Evangelho segundo Mateus - cap. 28

Visita de Maria Madalena e das outras mulheres ao sepulcro. A pedra que lhe fechava a entrada é encontrada com os selos partidos e derribada. Aparição dos anjos às mulheres. Narrativa que os guardas fazem, do que se passara, aos príncipes dos sacerdotes. Estes subornam os guardas. Aparição de Jesus a Maria e às outras mulheres. Narrativa que estas fazem aos discípulos. Pedro e João, à vista do que elas contam, visitam o sepulcro

(Marcos, 16:1-11; Lucas, 24:1-,12; João, 20:1-18)

1. Passada aquela semana, ao raiar do primeiro dia da semana seguinte [o domingo], Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro. 2. Houve de súbito um grande terremoto, pois que um anjo do Senhor desceu do céu, removeu a pedra posta à entrada do sepulcro e se sentou sobre ela. 3. Seu semblante tinha o brilho dum relâmpago e suas vestes eram brancas como a neve. 4. Tal pavor causou ele aos guardas que estes ficaram como mortos. 5. Dirigindo-se às mulheres, disse o anjo: Vós outras nada temais. porquanto sei que procurais a Jesus, que foi crucificado. 6. Ele aqui não está, pois que ressuscitou, como o dissera. Vinde e vede o lugar onde o Senhor fora colocado. 7. Dai-vos pressa em ir dizer a seus discípulos que ressuscitou. Ele vos precederá na Galiléia; lá o vereis; eu vo-lo predigo. 8. Elas partiram apressadamente do sepulcro, amedrontadas, mas ao mesmo tempo cheias de contentamento e correram a dar a notícia aos discípulos. 9. E eis que Jesus lhes surgiu diante e disse: Salve! Elas se aproximaram dele, abraçaram-se-lhe aos pés e o adoraram. 10. Disse-lhes então Jesus; Nada temais; ide dizer a meus irmãos que vão para a Galiléia, que lá me verão. 11. Enquanto elas iam indo seu caminho, alguns dos guardas foram à cidade e referiram aos príncipes dos sacerdotes tudo o que sucedera. 12. Estes se reuniram em conselho com os anciães e deram grande soma de dinheiro aos soldados, 13, recomendando-lhes que dissessem: Seus discípulos vieram durante a noite e o roubaram, enquanto nós dormíamos. 14. Se isto chegar aos ouvidos do governador, nós o persuadiremos e vos garantiremos. 15. Os soldados receberam o dinheiro e fizeram como lhes fora recomendado. E, até hoje, essa versão, que eles espalharam, tem curso entre os Judeus.

As narrativas de Mateus, Marcos e Lucas, confrontadas com a de João (capítulo 20, versículos 1 ao 18), da qual não devem ser separadas, reciprocamente se completam, pois que a cada Evangelista coube, segundo as vistas do Alto, uma parte especial da narração completa, que todos fizeram.

Daí resulta que, coordenando-se as quatro narrativas, os fatos vêm a ficar estabelecidos de modo integral, assim no conjunto, como nos detalhes.

Ao que todos então acreditavam, como cumpria acontecesse, pelos motivos já expendidos, Jesus se achava revestido de um invólucro material humano, tal qual os nossos, de sorte que, também na opinião de todos, sofrera morte real, como a sofremos.

A presença das mulheres no sepulcro era esperada e o embalsamento do corpo, sobre o qual iam derramar perfumes, tinha que se efetuar, logo que despontasse o Sol no primeiro dia da semana por vir. (MARCOS, capítulo 16, versículo 1; LUCAS, capítulo 23, versículos 55 e 56.)

Passando o dia de sábado. Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e de Salomé, Joana e as outras que a elas andavam juntas partiram alta madrugada e chegaram ao sepulcro ao nascer do Sol, levando os aromas que haviam comprado e preparado para o embalsamento do corpo de Jesus.

Diziam entre si: “Quem nos tirará a pedra da entrada do sepulcro ?“ (MARCOS, capítulo 16, versículo 3.)

