Conversão de Zaqueu
1.
Tendo entrado em Jericó, Jesus atravessava a cidade. 2. Vivia ali um homem,
chamado Zaqueu, que era dos principais entre os publicanos, rico, 3, e que
procurava ver a Jesus para o conhecer, o que não podia conseguir devido à
multidão, pois que ele era de muito baixa estatura. 4. Correndo então adiante
de todos, subiu a um sicômono para o ver, porquanto por ali havia Jesus de
passar. 5. Chegando ao lugar onde ele se achava, Jesus levantou os olhos, o viu
e lhe disse: Zaqueu desce depressa, porque é preciso que eu fique hoje em tua
casa. 6. Zaqueu desceu a toda pressa e o recebeu com alegria. 7. Todos os que isso
presenciaram murmuravam, por ter Ele ido hospedar-se em casa de um homem
pecador. 8. Entretanto, Zaqueu, prostrando-se diante do Mestre, lhe disse:
Senhor, vou dar aos pobres metade dos meus bens e, se nalguma coisa defraudei a
alguém, restituir-lhe-ei o quádruplo. 9. Sobre o que disse Jesus: Hoje entrou
nesta casa a salvação, pois este também é filho de Abraão. 10. Porque, o filho
do homem veio buscar e salvar o que estava perdido.
São fáceis de apreenderem-se
as consequências deste fato. Jesus viera em socorro dos que se perdiam,
conforme vimos ao apreciar a resposta por Ele dada aos discípulos Tiago e João,
quando tiveram a ideia de pedir que descesse fogo do céu para consumir os
Samaritanos que não os tinham querido receber (LUCAS, capítulo 9, versículo
56.) Sua moral persuasiva frutificava nalguns corações e os que tratavam de
pô-la em prática eram salvos, pois entravam no caminho do progresso rápido e
contínuo.
Essa moral, sempre pura e reconfortante, temo-la hoje, no Evangelho, sob as nossas vistas. Mas, infelizmente, não cuidamos de aplicá-la, de pô-la em obras. Entretanto, sabemos que nos cumpre fazer como Zaqueu, isto é, apressar-nos em preparar a morada dos nossos corações para nela recebermos o Senhor, em ativar, pela purificação dos nossos Espíritos, a do planeta que habitamos. Aplicando-nos as palavras de Jesus, urge reparemos sem demora todo dano que houvermos causado aos nossos irmãos, depois de havermos feito um sério exame das nossas consciências. Assim procedendo, podemos, como Zaqueu, ouvir as palavras do Mestre, repercutindo suavemente no imo das nossas almas. Então, também seremos, como ele, “filhos de Abraão”, palavras que significam “herdeiros do céu”.
Parábola dos talentos. Servo inútil.
Parábola dos dez marcos
(Mateus,
25:14-30)
11
Tendo eles ouvido Isso, Jesus, continuando, lhes propôs uma parábola, a
propósito de se achar perto de Jerusalém e pensarem todos que o reino de Deus
se manifestaria imediatamente. 12. Disse, pois: Um homem de alta linhagem
partiu para um país longínquo, a fim de tomar conta de um reino e depois
voltar. 13. Chamou dez servos seus, deu-lhes dez marcos de prata e disse:
Ponde-os em giro até à minha volta. 14. Mas, como os de seu país o odiavam,
mandaram após ele uma embaixada para lhe dizer: Não queremos sejas quem nos
governe. 15. Com efeito, voltou o homem, depois de haver tomado posse do reino,
e mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber quanto cada um
fizera render. 16. Veio o primeiro e disse: Senhor, o teu marco rendeu dez
marcos. 17. Respondeu-lhe o Senhor: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no
pouco, terás poder sobre dez cidades. 18. Veio o segundo e disse: Senhor, teu
marco rendeu cinco marcos. 19. O Senhor lhe respondeu: Tu governarás cinco
cidades. 20. Veio outro e disse: Senhor, aqui está o teu marco que conservei
guardado num lenço. 21. Tive medo de ti, porque és homem severo, que tiras de
onde não puseste e ceifas onde não semeaste. 22. Respondeu-lhe o Senhor: Servo
mau, pelas tuas próprias palavras eu te julgo, sabias que sou homem severo, que
tiro donde não pus, e ceifo onde não semeei; 23, por que, então, não colocaste
o meu dinheiro num banco, a fim de que, quando eu chegasse, o recebesse com
juros? 24. E disse aos que estavam presentes: Tirai-lhe o marco e dai-o ao que
tem dez. 25. Observaram-lhe: Senhor, esse já tem dez marcos. 26. Pois eu vos
digo que a todo aquele que já tem ainda se dará mais e esse terá em abundância,
e que, àquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 27. Quanto aos meus
inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e
matai-os na minha presença.
