Evangelho segundo Marcos - cap. 13

Resposta de Jesus à pergunta que lhe fizeram os discípulos acerca do seu advento e do fim do mundo, bem como sobre os sinais prenunciadores de uma e outra coisa. Guerras. Sedições. Pestes. Fomes. Falsos profetas. Afrouxamento da caridade. Perseguições. Assistência do Espírito Santo. Perseverança

(Mateus, 24:1-14; Lucas, 21:5-9)

1. Ao sair Jesus do templo, disse-lhe um de seus discípulos: Olha, Mestre, que pedras e que edifícios! 2. Respondeu-lhe Jesus. Vês todos estes grandes edifícios? Serão de tal modo destruídos que não ficará pedra sobre pedra. 3. E como tivesse ido sentar-se no monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, Tiago, João e André o interpelaram em particular, desta forma: 4. Dize-nos quando acontecerão estas coisas e qual será o sinal de que estão prestes a cumprir-se? 5. Entrou então Jesus a lhes dizer: Vede que ninguém vos seduza. 6. Muitos virão em meu nome, dizendo: Sou eu o Cristo e enganarão a muitos. 7. Quando ouvirdes falar de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis, pois é necessário que isso aconteça; mas ainda não será o fim. 8. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino; haverá por diversos lugares terremotos e fomes. Estas coisas serão apenas o começo das dores. 9. Estai atentos, pois vos hão de entregar aos concílios e de açoitar nas sinagogas. Haveis de comparecer perante os reis e governadores por minha causa, para lhes dardes testemunho de mim. 10. Mas é preciso que primeiro o Evangelho seja pregado a todas as nações. 11. Quando vos conduzirem para vos entregarem, não premediteis o que haveis de dizer; dizei o que vos for inspirado no momento mesmo; porquanto, não sois quem fala e sim um Espírito Santo. 12. Então o irmão entregará seu Irmão à morte e o pai entregará o filho, os filhos se levantarão contra os pais e lhes darão a morte. 13. Sereis odiados de todos por causa de meu nome. Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.

A resposta de Jesus a seus discípulos, quanto ao sinal da sua vinda e ao fim do mundo, teve por escopo manter alerta os povos, para pressentirem os acontecimentos que na marcha ordinária dos séculos teriam de ocorrer, assinalando as fases de progresso, de depuração e de transformação da Terra e da Humanidade, e preveni-los de sua vinda, em todo o fulgor espírita, ao planeta terreno, quando este se achar em condições de ser incluído na categoria dos orbes purificados.

Com a que deu, referente aos falsos cristos, quis acautelar as criaturas humanas contra os que, fazendo de suas palavras uma arma de dominação e assumindo o encargo de conduzir os povos, por falsas veredas os encaminham, mediante leis falsas e abusivas.

Quanto aos “grandes prodígios” que aparecerão no céu, em se atentando no espírito e no objetivo dessas palavras, ressalta que Jesus não aludia a sinais materiais, conforme supuseram os que, interpretando-as falsamente, consideraram as revoluções de certos planetas, como anúncio do fim do mundo. Os prodígios a que Ele se referia são as influências opostas sob que os homens se acharão, como se têm achado muitas vezes, apropriadas a lhes desenvolver o raciocínio e o livre-arbítrio e a pôr o espírito em condições de, no futuro, discernir melhor.

Aludia também às perseguições religiosas que já se verificaram no passado e que talvez estejam na iminência de recomeçar, mesmo no seio de povos que se dizem civilizados, tudo com a sua razão de ser na marcha dos acontecimentos humanos, como meio de encaminhar o planeta e a Humanidade, através de sucessivas transformações, ao ponto de poderem receber o Mestre em toda a sua glória.

Abominação da desolação no lugar santo. Males extremos. Cerco de Jerusalém

(Mateus, 23:15-22; Lucas, 21:20-24)

14. Mas, quando virdes implantada a abominação da desolação onde não deve estar (entenda-o quem ler), então fujam para os montes os que estiverem na Judeia; 15. O que estiver no eirado não desça para tirar de casa qualquer coisa; 16. e o que estiver no campo não volte para tomar a sua capa. 17. E ai das mulheres então grávidas e das que amamentarem nesses dias. 18. Pedi que a vossa fuga não se dê no inverno; 19. Pois que a grande tribulação desses dias será tal como nunca houve desde o princípio da criação do Universo até agora, nem haverá jamais. 20. E se o Senhor não abreviasse esses dias, nenhum homem se salvaria; mas, por causa dos eleitos, que escolheu, ele os abreviou.

Como nenhumas outras, também estas palavras de Jesus não devem ser tomadas ao pé da letra, conforme foram. Em espírito e verdade, elas são alusivas aos vícios de que cumpre a Humanidade se depure e aos abalos físicos por que a Terra tem de passar, para sua depuração e transformação, que se hão de efetuar em correspondência com a depuração e a transformação moral e física da mesma Humanidade.