De repente um grande terremoto se fez sentir e no mesmo instante a pedra que fechava a entrada do sepulcro foi atirada para o lado, enchendo-se os guardas de tal pavor, que ficaram como mortos. Então, as mulheres viram (elas e não os guardas, pois só elas eram médiuns videntes e, além disso, audientes) um anjo do Senhor (um Espírito superior), cujo semblante resplandecia qual relâmpago e cujas vestes eram alvas como a neve, que, tendo descido do céu, se assentara sobre a pedra por ele removida do lugar. É o que as narrações de Marcos, Lucas e João, incompletas pela omissão dos pormenores, referem dizendo: “que Maria Madalena e Maria, mãe de Tiago e de Salomé, olhando, deram com a pedra, que era muito grande, já removida”. (MARCOS, capítulo 16, versículo 4); “que as mulheres encontraram removida a pedra que fora colocada à entrada do sepulcro” (LUCAS, capítulo 24, versículo 2); “que Maria Madalena viu que a pedra fora tirada do sepulcro”. (JOÃO, capítulo 20, versículo 1.)

O anjo, dirigindo-se às mulheres, disse: Vós outras nada temais, porquanto sei que procurais a Jesus, que foi crucificado. Ele aqui não está, pois que ressuscitou como o dissera. Vinde e vede o Lugar onde o Senhor fora colocado. Dai-vos pressa de ir dizer a seus discípulos que o Mestre ressuscitou. Ele vos precederá na Galiléia; lá o vereis, eu vo-lo predigo. (Versículos 5, 6 e 7.) Entrando no sepulcro (com o anjo que lhes acabara de falar), viram elas um outro anjo (um Espírito), que tomaram por um mancebo, sentado do lado direito do sepulcro, envolto em alvo manto, e ficaram muito espantadas. (MARCOS, capítulo 16, versículo 5.)

Foram esses dois anjos ou Espíritos que, perturbadas, elas tomaram por dois homens. (LUCAS, capítulo 24, versículos 3 e 4.)

Tendo penetrado no sepulcro, não acharam lá o corpo do Senhor Jesus, o que lhes causou grande consternação. E como, por efeito do medo que de todas se apoderou, ficaram imóveis a olhar para o chão, os dois anjos (ou Espíritos) lhes disseram: “Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? Ele não está aqui; ressuscitou. Lembrai-vos do que vos declarou quando ainda se achava na Galiléia, dizendo: Cumpre que o filho do homem seja entregue às mãos dos pecadores, seja crucificado e ressuscite ao terceiro dia”. Elas então se lembraram das palavras de Jesus. (LUCAS, capítulo 24, versículos 3 ao 8.) O anjo que estava sentado à direita do sepulcro lhes disse: “Não vos assusteis. Buscais a Jesus de Nazaré, que foi crucificado; Ele ressuscitou; não está aqui; vede o lugar onde o puseram. Mas, ide dizer a seus discípulos e a Pedro que Ele vos precederá na Galiléia. Lá o vereis, conforme o disse. (MARCOS, capítulo 16, versículos 6 e 7.)

Elas saíram imediatamente do sepulcro, amedrontadas, mas, ao mesmo tempo, cheias de contentamento, e fugiram. Nada a ninguém disseram, tal o pavor de que se achavam possuídas. Correram a noticiar, a contar tudo aquilo aos discípulos, aos onze apóstolos e a todas as demais pessoas.