Não sendo possível que a
todos os homens se fale na mesma linguagem, as parábolas de Jesus, repetidas
muitas vezes, com pequenas variantes, são, quanto ao fundo, as mesmas, porém,
sempre apropriadas ao entendimentos daqueles a quem eram ditas. Ë o que se
verifica com a dos talentos, do servo inútil e dos dez marcos.
Nesta última, alude Ele à
lei que viera trazer ao mundo, à ingratidão dos que a repeliram e às
consequências dolorosas que experimentarão os endurecidos, se perseverarem no
egoísmo e no orgulho.
Quanto à ordem que o rei dá
para que lhe tragam os súditos revoltados, a fim de que sejam executados na sua
presença, é uma alusão à sentença de banimento dos que permanecerem
endurecidos, alusão idêntica à que se nos depara em MATEUS, capítulo 25
versículo 30, com relação ao servo inútil, que será degredado para planeta
inferior à Terra, quando se concluir nesta a separação do joio e do trigo.
O Senhor não reclama de nós
o impossível, senão apenas o que é justo, atentas as nossas capacidades e
fraquezas humanas. O que exige é que empreguemos todos os esforços por
progredir e fazer se desenvolva o gérmen que Ele colocou em todos nós; e que,
pela nossa diligência e perseverança, mereçamos que maior número de “talentos”
nos seja confiado.
Falando do terceiro servo, o
Mestre alude a esses Espíritos malévolos que, para encobrirem suas próprias
faltas, procuram atribuir faltas aos outros. Se o Senhor nos faculta todos os
meios para progredirmos e só quer o nosso progresso, desde que Ele nos pareça
ríspido e severo, razão de mais, devemos encontrar para não permanecemos na
inércia, para, ao contrário, tudo envidarmos por corresponder aos seus
desígnios, por agradá-lo.
Os “banqueiros”, segundo o
espírito, são ou que podem desenvolver em nós o amor do progresso e,
conseguintemente, segundo a letra, conseguir os juros que o Senhor exige do seu
servo. Por “banqueiros”, em suma, de acordo com o sentido oculto da parábola,
devemos entender os que podem auxiliar o progresso de seus irmãos, na Terra e
no Espaço: encarnados e errantes.
Quanto às palavras do
versículo 29, são idênticas às de que Jesus anteriormente usara na parábola do
Semeador (MATEUS, capítulo 13, versículos 1 ao 23) já explicada. Aquele que
deseja progredir, esforça-se e progride; aquele que não tem esse desejo,
negligencia e perde o pouco que já adquirira.
Entrada de Jesus em Jerusalém.
Mercadores expulsos do templo. A casa do Senhor é casa de oração e não, pelo
tráfico, um covil de ladrões. Predição da ruína de Jerusalém
(Mateus,
21:1-17; Marcos, 11:1-11,15-19)
28.
Depois de ter assim falado, Jesus, à frente de todos, tomou o caminho de
Jerusalém. 29. Ao aproximar-se de Betfagé e de Betânia, junto ao monte chamado
das Oliveiras, despachou dois de seus discípulos, 30, dizendo-lhes: Ide àquela
aldeia que nos está fronteira; ao entrardes lá, encontrareis amarrado um
jumento no qual ninguém montou; desamarrai-o e trazei-me. 31. Se alguém vos
perguntar: Por que o soltais? Respondei assim: Porque o Senhor precisa dele. 32.
