MUNDO
ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO IX – INTERVENÇÃO DOS ESPÍRITOS NO MUNDO
CORPORAL
Os Espíritos durante os combates
541. Durante uma batalha, há
Espíritos assistindo os combates e amparando cada um dos exércitos?
“Sim,
e que lhes estimulam a coragem.”
A.K.:
Os
antigos figuravam os deuses tomando o partido deste ou daquele povo. Esses
deuses eram simplesmente Espíritos representados por alegorias.
Durante os combates
Durante os combates, em
plena guerra ou revolução interna de um país, existem muitos Espíritos
assistindo e outros tantos ajudando nas lutas, ao passo que há os darnuras (*),
que dirigem o exército espiritual. Não há movimento algum em que não haja Espíritos
dirigindo e assistindo em nome de Deus, que permitiu o evento.
O alto-comando espiritual não tem rivalidade qual os homens, e eles são conscientes, antes que comece a batalha, de quem sairá vencedor, pois, tudo é processo de despertar espiritual dos Espíritos atrasados, encarnados e desencarnados, que se encontram naquela faixa de vida.
Os antigos figuravam esses
Espíritos que os dirigiam como sendo deuses dos exércitos, porque alguns deles
tinham vidência, notando assim a presença espiritual nos combates. No entanto,
estamos caminhando, graças a Deus, para a paz de todas as criaturas, de modo
que no amanhã as guerras serão somente História, para as gerações que deverão
desconhecer essas lutas fratricidas. Para que isso aconteça no porvir, a Doutrina
dos Espíritos começa a educar as criaturas, mostrando que todos somos irmãos,
filhos do mesmo Pai e carentes do mesmo amor.
Já estamos chegando, podemos
dizer, à época de ignorarmos o ódio, de educarmos os sentimentos para
desaparecer a violência, as divisões que tantos problemas criam no mundo e nos
corações. Se as guerras resolvessem os problemas das criaturas, não existiriam
mais fome, nem doenças e nem dor. Tudo isso continua, pois a solução dos infortúnios
não virá pelos processos do orgulho e do egoísmo. Somente Jesus traz a resposta
dos Céus a todos nós, para instalar a paz no mundo e nos corações dos homens,
por um estado de vida que se chama Amor.
As guerras não cessaram
ainda porque elas vibram em nossos sentimentos. As criaturas vivem em plena guerra
dentro de si, nas famílias e mesmo nas comunidades. São irmãos fazendo irmãos
sofrerem, são perseguições contra a flora e a fauna. As matanças em todas as
direções são guerras, provando que o homem em si é belicoso. Quando o Evangelho
começar a se irradiar em todos os corações, o mal, a desarmonia, desaparecerão
como por encanto, sem que tais distúrbios deixem saudades em alguém.
Começa a instalar a paz nos
teus pensamentos, na tua fala e nos teus gestos, que ela se transformará em
força divina para inspirar todos os reinos da natureza, inclusive os que
ignoram a fonte de luz que os criou. Parece que os homens nas guerras regridem
ao estado de feras, e os próprios Espíritos ignorantes continuam no mundo
espiritual o combate, de modo a fechar os ouvidos à voz do Pastor: -
Bem-aventurados os mansos e os pacíficos.
Quem está destruindo
oportunidades valiosas é árvore má, é planta daninha que deve ser arrancada
pela raiz e lançada ao fogo de duros sofrimentos. Vê o que Jesus disse:
Não pode a árvore boa produzir
frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons. (Mateus, 7:18)
Quem trabalha para a paz,
terá paz; quem trabalha para a guerra, terá guerra.
* O darnura - fidalgo de
primeira categoria.
Fonte:
O livro dos Espíritos. Allan
Kardec. Tradução de Guillon Ribeiro. FEB, DF.
Filosofia espírita. Psicografada por João Nunes Maia/Miramez. Fonte viva, Belo Horizonte. 10 volumes.
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