Maria Madalena, Joana, Maria mãe de Tiago e as outras que com estas andavam é que referiram todos aqueles fatos aos apóstolos. (LUCAS, capítulo 24, versículo 10.) Para fazerem a narrativa, separaram-se, tomando diversas direções. Maria Madalena saiu a correr e foi ter com Simão Pedro e com o outro discípulo a quem Jesus amava e lhes disse: (pois que ela ainda duvidava): Roubaram do sepulcro o Senhor e não sabemos onde o puseram. Imediatamente, Pedro e o outro discípulo (João) saíram e foram ao sepulcro, ambos a correr, O outro discípulo, porém, correndo mais do que Pedro, chegou primeiro. Abaixou-se e viu no chão o lençol, mas não entrou. Chegou daí a pouco Simão Pedro, que o seguia, e entrou no sepulcro. Viu o lençol que lá estava, bem como o sudário, que, entretanto, não se achava junto com o lençol e sim dobrado a um canto. Então, o outro discípulo, que primeiro chegara, entrou também, viu e acreditou. Em seguida, ambos voltaram para casa. (JOÃO, capítulo 20, versículos 2 ao 10.)

Jesus, que ressuscitara de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual expulsara sete demônios. (MARCOS, capítulo 16, versículo 9.)

Tendo ido levar a notícia dessa aparição de Jesus aos que com ele haviam andado, então aflitos e chorosos (MARCOS, capítulo 16, versículo 10), Maria Madalena, que se separara das outras mulheres para correr em busca de Pedro e de João, as encontrara de novo. E eis que Jesus lhes surgiu pela frente e disse: Salve! Elas se aproximaram dele, abraçaram-se-lhe aos pés e o adoraram.

Disse-lhes então Jesus: “Nada tentais; ide dizer a meus irmãos que vão para a Galiléia, que lá me verão”.

A esse tempo, alguns dos guardas foram à cidade e referiram aos príncipes dos sacerdotes o que sucedera. Estes se reuniram em conselho com os anciães e deram grande soma de dinheiro aos soldados, recomendando-lhes que dissessem: “Seus discípulos vieram durante a noite e o roubaram, enquanto dormíamos”. Os soldados receberam o dinheiro e fizeram o que lhes tinha sido recomendado. E, até hoje, essa versão, que então se espalhou, tem curso entre os Judeus.

Tal é, coordenados os diversos fatos que cada Evangelista relatou isoladamente, a narração completa do que então ocorreu.

Quanto à explicação particularizada de todas as ocorrências que se verificaram, ela se apresenta completa, uma vez que se admita a natureza extra-humana, fluídica, do corpo com que Jesus desempenhou a sua missão, corpo celeste e não terrestre, e uma vez que também se admita a mediunidade sob todas as modalidades que comporta. Admitidas umas e outra coisa, vê-se que todos os fatos, cuja narrativa integral se acaba de ler, se produziram em absoluta conformidade com as leis naturais, imutáveis e eternas porque divinas, estabelecidas desde toda a eternidade. Se assim não foram, impossível seria que o cadáver houvesse desaparecido do sepulcro, a não ser por meio de um roubo, hipótese que a atitude assumida pelos Judeus e as circunstâncias que cercaram o sepultamento do Mestre demonstram inadmissível, desde que essa atitude e essas circunstâncias sejam devidamente apreciadas. E basta isso para tornar absurda a corporeidade humana de Jesus.

Novas e sucessivas aparições aos discípulos. Volta de Jesus à natureza espiritual que lhe era própria, nas regiões etéreas, volta essa chamada: ascensão. Concordância estabelecida a esse respeito entre as narrações evangélicas, que se explicam e completam umas pelas outras

(Marcos, 28:16-20; Lucas, 24:50-53, João, 19:38-42)

16. Partiram, pois, os onze discípulos para o monte da Galiléia, onde Jesus lhes determinara que se achassem. 17. E, vendo-o lá, eles o adoraram, se bem que alguns ainda tivessem dúvidas. 18. Aproximando-se, porém, deles, disse-lhes Jesus: Todo poder me foi dado no céu e na Terra. 19. Ide, pois, e ensinai a todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito-Santo; 20, instruindo-os na observância de todas as coisas que vos tenho prescrito e ficai certos de que estarei convosco até à consumação dos séculos.

Ainda aqui, as narrações evangélicas de Mateus, Marcos e Lucas, reunidas à de João, se completam e explicam umas às outras, pelo que não devem ser consideradas separadamente.