Partiram os dois emissários e encontraram o jumentinho como lhes fora dito. 33.
Quando o desamarravam, perguntaram os donos: Por que desamarrais esse
jumentinho? 34. Responderam: Porque o Senhor precisa dele. 35. Levaram-lho
então, cobriram-no com suas vestes e fizeram Jesus montá-lo. 36. E muitos
estendiam suas capas por onde ele passava. 37. E quando ia começando a descer o
monte das Oliveiras, a turba de seus discípulos começou, transportada de
alegria, a louvar a Deus em altas vozes por todas as maravilhas que tinham
presenciado, dizendo: 38. Bendito o rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e
glória nas alturas! 39. Então, dentre o povo, alguns fariseus lhe disseram:
Mestre, faze que teus discípulos se calem. 40. Ao que ele respondeu: Eu vos
declaro que, se estes se calassem, clamariam as próprias pedras. 41. Já perto
de Jerusalém, ao contemplar a cidade, Jesus chorou por ela, dizendo: 42. Ah! Se
ao menos neste dia que ainda te é concedido conhecesses aquele que te pode
trazer a paz! Mas, por ora, tudo isto se conserva oculto aos teus olhos! 43.
Porque, desditosos dias te virão, em que teus inimigos levantarão trincheiras
ao teu derredor, te porão cerco e te apertarão de todos os lados; 44, em que te
deitarão por terra, bem como a quantos de teus filhos estão dentro de ti, não
deixando em ti pedra sobre pedra, por não teres conhecido o tempo da sua
visitação. 45. E, tendo entrado no templo, começou a expulsar os que ali
vendiam e compravam, dizendo-lhes: 46. Está escrito que minha casa é casa de
oração; e dela fizestes um covil de ladrões! 47. E todos os dias ensinava no
templo. Entrementes, os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os maiorais do
povo cogitavam de eliminá-lo. 48. Não achavam, porém, o que lhe haviam de
fazer, porquanto o povo ficava como que suspenso, ouvindo-o.
Aqui, como sempre, o
ensinamento do manso Nazareno é o mesmo: a humildade, a santa humildade que
purifica o coração, desarma os poderosos, lava de suas impurezas a alma e a
leva aos sacratíssimos pés do Altíssimo.
Nem pompa, nem luxo teve a
sua entrada em Jerusalém, que se tornou triunfal apenas pelo entusiasmo que
suas virtudes despertaram na multidão. Ele era sempre modesto e simples, como a
moral que pregava e exemplificava.
Expulsou do templo os
vendilhões, dizendo: Está escrito: “Minha casa é casa de oração”, e a
transformastes num covil de ladrões. Essas palavras, entretanto, parece que até
hoje não chegaram aos ouvidos de muita gente, pois que inúmeros são ainda os
que negociam, comprando e vendendo orações, perdões e indulgências, resgatando
crimes a peso de ouro e fazendo das bênçãos do Senhor objeto de vil comércio.
Era este o pensamento que
aquelas palavras exprimiam: Desconfiai dos que vendem o perdão e as graças, dos
que exploram a credulidade e a ignorância, porquanto praticam roubo, mercando o
que lhes não pertence, o que não têm nem mesmo para si.
As palavras dos profetas
Isaías (capítulo 42, versículos 1, 2 e 11) e Zacarias (capítulo 9, versículo
9), lembradas pelo Evangelista, encerravam, sob o véu da letra, uma alusão à
graduação espírita de Jesus, nosso rei, que até nós desceu. Ë nosso rei, por
isso que, preposto por Deus, é o protetor e o governador do nosso planeta, a
cuja formação presidiu, encarregado do seu desenvolvimento, do seu progresso e
de conduzir à perfeição a Humanidade que o veio habitar.