Aproximam-se os tempos, é certo, pois a abominação da desolação (entenda o que lê aquele que ler) se acha implantada onde não deverá estar e se estende por sobre os homens. Os vícios se ocultam à sombra dos átrios dos templos. A luxúria, a avareza, a inveja, o orgulho, o luxo se apoderaram dos corações, que só deveram abrigar o amor de Deus e do próximo.

Ai das mulheres então grávidas e das que amamentarem! Sim, ai delas, pois que as criancinhas estarão confiadas a esses guias infiéis, que lhes profanam as inteligências juvenis, semeando nelas frutos de iniquidade. Aquela exclamação do divino Mestre, considerada do ponto de vista das revoluções físicas, inevitáveis para a renovação planetária, objetivava, acima de tudo, pôr em destaque a grandeza das calamidades que sobrevirão e não pouparão nem a criancinha de peito, nem o nascituro, ferindo as mães nas suas mais caras esperanças.

Pedi que vossa fuga não se dê no inverno. O inverno é a estação de ásperos rigores. Dizendo isso, tinha Jesus em mente concitar-nos a estar vigilantes e a orar ao Senhor, a fim de não sermos improvisamente surpreendidos na preguiça; a fim de nos acharmos preparados para comparecer perante Ele, de modo a não termos que suportar o sofrimento, a expiação.

E a grande tribulação desses dias será tal como nunca houve desde o princípio da criação do Universo até agora, nem haverá jamais. Ë que, desde que se formou o globo em que habitamos, suas transformações não têm ido além de um aperfeiçoamento da matéria, ao passo que as que se hão de ainda produzir transformarão progressivamente essa mesma matéria em substâncias fluídicas apropriadas às necessidades dos novos corpos humanos. Maior, portanto, do que as até então sofridas será a aflição desses dias vindouros, quer do ponto de vista das subversões físicas parciais, quer do das consequências que daí advirão para os que se conservarem obstinadamente rebeldes ao progresso, ou retardatários, os quais, ao tempo daquela depuração e transformação, se verão afastados do nosso e relegados para planetas inferiores.

Estejamos certos, porém, de que o Senhor jamais privará qualquer de seus filhos, por mais culpado que possa ser, da faculdade e dos meios de se tornar melhor. Assim, os que forem exilados deixarão de encarnar na Terra, mas as suas reencarnações sucessivas seguirão seu curso, se bem que noutro meio, até que, tendo-se emendado, se façam merecedores de volver à primitiva pátria.

Todos nos achamos no declive e a caminho dessa finalidade; mas, ninguém nos diz que tais catástrofes, inevitáveis em se tratando de uma renovação planetária, se hajam de produzir simultaneamente, ou amanhã, nem que durarão de um sol a outro. Semelhantes transformações não se operam de um momento para outro; demandam séculos e séculos, que nada são para Aquele que os deixa sair do seu pensamento e cuja infinita misericórdia de infinitos meios se serve para despertar todos os seus filhos do letargo em que tenham caído e encaminhá-los para á conquista da felicidade eterna.

Não nos acabrunhemos com a perspectiva dessas revoluções catastróficas; antes, preparemo-nos para delas sairmos vencedores, deixando o homem velho entre os destroços do velho mundo e renascendo no planeta renovado.

Referindo-se à Jerusalém hebraica, Jesus abarcava com o seu pensamento o mundo, figurado por aquela cidade. Tal como esta, o mundo, a Humanidade hão de suportar muitas vicissitudes, muitos assaltos, o terror se espalhará entre os homens, pois os inimigos que mais devemos temer se reunirão em maior número, para os assaltar. Esses inimigos são os nossos vícios. A Jerusalém atual será destruída; mas, outra reconstruiremos, eterna, cujos felizes habitantes nada mais terão que recear. O tempo, a reencarnação, o progresso, dentro da marcha dos acontecimentos planetários e humanos, executarão a obra de renovação, assim de ordem física, pelo que toca à Terra, como de ordem física e moral, pelo que concerne à Humanidade.

O tempo das nações se terá cumprido, quando estiver implantado no mundo terreno o reinado universal da lei do amor e da caridade, que se hão de estender qual manto, para cobrir todos os filhos da Terra e conduzi-los, pela reciprocidade e pela solidariedade, à unidade fraternal.

Falsos Cristos. Falsos profetas

(Mateus, 24:23-28)

21. Então se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! Ou: Ei-lo ali! Não acrediteis – 22. Porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios para enganar se possível até os escolhidos. – 23. Ficai vós pois de sobreaviso; eis que de antemão vos tenho dito tudo.

Estas palavras encerram um aviso aos homens, para que estejam precatados contra os que, em nome do Cristo, tentarem desviá-los da lei de amor e de caridade que Ele pregou.