Após a sua segunda aparição aos discípulos, presente Tomé (JOÃO capítulo 20, versículos 24 ao 29), Jesus os conduziu a Betânia, onde, erguendo as mãos, os abençoou (LUCAS, capítulo 24, versículo 50.) Aí é que lhes determinou fossem para o monte da Galiléia (MATEUS, capítulo 28, versículo 16.) Lá na Galiléia, foi que, abençoando-os, deles se separou, que os discípulos o adoraram e que Ele se elevou para o céu. De lá, voltaram cheios de alegria, para Jerusalém.

Quando os discípulos, partindo de diversos pontos, iam a caminho da Galiléia, a fim de aí se reunirem, foi que, à margem do lago Tiberíades, se deu a aparição de Jesus a Simão Pedro, a Tomé apelidado Dídimo, a Natanael nascido em Canã na Galiléia, aos filhos de Zebedeu e a dois outros discípulos, os quais todos tinham ido pescar juntos.

A palavra de Jesus, que MATEUS (capítulo 28, versículos 18, 19, 20) e MARCOS (v. capítulo 16, versículos 15 ao 19) registraram, Ele as pronunciou no monte. Depois de as haver proferido, foi que ergueu as mãos e os abençoou e que, abençoando-os, se elevou para o céu. (MARCOS, capítulo 16, versículo 19; LUCAS, capítulo 24, versículos 50 e 51.)

O que ocorreu depois da Ascensão se encontra relatado nos Atos dos Apóstolos.

Nem todas as aparições de Jesus, assim como nem tudo o que ele fez os evangelistas relataram minuciosamente. Somaram o que era preciso, para que a missão terrena do Mestre desse os resultados que devia dar, produzisse os frutos que devia produzir, então e no futuro.

Foi julgado bastante que os homens soubessem, além do que consta nas narrações evangélicas, que Jesus, durante quarenta dias após a ressurreição, apareceu aos apóstolos e lhes falou do reino de Deus (Atos dos Apóstolos.)

Além dos onze apóstolos, no monte, de onde Jesus se elevou, se encontrava reunida uma multidão de pessoas, muitas das quais ainda duvidavam da “ressurreição” do Senhor e de suas aparições. A essas pessoas é que se refere Mateus quando diz: “se bem alguns ainda se achassem duvidosos”.

Ide, pois, e ensinai a todos os povos, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo (MATEUS, capítulo 24, versículo 19.)

Feito em nome do Pai, o batismo invocava o ser supremo que, no infinito e na eternidade, preside a todos os Universos. Em nome do Filho, chamava a atenção sobre aquele que vela pela sorte do nosso planeta, filho de Deus pela sua pureza perfeita, nosso Senhor pelo seu poder. Em nome do Espírito-Santo, constituía um apelo dirigido à inteligência secreta que procede do Criador e se nos manifesta, por intermédio dor bons Espíritos, nos efeitos espíritas, ensinando-nos, em espírito e em verdade, a justiça, o amor e a caridade, trazendo-nos a luz e a verdade, por inspiração e comunicação mediúnicas.

O batismo era o símbolo material da aliança entre os cristãos.

O batismo que Jesus prescrevia a seus discípulos que administrassem era, ao mesmo tempo, o da água e o do Espírito Santo, O primeiro só se administrava como símbolo, ao adulto consciente de seus atos. O segundo se seguia ao outro, de acordo com o mérito do neófito. A assistência dos bons Espíritos era sempre invocada, em tal caso, sob a designação de Espírito Santo, pelos que batizavam.

Ide por todo o mundo pregar o Evangelho a toda criatura, disse Jesus a seus discípulos. o que nos cumpre fazer, mas possuídos de uma fé viva, forte, inabalável e apoiando-nos no exemplo, para que a nossa pregação produza frutos.