A manifestação, de que o
Mestre foi objeto, tinha de se produzir. Se os homens a ela se houvessem
oposto, as mesmas pedras clamariam, isto é, os Espíritos que o cercavam teriam
feito se ouvissem vozes, entoando louvores ao “filho de Davi”, àquele que, aos
olhos dos homens, era o filho de Davi.
Versículos 41 a 44. Eram
proféticas as palavras do Salvador, referentes à sorte reservada a Jerusalém,
como os sucessos posteriores o demonstraram. Com relação aos filhos de
Jerusalém, eram também alegóricas, indicando veladamente a sorte que aguardaria
os que se conservassem surdos à voz do Senhor. Espíritos rebeldes, endurecidos,
os filhos de Jerusalém tiveram que expiar seus crimes e sua cegueira voluntária
e ainda os expiam.
Mas, na marcha do tempo e do
progresso humano, tudo tem a sua razão de ser, segundo a presciência e a
sabedoria infinitas de Deus.
A revelação nova, despojando
da letra o espírito, nos veio explicar, em espírito e verdade, quem é Jesus
Cristo.
Quanto ao tráfico, tendo por
objeto o reino de Deus, constitui uma impiedade. Os Judeus, como se sabe,
resgatavam suas faltas por meio do sacrifício de vítimas propiciatórias e os
mercadores lhes forneciam as vítimas, os vasos com perfumes, o que tudo era
trazido para o templo e aí vendido. Essa a origem daquele tráfico. Depois, o
negócio se ampliou e o templo, que era considerado a casa de Deus, se tornou
sede de toda sorte de transações comerciais. A Bolsa dos tempos atuais, com as
suas baixezas, teve um modelo no templo de Israel.
Entretanto, se atentarmos
bem nas palavras de Jesus quando dali expulsou os que negociavam, veremos
claramente que esse seu ato não obedeceu ao pensamento de defender a pureza de
um templo de pedra, apresentando-o como lugar verdadeiramente sagrado, em que
tais coisas constituíam uma ofensa à Divindade. Ele, que ensinara ser Deus
espírito, e só dever ser adorado em espírito e verdade, estaria em contradição
consigo mesmo, se expulsasse do templo os vendilhões, por ser ali a casa de
Deus.
Aquele ato, pois, foi todo
simbólico e, à luz da Nova Revelação, o seu simbolismo se faz claramente
compreensível.
O mundo terreno, como todos
os que o Criador semeou pelo espaço infinito, é uma das inúmeras casas
existentes na infinita morada do Senhor do Universo e é também um templo, onde
a cada uma de suas criaturas corre o dever de adorá-lo na prática do amor, cuja
lei é a lei das leis. Casa, portanto, de oração, Ele o é igualmente, porquanto
orar é trabalhar na obra do progresso comum, trabalhando cada qual pelo seu
próprio progresso intelectual e moral.
Preposto pelo Pai à formação
e ao governo dessa casa, tem Jesus a devorá-lo, na frase do profeta, o zelo
dela e, tomado desse zelo, não obstante o seu amor ilimitado, ou, antes,
impelido por esse amor, não hesita em expulsar da casa que lhe foi confiada e
que, como tal é a “sua” casa, do templo onde só em espírito e verdade, conforme
Ele o ensinou e exemplificou, se deve adorar a Deus, isto é, praticando a
caridade, a fraternidade, a justiça e o perdão, aqueles que, mercadejando com
as coisas santas, a transformam em covil de ladrões.
Mercadejam com as coisas
santas os que, sendo Espíritos, como o são todos os homens, só prestam culto à
matéria; os que, em vez do amor, cultivam o ódio, em vez da caridade, praticam
a intolerância, movidos pelo egoísmo e pelo orgulho; os que, escravos de paixões
subalternas, se esforçam por escravizar ao erro os seus semelhantes, a fim de
melhor dominá-los; os que, em suma, se servem das faculdades espirituais, que
lhes foram outorgadas para se elevarem gradualmente e se aproximarem do centro
de toda a perfeição, empregando-as em rebaixar aquele que é esse centro, para
dele fazerem cúmplice de seus delitos e iniquidades.
