A Guerra dos Seis Dias, também conhecida como Guerra de Junho de 1967 ou Guerra árabe-israelense de 1967 ou ainda Terceira Guerra Árabe-Israelense, foi o conflito que envolveu Israel e os países árabes — Síria, Egito, Jordânia e Iraque apoiados pelo Kuwait, Arábia Saudita, Argélia e Sudão — entre 5 e 10 de junho de 1967.
Pelo efeito surpresa do ataque preventivo, a guerra se transformou em uma clara vitória israelense, apesar da superioridade numérica e material dos árabes. A vitória esmagadora de Israel o elevou à condição de potência militar incontestável no Oriente Médio e lhe deu imenso prestígio em escala global.
A guerra foi lançada por
Israel em reação aos movimentos das tropas egípcias, após o bloqueio do
Estreito de Tiran aos navios israelenses pelo Egito, em 23 de maio de 1967 (os
israelenses haviam anunciado anteriormente que considerariam este ato como um
casus belli). Na noite do primeiro dia de guerra, metade da força aérea árabe
fora destruída; na noite do sexto dia, os exércitos egípcio, sírio e jordaniano
estavam derrotados. Os tanques do exército israelense empurraram seus
adversários em todas as frentes. Em menos de uma semana, o Estado judeu
triplicou seu domínio territorial: o Egito perdeu a Faixa de Gaza e a Península
do Sinai, a Síria foi amputada das colinas de Golã e a Jordânia da Cisjordânia
e Jerusalém Oriental. Ainda mais simbólico do que a derrota árabe foi a captura
da cidade velha de Jerusalém.
Resumo
Em 16 de maio de 1967, o
Egito declarou estado de alerta, realizou grandes movimentos de tropas no
deserto do Sinai e exigiu a saída das forças de segurança da Organização das
Nações Unidas (ONU), que estão lá desde 1957. Também impôs o bloqueio do
Estreito de Tiran que dá acesso ao Mar Vermelho, via Golfo de Aqaba, aos navios
israelenses. Israel considerou o bloqueio um ato de guerra que violou o direito
internacional. Diante desse bloqueio, dos comentários belicistas dos líderes
árabes e da mobilização dos exércitos árabes, Israel decidiu lançar um ataque
preventivo aéreo e terrestre, em 5 de junho de 1967, contra o Egito ao sul.
Israel pediu à Jordânia, por meio de canais diplomáticos, que permanecesse
neutra, mas esta atacou Israel desde o primeiro dia. Após o sucesso relâmpago
no Sinai, Israel lançou um contra-ataque contra a Jordânia e, em 9 de junho,
contra a Síria nas colinas de Golã.
Depois de seis dias de
combates, novas linhas de cessar-fogo substituíram as antigas, com a Cisjordânia, a Península
do Sinai, a Faixa de Gaza
e as Colinas de Golã ficando sob controle israelense (ver Territórios
Ocupados). A navegação dos navios israelenses pelo Estreito de Tiran foi
assegurada e Jerusalém, que estava dividida entre Israel e a Jordânia desde
1949, restou reunificada e sob controle israelense.
O crescimento das tensões
entre os países árabes e Israel, em meados de 1967, levou ambos os lados a
mobilizarem as suas tropas. O conflito de fato se iniciou quando a força aérea
israelense lançou um ataque preventivo contra as bases da força aérea egípcia
no Sinai (Operação Foco). Israel alegou que o Egito se preparava para fazer a
guerra contra a sua nação. Se os países árabes realmente estavam se mobilizando
para avançar contra os israelenses ou se suas preparações eram meras medidas
defensivas, ainda é assunto de debates e controvérsia até os dias atuais.
Situação
geoestratégica anterior ao conflito (1956–1967)
Nos anos seguintes à crise
de Suez, a tensão entre os países árabes e Israel havia aumentado
perigosamente. Contribuíram para isso vários fatores, entre os quais:
·
A instalação de governos nacionalistas em
países árabes (Síria e Iraque), em substituição à dominação colonial europeia.
