Autor espiritual: Emmanuel
Ano: 1963
Prefácio:
Quanto mais se agiganta a
civilização na Terra, mais amplamente predomina o estudo na extensão do
progresso geral.
Cientistas e pesquisadores
analisam, infatigavelmente, não apenas as realizações alusivas ao domínio das
forças da natureza, mas também os poderes da alma, a escarificarem todos os
fenômenos do binômio mente-corpo, consagrando a era do pensamento racional.
Para isso, multiplicam-se escolas e cursos técnicos, estabelecimentos culturais e anfiteatros de ensino, em que perguntas e respostas sedimentam a renovação do mundo.
Natural, transportemos
igualmente a questão da dor para os recintos de aula, por disciplina a examinar
em regime de urgência.
Pensadores existem que
pretendem desconhecê-la, enquanto outros fazem dela paixão acariciada com
volúpia, caindo no desequilíbrio de quem ignorasse a função da água no solo,
formando o deserto por arredá-la deliberadamente do caminho ou gerando o
pântano, por recolhê-la toda ao pé de si.
Surgem ainda aqueles que
apelam para as religiões seculares, no sentido de lhe dirimirem a existência,
no entanto, quase todos os sistemas de fé apreciam-na do êxtase místico
menoscabando a coerência ou transformando o reconforto moral numa hipnose
doentia, atitudes essas que relegam todo esclarecimento a lamentável
procrastinação.
Daí, o nosso propósito de
oferecer estas páginas humildes, à guisa de opúsculo didático, n aos
companheiros que nos propuseram os oito temas, abordados neste livro, em torno
do sofrimento perante a Doutrina Espírita, n com o objetivo de fundamentar a
paciência e a consolação, a esperança e o aperfeiçoamento íntimo, na lógica da
reencarnação.
Articulamos nosso esforço
modesto à base de questionários e explicações, tão simples e tão reduzidos
quanto possível, relacionando sugestões para entendimento mais amplo entre os
estudantes da fé raciocinada, que Allan Kardec nos preceitua, ao revivescer o
Evangelho do Cristo.
Obviamente, desse modo,
entregamos aos leitores amigos pálidas sementes do trabalho metódico, que nos
cumpre efetuar, no estudo crescente da Doutrina Espírita, para solucionar o
problema da dor nas leis do destino, no âmago do qual surpreenderemos invariavelmente
o Divino Amor, extinguindo as deficiências humanas.
Deixando, pois aqui o nosso
obscuro ensaio para a instituição de cursos rápidos ou minuciosos, destinados à
elucidação espírita, entre os homens, agora e no futuro, rogamos ao Senhor nos
abençoe a intenção de cooperar no acendimento da nova luz, sempre na certeza de
que outros seareiros, desencarnados e encarnados, virão às lides da verdade
para fazer mais e melhor.
Emmanuel
Uberaba, 17 de janeiro de 1963.76
Nenhum comentário:
Postar um comentário