O Cristianismo do Cristo é um só e único para a Humanidade que habita o nosso planeta e consiste na prática da caridade sob todas as formas. Aquele que atinge esse ponto difícil é cristão, cristão segundo o Cristo, e do número dos que verdadeiramente caminham nas sendas por Ele traçadas.

O que crer e for batizado será salvo, mas o que não crer será condenado. Preciso se faz saber em que consiste essa crença. Consiste em ter fé, a fé irmã da esperança e, como esta, filha da caridade e do amor; a fé que conduz às obras, a fé aliada às obras e consumada nelas.

Aquele que crê desse modo é salvo. Quer dizer: não tendo mais que sofrer a expiação reservada ao Espírito culposo, a reencarnação expiatória, vê abrir-se para si, pela reencarnação em um mundo mais elevado do que o planeta onde até então encarnara, novas veredas de purificação e progresso.

O que não crê desse modo, o que não pratica a moral simples e sublime que Jesus personifica, é “condenado”. Quer isto dizer que, depois de haver sofrido, na erraticidade, a expiação proporcionada e apropriada às faltas ou aos crimes cometidos, sofre a reencarnação expiatória, com o fim de reparar aqueles crimes e faltas e progredir, recomeçando o que deixou por fazer.

Aos que crerem acompanharão estes milagres: expulsarão os demônios em meu nome. Quer dizer que terá a assistência, o auxílio, o concurso dos Espíritos superiores, que têm o poder de afastar instantaneamente dos obsidiados e subjugados os maus Espíritos.

Falarão novas línguas: Tornar-se-ão médiuns falantes, pela influência e ação fluídica dos bons Espíritos.

Imporão as mãos nos enfermos e estes sararão: Pela assistência e pelo concurso invisível dos bons Espíritos: pelo magnetismo humano, exercido sob a influência e a ação do magnetismo espiritual, imporão as mãos nos enfermos e os curarão.

Eram de atualidade essas palavras de Jesus (MARCOS, capítulo 16, versículos 17 e 18) ou, pelo menos, alcançavam um futuro então próximo e se cumpriram. Dão disso testemunho os Atos dos Apóstolos.

Jesus se chegou para o céu, entrou numa nuvem que o ocultou às vistas deles e lá está sentado à direita da majestade de Deus. Jesus se elevou nos ares, fazendo cessar a tangibilidade do seu corpo fluídico e desapareceu na nuvem que se formara de fluídos opacos, sob uma ação espírita.

A direita, aqui, indica o lugar de honra, de acordo com as ideias humanas. Encarregado do nosso desenvolvimento e do nosso progresso, Jesus continua, como um dos primeiros ministros de Deus, a desempenhar na imensidade a sua missão de protetor e governador do nosso planeta, tendo por objetivo a depuração e transformação deste e da Humanidade que o habita.

Depois de haver levado o globo terráqueo do estado fluídico incandescente ao período material que ainda está atravessando, Ele baixou à Terra com um corpo fluídico, apto a longa tangibilidade, de harmonia com a sua natureza espiritual, mas também relativamente harmônico com o nosso planeta.

Conforme prometeu e predisse e o disseram aos discípulos “os dois homens vestidos de branco que repentinamente se apresentaram diante deles”, isto é: os dois Espíritos superiores que lhes foram enviados, Jesus virá de novo à Terra, descendo do céu da mesma forma que os discípulos o viram para lá subir: no estado espírita; “descendo do céu sobre nuvens”, mas, dessa vez, “com grande majestade”: em todo o seu fulgor espírita. Isso se dará quando houver levado o planeta e a Humanidade terrenos do período material ao extremo limite do período fluídico puro, quando a Humanidade estiver perto de atingir a perfeição. Tendo-se tornado verdadeiramente “o seu reino”, o planeta em que habitamos será então levado por Ele para as regiões dos fluídos puros, onde ficará constituindo “um dos reinos do pai”, aos quais só têm acesso os puros Espíritos, que só eles os podem habitar.

Elucidações evangélicas. FEB (e-book).

  

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