poetas Redivivos”.

Cem livros!

O acontecimento internacional - não apenas espírita, mas da literatura mundial! -, marcado com o lançamento do centésimo livro psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, é algo de tornar-nos perplexos.

Deveria ser enaltecido em si mesmo.

É fato inédito nos anais da literatura espírita.

Conviria, talvez, falar-se das mais de vinte mil páginas produzidas com raro esmero gramatical marcando verdadeiro curso de língua portuguesa pela sua correção, pela sua impecabilidade.

Poderíamos, quem sabe, esclarecer que mais de sessenta diferentes autores lhe tomaram o lápis, revelando-se por seu estilo, pela amplitude de visão, pela profundidade de seus conceitos, pela beleza de sua criação.

Ou deveremos deter-nos a considerar que, com seus lançamentos e suas reedições, mais de dois milhões de exemplares circulam, no Brasil e no mundo, afora alguns vertidos para outras línguas, quais o castelhano, o inglês, o francês, o japonês e o esperanto!

Cremos que fosse mais apropriado elucidar que todos os grandes temas da cultura humana, tanto os filosóficos e científicos como os religiosos, foram abordados com clareza, perfeição, inatacabilidade, criando a mais polimórfica bibliografia jamais conhecida!

J. Alexandre – Revista Reformador 1970 – Março – Centésima Obra

03/01/1972 – 62 anos - Entrevista – Programa Pinga Fogo I

Concede uma entrevista de quatro horas na extinta TV Tupi, num programa chamado "Pinga-Fogo", o que atrai cerca de 20 milhões de telespectadores.

1976 – 66 anos – Primeira crise de angina

Tem sua primeira crise de angina de peito.

Março/1980 – 70 anos - Indicação ao Prêmio Nobel da Paz

É indicado para receber o Prêmio Nobel da Paz de 1981, numa campanha liderada pelo então diretor da Rede Globo, Augusto César Vanucci e pelo Deputado Freitas Nobre.

1981 – 71 anos - 200 Livros publicados – “ Linha Duzentos” - 50 anos de Mediunidade

Leitor amigo:

Este é um livro simples.

1. Significa unicamente continuidade.

2. Acompanhando o primeiro volume da coleção de nossos amigos espirituais que o psicografaram, em 1931, (Parnaso de Além-túmulo) desejamos afirmar neste introito despretensioso que o nosso trabalho, atingindo agora, em 1981, meio século de atividades ininterruptas, com duzentos livros, prossegue sobre o mesmo princípio: Jesus esclarecendo Kardec e Kardec explicando Jesus.

3. Pretendemos confirmar que nessa trilha não invocamos nenhum privilégio.

(...)

“Linha Duzentos” para nós, nestas páginas, expressa, simbolicamente, um traço de união, constituído por duzentos pontos interligados, através do qual aqui repetimos com emoção e respeito: Muito obrigado, Senhor Jesus!

Emmanuel – Linha Duzentos - Prefácio

Setembro/1983 – 73 anos - Gravação de disco de mensagens

Coloca, pela primeira, sua voz em quatro LPs, lançados pela gravadora Fermata, para transmitir suas mensagens de paz. Os discos trazem apenas o nome de Chico Xavier na capa, ao lado de um desenho de seu rosto.

28/06/1985 – 75 anos - Absolvição de réu baseado em mensagem psicografada

João Francisco de Deus é julgado inocente da morte de sua mulher Gleide Maria Dutra, morta com um tiro no pescoço, no dia 1º. de março de 1980.

Cartas de Gleide, inocentando João Francisco, psicografadas por Chico Xavier nove meses após sua morte, foram usadas pela defesa do acusado.

Setembro/1995 – 85 anos – Enfermo do pulmão

Um enfisema pulmonar o deixa com apenas 35 quilos e preso a uma cadeira de rodas.

1999 – 85 anos – Comenda da Paz Chico Xavier

Em 1999 o Governo de Minas Gerais instituiu a Comenda da Paz Chico Xavier.

Condecoração que é outorgada anualmente a pessoas físicas ou jurídicas que trabalham pela paz e pelo bem estar social.

1999 – 89 anos – Publicação de último livro em vida

Publica seu último livro "Escada de Luz", totalizando 427 livros publicados em vida, muitos deles traduzidos em diversas línguas e também em braile.

Nota: Até 2020 foram publicados mais 35 livros, numa totalização de 462, de diversos autores, com compilação de mensagens recebidas por Chico Xavier, no transcurso de toda a sua vida.