Era uma época em que o pan-arabismo (união de todos os países árabes) estava em
ascensão. O Egito e a Síria uniram-se na República Árabe Unida (R.A.U.), e o
presidente egípcio Gamal Abdel Nasser tentava usar a luta comum contra Israel
como um fator de aglutinação dos povos árabes sob o seu comando;
·
A formação de movimentos de resistência
palestinianos como a Organização de Libertação da Palestina (OLP), chefiada por
Ahmed Shukairi e posteriormente por Yasser Arafat, que passaram a atuar de
forma cada vez mais agressiva contra o estado judeu. A contínua repetição de
episódios de confronto, principalmente ao longo da fronteira de Israel com seus
vizinhos, criaram uma situação de atrito constante;
·
A Faixa de Gaza era administrada pelo Egito
(R.A.U.), e a Cisjordânia era parte do território do Reino Hachemita da Transjordânia,
cujos governos faziam vistas grossas para as ações da OLP e grupos menores. O
Egito formalizou pactos militares de defesa mútua com a Síria, a Jordânia e o
Iraque. Egito e Síria estabelecem, em 1966, um pacto de defesa — uma aliança
militar que os comprometia reciprocamente em caso de guerra que implicasse um
dos dois países;
·
Em 18 de maio de 1967, o ditador egípcio
Nasser exigiu do secretário-geral das Nações Unidas, o birmanês U Thant, a
retirada das Forças de Paz da ONU que faziam a separação entre os israelenses e
egípcios na fronteira. O secretário-geral aceitou as exigências e determinou a
retirada dos "capacetes azuis", o que possibilitou a concentração de
tropas egípcias frente às tropas israelenses na fronteira;
·
Na sequência, em 22 de maio, Nasser ordenou o
fechamento do estreito de Tiran para os navios israelenses e para todos os que
tivessem Israel como destino ou origem, interrompendo o fluxo comercial de
Israel pelo mar Vermelho em uma estratégia de asfixia econômica.
A precedente guerra
árabe-israelense de 1956, por ocasião da Crise do canal de Suez, resultara em
uma derrota militar, mas uma vitória política capital para o Egito. Em seguida
à renuncia dos Estados Unidos (sob pressões francesas e britânicas) a ajudar
financeiramente a construção do Barragem de Assuã, o presidente egípcio, Gamal
Abdel Nasser nacionalizou o Canal de Suez em 1956. As posses coloniais da
França e do Reino Unido haviam então apoiado conjuntamente um ataque israelense
no Sinai até o Canal de Suez. Mas a condenação foi unânime no mundo. Os Estados
Unidos, a União Soviética e a ONU concordaram com a retirada israelense e a
URSS chegou a ameaçar a França e o Reino Unido com o uso de armas nucleares.
O sucesso de Nasser foi
obter essa pressão diplomática dos Estados Unidos e da URSS para pressionar
Israel a se retirar totalmente do Sinai. Em troca, Israel obteve a manutenção
dos capacetes azuis da ONU no Sinai, para guardar a fronteira desmilitarizada.
O Egito também aceitou encerrar as ações de guerrilha em solo israelense.
Assim, na fronteira Israel-Egito, iniciou-se um período de calma sem
precedentes desde 1948. Embora nenhum país árabe tivesse reconhecido a
existência do Estado de Israel, a região se mantivera em equilíbrio, ainda que
precário, desde 1956 — muito mais em razão da competição entre Egito, Síria e
Jordânia do que por uma solução real dos problemas. Em plena Guerra Fria, Egito
e Síria eram aliados da URSS de Khrushchov e do Bloco do Leste. Já a Jordânia
era sustentada pelos Ocidentais. Muitos anos após o conflito, Israel construiu
uma rede de adução de água, a partir do lago de Tiberíades. Em resposta, a
Síria iniciou um plano de desvio de alguns rios (notadamente o Banias, um dos
principais tributários do rio Jordão), a fim de que não mais alimentassem o
lago.
Além disso, a Síria lançou
repetidos ataques de artilharia pesada, a partir das colinas do Golan, contra
os kibutzim israelenses do nordeste da Galileia. Apesar de Israel ter
bombardeado as obras de desvio dos cursos d'água em 1964, a fronteira
israelo-síria continuou marcada por grande tensão.
