Isso, entretanto, não lhe
tolheu a disposição de exumar o pensamento de Moisés e dos Profetas dos
arquivos que o tempo lhe expôs à consideração, estruturando os princípios e
plasmando os exemplos com que rearticulou estatus e instruções.
O Espiritismo pela voz de
Allan Kardec igualmente afirmou:
Não venho destruir a lei cristã, mas dar-lhe execução.
Isso, porém não impediu que
o Codificador desentranhace o ensinamento de Jesus e dos evangelistas das
fórmulas que os séculos lhe submeteram a exame clareando as recomendações e
definindo as normas, com que traçou a orientação espírita, desenvolvendo lições
e constituindo diretrizes.
O Cristo não incomodou a
quantos quisessem manter a própria vinculação ao judaísmo, sem contudo, adiar
os ensinamentos do Evangelho.
Allan Kardec respeitou
quantos se mostravam fiéis aos juízos teológicos do passado, mas não atrasou a
mensagem renovadora do Espiritismo.
Oferecendo aos leitores
amigos as páginas deste livro, esclarecemos portanto, que nós, os espíritas
encarnados e desencarnados, acatamos cultos e preconceitos, conceituações e
interpretações dos outros, venham de onde vierem, como não pode deixar de ser,
mas, nisso ou naquilo, possuímos opinião própria que não podemos esquecer, nem
desprezar.
Emmanuel
(Uberaba, 2 de Julho de 1963)
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