2000 – 90 anos - Mineiro do século XX

Em 2000, Chico Xavier foi eleito o "Mineiro do século XX", seguido por Santos Dumont e Juscelino Kubitschek, em um concurso popular realizado pela Rede Globo Minas, tendo vencido com 704 030 votos.

30/06/2002 – 92 anos – Desencarnação

Funeral de Chico Xavier.
Tornou-se a maior antena parapsíquica do seu tempo, conseguindo viajar fora do corpo, quando parcialmente desdobrado pelo sono natural, assim como penetrar em mentes e corações para melhor ajuda-los, tanto quanto tornando-se maleável aos Espíritos que o utilizaram por quase setenta e cinco anos de devotamento e de renúncia na mediunidade luminosa.

Por isso mesmo, o seu foi um mediunato incomparável.

...E ao desencarnar, suave e docemente, permitindo que o corpo se aquietasse, ascendeu nos rumos do infinito, sendo recebido por Jesus, que o acolheu com a sua bondade, asseverando-lhe:

– Descansa, por um pouco, meu filho, a fim de esqueceres as tristezas da Terra e desfrutares das inefáveis alegrias do reino dos Céus.

Joanna de Angelis - Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 2 de julho de 2002, no Centro Espírita Caminho da Redenção, em Salvador, Bahia.)

2004 – Publicação do Livro póstumo – Missão Cumprida

Publicação do livro “Missão Cumprida”, com data de mensagem de 15 de maio de 2001.

2010 – 100 anos de nascimento - Publicação de Livro com a última mensagem psicografada em vida

Publicação de “Chico Xavier, 100 anos de amor” - Autores diversos (As mensagens desse livro foram recebidas entre dezembro de 1997 e abril de 2002, respectivamente a 1ª e a última.)

Irmãos, o evento é de 92 anos

Mas a festa virá depois.

Temos aqui companheiros de luz,

Que vieram à nossa reunião,

Solidarizando-se conosco de coração,

Que se acham a caminho do encontro com Jesus.

Maria Dolores - Chico Xavier, 100 anos de amor - Autores diversos - Capítulo 30 – Notícia

Nota: Essa mensagem foi recebida em abril de 2002, ano em que o Chico completou seus 92 anos de existência.

2010 – Selo, cartão postal e moeda comemorativo

Em 2010, o Correio Brasileiro lançou o selo e o cartão postal comemorativo em homenagem ao centenário do médium.

No mesmo ano, a Casa da Moeda do Brasil lançou a "Medalha Comemorativa do Centenário de Chico Xavier”.

2012 – Maior Brasileiro de Todos os Tempos

Em 2012 Chico Xavier foi eleito O Maior Brasileiro de Todos os Tempos, em um concurso homônimo realizado pelo SBT e pela BBC, cujo objetivo foi "eleger aquele que fez mais pela nação, que se destacou pelo seu legado à sociedade".

2021 - Livro dos heróis e heroínas da pátria

Foi sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro a Lei 14.201, que inscreve o nome de Francisco Cândido Xavier no Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria. Originária do Projeto de Lei (PL) 1.853/2021, da Câmara dos Deputados, e relatada pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), a matéria foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (8/Setembro/2021).

O Livro dos Heróis e Heroínas da Pátria é um documento que preserva os nomes de figuras que marcaram a história do Brasil. O chamado Livro de Aço encontra-se no Panteão da Pátria, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Durante a votação do texto no Senado, em agosto, Eduardo Girão destacou a importância de Chico Xavier e disse que foi extremamente beneficiado pela vida e pela obra do médium, nascido em Pedro Leopoldo (MG) e famoso em todo o mundo.

— Sei que não passo perto de ser merecedor de estar aqui sendo um instrumento porque, para falar de Chico Xavier, não é fácil. Era um homem caridoso, muito humano, que tinha tudo para ser um dos homens mais ricos do Brasil, mas abdicou de tudo. A partir do contato com a sua obra, pude me encontrar como pessoa. A minha vida é antes e depois de Chico Xavier.

Procurei desenvolver algumas atividades para levar o conhecimento da sua obra, de mais de 450 livros, por meio de filmes que tive a benção de produzir e peças de teatro, e vi o que aconteceu comigo e com outras pessoas — afirmou Girão na ocasião.

Fonte: Agência Senado

2022 - Sessão especial no Senado

Senadores e convidados celebraram a memória do médium espírita Chico Xavier, numa sessão especial na tarde da sexta-feira, 11 de fevereiro. A iniciativa partiu do senador Eduardo Girão, que lembrou que a homenagem é parte de uma trilogia que já reverenciou em Plenário Allan Kardec e Bezerra de Menezes.