Pronunciou-as Jesus, antevendo as dissidências que as ambições humanas originariam em sua Igreja, fundada no amor, e que arrastariam as criaturas ao egoísmo, ao orgulho e a todos os sentimentos materiais que as levaram ao extremo de negar Deus.

Os falsos cristos e falsos profetas e farão sinais e prodígios para enganar se possível até os escolhidos. Também estas palavras do Mestre se referem aos esforços que foram e serão empregados para desviar os homens da obediência pura e simples às leis de Deus e do seu enviado e para forçá-los a se submeterem a um código religioso de origem humana, contrafação da mais grandiosa e mais simples moral que se possa querer e esperar. Referem-se, igualmente, aos esforços empregados pelos pastores infiéis e às ciladas urdidas aos rebanhos, a fim de fazê-los enveredar por falsos caminhos.

Em suma, Jesus, nesta passagem, aludiu a tudo quanto se fez, faz e fará para afastar da luz os homens e encaminhá-los para as trevas, quaisquer que sejam os meios empregados.

A revelação e a ciência espíritas nos ensinam que a simples produção de fenômenos espíritas, de fenômenos mediúnicos, de modo algum constitui o critério pelo qual possamos e devamos reconhecer a moralidade e a veracidade daquele por cujo intermédio eles se operem, nem, portanto, se nos achamos em presença de um verdadeiro ou falso Cristo, de um verdadeiro ou falso profeta. Por grandes, pois, que sejam os prodígios ou portentos que observemos, se aquele que os produz tentar divorciar-nos da prática do amor e da caridade, da prática dos ensinamentos e exemplos do Mestre, da lei simples e pura que Ele nos legou, não lhe demos crédito, não o sigamos.

Predição dos acontecimentos de ordem física e de ordem moral que precederão o advento de Jesus em todo o seu esplendor espiritual e predição desse advento

(Mateus, 24:29-31; Lucas, 21:25-28)

24. Mas, nesses dias, após toda essa tribulação, o Sol se escurecerá, a Lua não dará sua claridade. 25, as estrelas cairão do céu e as virtudes que nos céus estão se abalarão. 26. Ver-se-á então o Filho do homem vindo nas nuvens com grande poder e glória. 27. E ele enviará seus anjos a reunir seus eleitos, dos quatro ventos, do extremo da Terra ao extremo do céu.

As referências aqui feitas ao escurecimento do Sol e da Lua, à queda das estrelas, etc., foram um novo aviso que, veladamente, Jesus deu dos acontecimentos de ordem física e de ordem moral que hão de suceder, até ao momento em que o reino de Deus se estabeleça em todos os corações. No tocante à ordem física, aludia Ele às revoluções parciais e sucessivas, que ocasionarão a transformação do nosso planeta, porém, não bruscamente e sim por obra dos séculos.

O nosso globo que, como todos, saiu dos fluídos Incandescentes e impuros, isto é, carregado de substâncias próprias à constituição da matéria, tem que, despojado de todos os princípios materiais, imergir nos fluídos puros. Para lá chegar, tem que seguir, quanto à decomposição da matéria, a mesma progressão que seguiu para a sua composição. Antes, porém, já nós teremos passado por imensa modificação, as raças se terão renovado pela encarnação de Espíritos mais bem preparados e tudo terá progredido.

A alusão, veladamente feita, ao escurecimento do Sol e à desaparição da luz da Lua entende com o fato, que se há de verificar, de a Terra se ir afastando desses dois astros. Quando depurada, ela se terá afastado do centro onde ora gravita e então esplenderá de luz própria. As estrelas que cairiam do céu, as virtudes celestes que se abalariam são os luzeiros do Senhor, os Espíritos protetores dos homens, que trazem as claridades do céu e as fazem chegar aos nossos olhos. Cada vez em maior número, essas estrelas se abalarão e descerão até nós, para fazerem luzir às nossas vistas claridades desconhecidas, que neste momento nos ofuscariam.

O sinal do Filho do Homem, que, segundo a predição de Jesus, há de aparecer no céu, é o advento do reinado do amor e da caridade. O joio será então completamente separado do trigo, isto é, os obstinados no mal serão afastados do nosso planeta e a Humanidade, regenerada, estará pronta para receber em seu coração o reino do Senhor. Nessa época é que um só será o Pastor, a cujos pés todas as ovelhas se prostrarão e, diante das grandes graças que terão recebido, chorarão tanto de reconhecimento e alegria, como de pesar por haverem desconhecido a mão paternal que as dirigiu.

Aí, verão o Filho do homem vir sobre as nuvens do céu, com grande poder, grande majestade e grande glória, isto é, ve-lo-ão vir em todo o fulgor espírita, ao seu reino, preparado para tornar-se um dos reinos do Pai, como habitação de puros Espíritos.

