Autor espiritual: André Luiz
Ano: 1954
Prefácio:
Desta história, recolhida
por André Luiz entre a Terra e o Céu, destacam-se os impositivos do respeito
que nos cabe consagrar ao corpo físico e do culto incessante de serviço ao bem,
para retirarmos da romagem terrena as melhores vantagens à vida imperecível.
Neste livro, não somos
defrontados por qualquer situação espetaculosa. Nem heróis, encarnado virtudes
dificilmente acessíveis. Nem anjos inabordáveis.
Em cada capítulo, encontramos a nós mesmos, com nossos velhos problemas de amor e ódio, simpatia e desafeto, através da cristalização mental em certas fases do caminho, na penumbra de nossos sonhos impreciosos ou na sombra das paixões que, por vezes, nos arrastam a profundos despenhadeiros.
Em quase todas as páginas,
temos a vida comum das almas que aspiram á vitória sobre si mesmas, valendo-se
dos tesouros do tempo, para a aquisição de luz renovadora.
Aqui os quadros fundamentais
da narrativa nos são intimamente familiares...
O coração aflito em prece.
A mente paralisada na ilusão
e na dor.
O lar varrido de provações.
A senda fustigada de lutas.
O desvario do ciúme.
O engano da posse.
Embates do pensamento.
Conflitos da emoção.
E sobre a contextura dos
fatos puros e simples paira, por ensinamentos central, a necessidade de
valorização dos recursos que o mundo nos oferece para a reestruturação do nosso
destino.
Em muitas ocasiões, somos
induzidos a fitar a amplidão celestial, incorporando energia para conquistar o
futuro; entretanto, muitas vezes somos constrangidos a observar o trilho
terrestre, a fim de entender o passado a que o nosso presente deve a sua
origem.
Neste livro, somos forçados
a contemplar-nos por dentro, no chão de nossas experiências e de nossas
possibilidades, para que não nos falhe o equilíbrio á jornada redentora, no
rumo do porvir.
Dele surge a voz
inarticulada do Plano Divino, exortando-nos sem palavras:
- A Lei é viva e a Justiça
não falha! Esquece o mal para sempre e semeia o bem cada dia!... Ajuda aos que
te cercam, auxiliando a ti mesmo! O tempo não para, e, agora encontras o teu “
ontem”, não olvides que o teu “hoje” será a luz ou a treva do teu “amanhã”!...
Emmanuel
(Pedro Leopoldo , 23 de janeiro de 1954)
Nenhum comentário:
Postar um comentário