O parlamentar abriu a sessão relatando que Francisco Cândido Xavier nasceu em uma família com nove filhos, de um vendedor de bilhete de loteria e de uma lavadeira, ambos analfabetos, na cidade mineira de Pedro Leopoldo, em 1910. Órfão de mãe, aos cinco anos foi entregue à madrinha, que não o tratava bem, e com muito sacrifício conseguiu completar o curso primário.

Narrou que, aos 22 anos, caixeiro de um pequeno armazém, Chico publicou a primeira edição do Parnaso de Além-Túmulo, coletânea de poemas psicografados que fez sensação nos círculos literários brasileiros e o tornou conhecido nacionalmente.

Começava aí sua história de vida pública. Ao Parnaso, seguiram-se mais de 400 livros, que venderam mais de 50 milhões de exemplares. Mas, Chico Xavier viveu no mundo sem ser do mundo. O médium era, sobretudo, um filantropo. Embora viesse a se tornar o escritor brasileiro de maior sucesso comercial da história, ele cedeu integralmente os direitos autorais de suas obras para instituições de caridade espalhadas por todo o nosso país.

Ainda, conforme o senador, embora fosse reconhecido como um dos maiores líderes espirituais do Brasil e um dos mais importantes expoentes do Espiritismo, Chico jamais cobrou um centavo pelas mais de 10 mil cartas que psicografou, consolando milhares de famílias, que se deslocavam de todas as partes do Brasil na esperança de receberem notícias de seus entes queridos desencarnados.

É esse um exemplo de fé em Jesus e desprendimento de interesses materiais, o que precisa ser por nós sempre lembrado, para servir como referência; de alguém que nos pede, como ele nos pediu, que doemos a paz e a alegria; de alguém que nos move, como ele nos moveu, para o exercício espiritual da caridade; de alguém que nos mostra, como nos mostrou, que, embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora a fazer um novo fim — afirmou.

O presidente da Federação Espírita do Distrito Federal, Paulo Maia Costa, afirmou que, como missionário, Chico Xavier extrapolou a esfera do Espiritismo e, por isso, teve de enfrentar resistências e dificuldades ao longo de sua jornada.

A vice-presidente da Federação Espírita Brasileira, Marta Antunes Moura, disse que conheceu o líder espírita quando era criança e o admira sobretudo por ser um homem de bem.

Ao lembrar que Chico Xavier deixou o mundo terreno aos 92 anos, em 2002, o jornalista e diretor de cinema, Marcel Souto Maior, disse que morte é uma palavra que não combina nada com o homenageado.

Para o presidente da Comunhão Espírita de Brasília, Adilson Mariz de Moraes, a Doutrina Espírita é bem clara, mas há dificuldade de compreensão por muitas pessoas. O líder médium veio justamente para jogar luz e abrir novos caminhos.

Divaldo Pereira Franco, tribuno espírita baiano, foi, com certeza, aquele que deixou que as palavras brotassem de seu coração para os lábios, falando da sua amizade e da sua admiração pelo médium mineiro, legítimo servidor de Jesus.

A sessão especial contou com a participação de dezenas de convidados.

Agência Senado

2022 - Ano de Chico Xavier, um homem chamado amor

Em memória aos 20 anos de desencarnação de Chico Xavier, a Federação Espírita Brasileira prepara uma série de atividades ao longo de 2022.

Intitulado Ano de Chico Xavier, um homem chamado amor serão palestras, podcasts com convidados especiais, publicações em diversos formatos e Semana virtual com abertura de Divaldo Franco. Todos os domingos no site e nas redes sociais, a FEB contará com materiais especiais sobre a trajetória do médium em seus três aspectos: o homem, o médium e a caridade.

FEB – Federação Espírita Brasileira

PAI - JOÃO CÂNDIDO XAVIER

João Cândido Xavier.
“O meu pai era um homem muito severo; convivi pouco com ele, mas ele me marcou muito…

Hoje, compreendo que tive o pai que precisava ter.

Se eu tivesse tido moleza, não sei o que teria sido de mim…

Não sou adepto da violência, mas aprendi que sem disciplina criança alguma vira gente…

Tínhamos muito medo do meu pai. A gente andava miudinho…

Médium que cresce sem dificuldade, sem luta não se retempera para continuar na tarefa.

Neste sentido, devo muito ao meu pai. Ele me combatia, mas, por outro lado, não me consentia a irresponsabilidade; ele não ia ao Centro, mas queria saber se eu tinha ido…

Apenas nos seus últimos tempos é que houve uma maior aproximação entre nós. Ele não dizia, no entanto eu lia nos olhos dele o seu desejo de se desculpar comigo…

Nunca tivemos a conversa que, com certeza, um dia ainda haveremos de ter!…

Cidália sempre me dizia: — Chico, o seu pai é um homem honesto; não fique aborrecido com ele… “

Chico Xavier - O Evangelho de Chico Xavier - Capítulos 133 a 135 - A família de Chico Xavier

MÃE - MARIA JOÃO DE DEUS

Maria João de Deus.

