Se faz jejum espiritual constantemente, refreando a língua, cuidando do pensamento, vigiando os olhos e demais sentidos, para não perder a assistência de seus Mentores, o Chico também faz o jejum material abstendo-se de comer o que gosta e lhe faz mal.
Há tempos, foi vítima de uma cólica hepática que lhe amargou a existência por dois meses e fê-lo rolar de dor, no quintal de sua casa.
José Xavier, que foi seu irmão na Terra e que, hoje, no além, o ajuda na missão mediúnica, recomendou-lhe que se alimentasse uma só vez por dia e mesmo assim de chuchus, batatas, pouquíssima carne e cozida em água e sal, e, à tarde, que tomasse, tão somente, uma chávena de chá com uma bolacha apenas.
Sofreu o Chico bastante com a dieta recomendada. Uma de suas irmãs, às vezes, tentava-o com lhe oferecer um pastel delicioso. Ele aceitava-o, esfregava-o nos lábios e, depois, arrependido, jogava-o às galinhas.
Hoje, graças ao seu poder de vontade e à ajuda de seus Amigos da Espiritualidade, está curado.
Venceu a dolorosa prova da alimentação. De 99 quilos passou para 74. Sente-se mais leve, com melhor saúde e sem a repetição das cólicas.
Deus ajuda quem faz por onde. Belo exemplo, para todos nós, que nos achamos apegados a tantas coisas inúteis e nem sempre damos o primeiro passo para delas nos libertarmos como um preparo à vida espiritual, que nos espera e onde tudo é espiritualidade.
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