Parábola da figueira. Predição da era nova do Cristianismo do Cristo, da era espírita. Espíritos haverá que, encarnados ao tempo em que Jesus falava, verão, reencarnados na Terra, as coisas por ele preditas para a depuração e a transformação do planeta e da Humanidade terrenos. A Terra passará, mas as palavras de Jesus não passarão

(Mateus, 24:32-35; Lucas, 21:29-33)

28. Aprendei uma parábola tomada à figueira: Quando seus ramos já estão tenros e as folhas brotam, sabeis que vem próximo o estio. 29. Assim, também, quando virdes que essas coisas acontecem, sabei que o filho do homem está próximo, está à porta. 30. Em verdade vos digo que esta geração não passará sem que todas essas coisas se tenham cumprido. 31. Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.

Jesus se serviu da parábola, da comparação com a figueira e outras árvores apenas para exprimir e desenvolver os pensamentos que acabara de externar sobre o aparecimento do sinal do filho do homem, no céu, sobre a proximidade da nossa redenção. Teve por fim, com esta parábola, chamar mais vivamente a atenção dos que o ouviam, impressioná-los mais fortemente pelo que ia acrescentar e prender a atenção das gerações que haviam de suceder-se, sobretudo das que, como a nossa, veriam despontar no horizonte, com a nova revelação, o predito advento do Espírito da Verdade e estavam destinadas a compreender, em espírito, as suas palavras.

Esta geração não passará, sem que todas essas coisas se tenham cumprido. Compreendidas segundo o espírito que vivifica, por estas palavras, Jesus se referia à geração de Espíritos que, vivendo então na Terra, encarnados, nela viveram mais tarde e tornarão a viver, reencarnados, quando o nosso planeta atravessar as últimas fases da sua transformação física e a Humanidade as últimas da sua transformação física e moral: quando, pois, se 398 estiver cumprindo tudo o que Ele predisse.

Passará o céu e a Terra, mas as minhas palavras não passarão. Tudo o que é de ordem física, no espaço, na imensidade, com relação ao nosso, como a todos os mundos, passa pelo cadinho da transformação. Quer isto dizer que, de acordo com as leis de destruição, de reprodução e de progresso, tudo se renova, depura e modifica, percorrendo a escala que vai do infinitamente pequeno ao infinitamente grande, na vida e na harmonia universais. Mas, as palavras de Jesus, órgão do Senhor onipotente, não passarão, porque são imutáveis e eternas, como eternos e imutáveis são, na ordem física, na ordem intelectual e na ordem moral, a lei do progresso, para o Espírito, e as leis naturais, na ordem material e na ordem fluídica. Elas não passarão, porque são ao mesmo tempo princípio fundamental, condição e meio de progresso nos mundos inferiores, de provações e expiações, como são o caminho único que pode levar o homem aos mundos superiores, preparando-lhe o acesso a esses mundos e fazendo-o penetrar neles.

Desconhecida é a hora em que se darão os acontecimentos preditos para depuração e transformação da Terra e da Humanidade terrena. O homem não pode nem deve procurar devassar os segredos do futuro, mas deve estar sempre pronto a comparecer diante do Senhor e a se tornar digno de evitar tudo quanto há de suceder, trabalhando desde já, ativa e continuamente, pela sua purificação e seu progresso

(Mateus, 24:36-39; Lucas, 21:34-38)

32. Mas, do dia ou da hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho, senão só o Pai. 33. Vede bem; vigiai e orai, pois não sabeis quando chegará esse tempo. 34. Como se um homem, partindo em viagem para longe, deixasse a casa entregue a seus servos, designando a cada um o que tinha a fazer, e determinando ao porteiro que vigiasse. 35. Vigiai, pois, visto que não sabeis quando virá o dono da casa, se de tarde, se à meia noite, se ao cantar do galo, se pela manhã, 36, a fim de que, chegando de repente, não vos encontre a dormir. 37. O que vos digo a vós, a todos digo: Vigiai.

“Do dia ou da hora, ninguém o sabe, nem os anjos do céu, nem mesmo o Filho, senão só o Pai”.

Dizendo isso, quis Jesus que os homens compreendessem quão orgulhoso e inútil é o pretenderem sondar o futuro, que só Deus conhece. Ao mesmo tempo, quis infirmar desde logo a ideia da divindade que, pela sua presciência, sabia lhe havia de ser atribuída, ideia cuja duração só seria permitida pelo tempo que necessário fosse à transformação do culto material em culto espiritual.

Deus releva sempre os erros que, em matéria de crenças, são cometidos de boa-fé. Unicamente o orgulho e a hipocrisia, a felonia e a mentira são punidos, porquanto só as faltas tornam culpada a criatura.

SAYÃO, Antonio Luiz. Elucidações evangélicas. FEB (e-book). 

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