Esta é a nossa irmã tutelada de João de Deus. Em várias existências, brilhou na cultura do mundo e, por várias vezes, se consagrou à religião em casas de fé.

No entanto, em fins do século passado, pediu a maternidade por tarefa primordial, rogando ambiente de extrema carência material, para burilar-se na própria alma.

Caio Ramacciotti - Mensagens de Inês de Castro - Capítulo 22 - Isabel de Aragão, Chico Xavier e os Idos de 1910 - Chico Xavier e a Mãe - Maria João de Deus

Nota: São João de Deus, de seu nome João Cidade (Montemor-o-Novo, 8 de março de 1495 – Granada, 8 de março de 1550) foi um religioso católico português e um santo da Igreja Católica Romana que se distinguiu na assistência aos pobres e aos doentes, através de um hospital por ele fundado em Granada, 1539.

Criou a Ordem dos Irmãos Hospitaleiros para o ajudarem nessa missão e noutras extensões que viriam depois a surgir.

              Desencarne - 29/Setembro/1915 – 34 anos (1881)

              Local: Pedro Leopoldo/MG

              Filhos (9): Maria Cândida, Luzia, Carmosina, José, Maria de Lourdes, Chico, Raimundo, Maria da Conceição e Geralda.

Quando Maria João de Deus desencarnou, em Pedro Leopoldo, a 29 de setembro de 1915, nosso Chico estava por volta dos cinco anos de idade. Mas, ele se recorda — esplêndida e misteriosa memória mediúnica! — de pormenores a respeito de sua Mãezinha: a dizer-lhe, antes de deixar este mundo, “que iria fazer uma viagem… mas que voltaria”…

Clovis Tavares - Bíblia do Caminho - Súmulas Biográficas - Maria João de Deus

1935 - Livro : Lançamento do Livro “Cartas de uma Morta”

“As páginas que vão ler são de autoria daquela que foi, na Terra, a minha mãe muito querida.

Minha progenitora chamava-se Maria João de Deus e desencarnou nesta cidade em 29 de Setembro de 1915.

Quando o seu bondoso Espírito se comunicou por meu intermédio pela primeira vez eu lhe pedi que me contasse as impressões iniciais da sua vida no outro mundo, recebendo a promessa de que o havia de fazer oportunamente; e, há pouco tempo, ela começou a escrever, por intermédio da minha mediunidade, estas cartas que vão ler.

Eu contava cinco anos de idade quando minha mãe desencarnou; mas mesmo assim nunca pude esquecê-la e ultimamente graças ao Espiritismo, ouço a sua voz, comunico-me com ela e ao seu Espírito generoso devo os melhores instantes de consolo espiritual da minha vida.

Francisco Cândido Xavier - Cartas de uma morta - Maria João de Deus - Explicação necessária ao leitor

Exerce o teu ministério, confiando na Providência Divina.

Seja a tua mediunidade como harpa melodiosa; porém, no dia em que receberes os favores do mundo como se estivesses vendendo os seus acordes, ela se enferrujará para sempre. O dinheiro e o interesse seriam azinhavres nas suas cordas.

Sê pobre, pensando n’Aquele que não tinha uma pedra onde repousar a cabeça dolorida e, quanto à vaidade, não guardes a sua peçonha no coração. Na sua taça envenenada muitos têm perdido a existência feliz no Plano espiritual como se estivessem embriagados com um vinho sinistro.

Não encares a tua mediunidade como dom.

O dom é uma dádiva e ainda não mereces favores do Altíssimo dentro da tua imperfeição.

Reflete que, se a Verdade tem exigido muito de ti, é que o teu débito é enorme diante da Lei Divina.

Considera tudo isso e não te desvies da humildade.

Nos tormentos transitórios da tua tarefa, lembra-te que és assistido pelo carinho dos teus Guias intangíveis.

Nas noites silenciosas e tristes, quando elevas ao Ilimitado a tua oração, nós, estamos velando por ti e suplicamos a Deus que te conceda fortaleza e resignação.

A vida terrena é amarga, mas é passageira.

Adeus, meu filho!… Dentro de todas as hesitações e incertezas do teu viver, recorda-te que tens neste outro mundo, para onde voltarás, uma irmã devotada que se esforça para ter junto dos filhos que deixou na Terra o mesmo coração, extravasante de sacrifício e de amor.