E
dela fizestes um covil de ladrões! Esses, portanto, os que daí
serão expulsos, chegado o momento em que da presença deles deva ser expurgado o
templo, para não continuarem a constituir-se pedra de escândalo aos que,
redimidos pela dor, se hajam tornado capazes da verdadeira oração, da oração do
trabalho santificado pelo amor e pela humildade.
E para onde serão expulsos
os que sejam encontrados por Jesus no templo a mercadejar com as coisas santas?
Para outras casas da morada infinita do Pai, casas que, como templos que também
são, outras tantas oficinas de trabalho são igualmente, mas onde o trabalho é
mais árduo, mais penoso, mais amargo, tão áspero e doloroso que dará aos que a
Ele se vejam compelidos a impressão aflitiva de haverem perdido um paraíso, de
terem sido expulsos de um éden, que tal se lhes afigurará o mundo donde foram
banidos.
É isso o que Jesus
simbolizou no fato, que os Evangelistas referiram, de ter expulsado do templo
de Jerusalém os mercadores que lá assentaram suas bancas. Não foi, decerto,
repetimos, o zelo por uma edificação material, onde Deus não habita, que o
levou a Ele, que pregava a adoração do Pai em espírito e verdade, a vergastar
com o látego de fogo da sua palavra de verdade os que ali comerciavam.
Expulsando-os de lá,
ensinava, sobretudo, aos homens a expulsar com energia as paixões e os vícios
de seus corações que, acima dos mundos, são os templos mais grandiosos que o
Senhor, Ele próprio, edificou para ser adorado por seus filhos, templos onde
passa a habitar eternamente, desde que neles só se encontrem virtudes os anjos
de sua glória.
Dessa expulsão podemos e
devemos concluir que tempo virá em que, praticando os homens a lei do amor, não
mais eles adorarão o Pai nem no monte, nem em Jerusalém, mas em espírito e
verdade, em que, por todas as nações, a Terra será chamada “casa de oração”.
Com a prudência e a
habilidade do oculista que, operando a catarata, prepara o cego para ver a luz,
os Espíritos do Senhor, como mensageiros do Espírito da Verdade, vêm e virão
levantar progressivamente o véu que rouba às vistas humanas a verdade, a fim de
que o que era secreto seja conhecido e o que estava oculto se torne patente.
Eles vêm e virão encaminhar os homens, mediante a prática da humildade, do
desinteresse, da justiça, do amor e da caridade, da renúncia de si mesmos, da
indulgência, do perdão e do olvido das ofensas e das injúrias, do devotamento
entre todos e por todos, para a verdadeira fraternidade, que só ela pode
estabelecer e estabelecerá entre todos, com sinceridade, a igualdade e a
liberdade, pela reciprocidade e pela solidariedade, efetivando desse modo a
regeneração humana, que o Mestre predisse e prometeu.
E, quando a unidade
fraternal estiver consumada, o reino de Deus estará estabelecido. Então, no
nosso planeta depurado (nova Jerusalém) aparecerá em todo o seu fulgor espírita
o nosso protetor e governador, Jesus nosso Mestre e nosso Rei, e reboará por
toda a parte o brado imenso que os homens, regenerados, tornados
verdadeiramente irmãos, soltarão em conjunto e em uníssono, como outrora a
multidão, quando da sua entrada em Jerusalém: Bendito o rei que vem em nome do
Senhor! E os Espíritos que houverem preparado e efetuado a regeneração, a
purificação da Humanidade, farão de novo ouvir o cântico dos anjos que
conduziram os pastores ao presepe de Belém: Glória a Deus no mais alto dos céus
e paz na Terra aos homens de boa-vontade!
SAYÃO, Antonio Luiz. Elucidações evangélicas. FEB (e-book).
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