ESPERANÇAS
E CONSOLAÇÕES
CAPÍTULO
I – PENAS E GOZOS TERRESTRES
Desgosto
da vida. Suicídio
954. Será condenável uma
imprudência que compromete a vida sem necessidade?
“Não
há culpabilidade, em não havendo intenção, ou consciência perfeita da prática
do mal.”
Imprudência
Quem não tem discernimento
compatível com a falta, não é condenado, a não ser por leves avisos da
consciência, de que tem que se preparar para futuras concepções sobre a
verdade. Verdadeiramente, não há ninguém ignorante por completo; até o homem
primitivo tem condições de aprender teoricamente no mundo espiritual, antes de
receber pelas mãos do Criador um envoltório físico. Não é justo que ele
responda por faltas cometidas, qual um intelectual que já compreende as leis
estabelecidas para orientação da sociedade.
As intenções é que marcam na vida da alma a sua culpabilidade. Estamos em marcha para o despertamento espiritual, e convém a todos nós, encarnados e desencarnados, compreendermos os nossos deveres ante a vida, em todas as sequencias que a existência nos oferece.
O homem de hoje, não se pode
dizer que seja ignorante de certas verdades, por ter ao seu dispor todas as
modalidades em que a verdade pode ser conhecida, meios inúmeros de comunicação,
religiões e filosofias várias que, de qualquer maneira, trazem alguma verdade.
Isto é bênção de Deus, para conhecimento dos povos.
A ignorância sobre as leis
está deixando de existir, porquanto, não podes ignorá-las. A educação deve ser
urgente para todas as criaturas, e a instrução não se deve deixar esperar.
Ainda trazes dentro de ti o medo de morrer, para assegurar um pouco a vida. São
as forças internas saindo em amparo à alma. Hoje, as faltas são quase todas
conscientes, porque antes de serem executadas surge a voz da consciência a dizer
que não é certo. Que queres mais?
Quando se fecha os ouvidos
para o Cristo interno, não se quer ouvir a ninguém mais, mas quem age assim
responderá pelas consequências dos erros e será condenado por si mesmo. Quem
erra querendo ser o primeiro por sua conta própria, passa a ficar como escravo
dos próprios erros.
E quem quiser ser o primeiro
entre vós, será vosso servo. (Mateus, 20:27)
Não iludimos a lei; ela nos
cobra na medida das nossas faltas, para nos ensinar a respeitar o Criador, que
as fez para a nossa paz. A culpabilidade é de acordo com o crescimento da alma,
até que o Espírito domine todas as suas paixões, transformando-as em valores
espirituais. O homem de hoje está cheio de problemas e inúmeras dificuldades.
Isso são lições que, pela dor, o vão despertando para o bem comum, de onde
nasce o amor, com a função de caridade.
O mundo de amanhã vai
desconhecer o mal por completo, por estar integrado no bem puro, e o Cristo
ficará mais visível nos corações para sempre. Estamos escrevendo inspirados em
"O Livro dos Espíritos", cuja fonte de saber Deus nos confiou. No
mundo espiritual ele é igualmente estudado pois, dentro das suas perguntas e
respostas se encontram verdades imortais e leis que vigoram em cada sentimento
da vida, na Terra e no Céu. Meditemos nele, que ele nos dá mais do que
pretendemos e pensamos.
O livro dos Espíritos. Allan Kardec. Tradução de Guillon Ribeiro. FEB, DF.
Filosofia espírita. Psicografada por João Nunes Maia/Miramez. Fonte viva, Belo Horizonte. 10 volumes.
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