Maria João de Deus - Cartas de uma morta - Maria João de Deus - Capítulo 12 - Um adeus

MADRASTA – CIDÁLIA BATISTA XAVIER

Cidália Batista Xavier.
(...) Posso dizer que ela conseguiu me resgatar do abismo…

Quando ela partiu, compreendi que a minha vida nunca mais seria a mesma; naquele exato momento, eu tive que crescer e criar a minha própria reserva de forças para assumir os filhos dela com o meu pai…

Depois de minha mãe e de Cidália, nunca mais tive aconchego de colo de mãe…

Os Espíritos me deram e me dão muito carinho, mas, com todo o meu respeito a eles, eu sinto muito a falta delas duas…

Se eu puder, após a minha desencarnação, serão esses dois Espíritos que eu gostaria de encontrar primeiro…

Enquanto não encaminhei o último filho de Cidália, não me senti livre do compromisso; quando o último se casou, pude, com maior liberdade, seguir o meu próprio caminho…

As meninas, minhas irmãs, haviam ficado muito pequenas.

À noite, sentindo falta da mãe, elas se passavam para a minha cama; dormiam agarradas em mim…

Eu tinha que lhes contar estórias para que parassem de chorar, fazendo força para não chorar junto com elas…

E os Espíritos vinham, escreviam, confortavam o meu coração…

Eram o serviço, a casa, o Centro, os meninos de Cidália, os amigos, o pessoal que começava a me procurar em Pedro Leopoldo…

Não havia tempo para nada.

A caridade sempre foi o meu lazer: visitar as famílias mais pobres na periferia, conversar com aquelas senhoras de pano muito alvo amarrado na cabeça, tomar café quente na caneca esmaltada…

Ainda agora, sinto cheiro do café da casa de D. Chiquinha!…

Aquilo era uma vida de muita luta, mas era felicidade! Hoje, a coisa mudou muito — não sei se para melhor ou para pior!…

Chico Xavier - O Evangelho de Chico Xavier - Capítulos 133 a 135 - A família de Chico Xavier

IRMÃOS POR PARTE DE MÃE


    Maria Cândida Xavier (conhecida por Bita), sua irmã mais velha, casada com outro Francisco (conhecido por Chiquito), antigo fazendeiro que foi mal sucedido perdendo tudo que possuía; ambos já desencarnados. Deixaram cinco filhos e uma filha adotiva.

    Luiza Xavier, viúva do Delegado de Polícia Lindolpho.José Ferreira, com o qual teve duas filhas e um filho.

    Carmosina Xavier Pena, (conhecida por Zina), foi casada com o senhor Nelson Pena, ambos já desencarnados. Deixaram cinco filhos.

    José Cândido Xavier (conhecido seleiro da cidade), foi casado com D. Geni Pena Xavier, ambos desencarnados, deixando dois filhos aos cuidados de Chico, um deles chamado Emmanuel Luiz, paralítico, desencarnado em 1947.

    Raymundo Xavier (o popular Mundico), carpinteiro, casado com dona Maria Pena Xavier (conhecida por Mariinha), ambos já desencarnados. Deixaram dois filhos. − Maria da Conceição Xavier Pena (conhecida por Tiquinha), casada com o Sr. Jacy Pena, com quem teve sete filhos e trabalha na Siderúrgica Belgo-Mineira.

    Geralda Xavier Quintão, casada com o Sr. Pedro Quintão, com quem teve quatro filhos.

    Maria de Lourdes Xavier Fernandes, viúva do Sr. José Fernandes com o qual teve seis filhos.

Luciano Napoleão da Costa e Silva - Nosso Amigo Chico Xavier - Biografia de Chico Xavier

IRMÃOS POR PARTE DA MADRASTA

    André Luiz comerciário, casado com D. Edith Malaquias Xavier. Tem um casal de filhos.

    Lucília Xavier Silva, casada com o sr. Waldemar da Silva, (conhecido por Pacheco) funcionário da FEPASA. Possui um único

    Neusa Xavier Lerroy, desencarnada, foi casada com o Sr. Alberto Lerroy, funcionário também da FEPASA. Teve um casal de filhos.

    Cidália Xavier de Carvalho, casada com o Sr. Francisco Teixeira de Carvalho (mais conhecido por Chiquinho), industriário com o qual teve um casal de filhos.

    Doralice Xavier, solteira, reside com sua irmã Lucília

    João Cândido Xavier.

Luciano Napoleão da Costa e Silva - Nosso Amigo Chico Xavier - Biografia de Chico Xavier

  

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