O primeiro passo para o
desencadear da guerra deu-se em 7 de abril de 1967, quando Israel lançou um
ataque contra posições da artilharia árabe e bases de resistência nas colinas
de Golã. Durante a operação seis aviões sírios Mig foram abatidos pelos caças
Dassault Mirage III de Israel, que voavam baixo sobre a capital da Síria,
Damasco. Esta provocação inflamou as tensões entre os países árabes e Israel.
Contudo, o general e
presidente do Egito, Gamal Abdel Nasser não foi perspicaz sobre uma guerra com
Israel e tomou decisões que levavam a uma guerra fechada — um bloqueio para
prevenir um provável ataque israelense.
Em maio de 1967, exércitos
árabes começaram a juntar forças ao longo das fronteiras de Israel. Ao mesmo
tempo Nasser ordenou um bloqueio no golfo de Aqaba. Enviou tropas para o
deserto do Sinai e pediu aos Capacetes Azuis da ONU para partirem.
Em resposta a esta ação e ao
apoio soviético, o exército israelense foi mobilizado. Egito, Síria e Jordânia
declararam estado de emergência. Em 22 de maio, Nasser fechou o estreito de
Tiran aos barcos de Israel, isolando a cidade portuária de Eilat.
Três dias mais tarde os
exército do Egito moveu-se para as fronteiras com Israel. Em 30 de maio, a
Jordânia juntou-se ao Pacto Egito-Síria, formando o Pacto de Defesa Árabe.
Durante este período, a imprensa árabe teve um papel vital para a abertura das
hostilidades. Jornais e rádios passavam constantemente propaganda contra
Israel.
Os
seis dias
Os movimentos militares de
Israel durante a guerra e, em azul claro, os territórios anexados como
consequência do conflito
Diante da ação árabe
iminente, antes de a invasão começar, o governo e os líderes militares de
Israel implementaram uma estratégia para furar o bloqueio militar imposto pelos
árabes. Logo depois das 8h45 do dia 5 de junho, lançaram um ataque aéreo contra
as forças árabes.
Este ataque aéreo, com o
nome de código 'Moked', foi desenhado para destruir a Força Aérea do Egito
enquanto esta estava no solo. Em três horas, a maioria dos aviões e bases
estava destruída. Os caças israelenses operavam continuamente apenas voltando
para se reabastecer de combustível e armamento em apenas sete minutos. Neste
primeiro dia, os árabes perderam mais de 400 aviões; Israel perdeu 20. Esses
ataques aéreos deram a Israel a hipótese de destroçar de forma desigual as
forças de defesa árabes. A ideia inicial era somente deixar inoperante a base
aérea egípcia, inviabilizando a decolagem de qualquer avião militar, onde
obtiveram êxito. Em seguida, as forças terrestres de Israel deslocaram-se para
a península do Sinai e Faixa de Gaza, onde atacaram unidades egípcias. Em ao
menos três episódios distintos, Israel atacou também tropas e veículos da UNEF
(Força de Emergência das Nações Unidas), que estavam no lugar para assegurar a
paz entre Egito e Israel. Quinze Capacetes Azuis foram mortos nos ataques,
inclusive o sargento brasileiro Carlos Adalberto da Ilha Macedo.
O primeiro-ministro de
Israel, Levi Eshkol, enviou uma mensagem ao rei Hussein da Jordânia: "Não
empreenderemos ações contra a Jordânia, a menos que seu país nos ataque".
Mas na manhã do 2º dia, Nasser telefonou a Hussein, encorajando-o a lutar. Ele
disse a Hussein que o Egito tinha saído vitorioso no combate da manhã — um
engano de Nasser que provocou uma derrota esmagadora da Jordânia, mas que
conseguiu impedir que Israel tomasse Amã.
No mesmo dia, às 11h, tropas
da Jordânia atacaram Israel a partir de Jerusalém, com morteiros e artilharia.
Com o controle total dos céus, as forças israelenses em terra estavam livres
para invadir o Egito e a Jordânia. Por causa disto, os reforços árabes que
foram enviados tiveram sérios contratempos, o que permitiu que os israelenses
tomassem grande parte da cidade dos jordanos em apenas 24 horas.
No terceiro dia da guerra, 7
de junho, as forças jordanianas foram empurradas para a Cisjordânia,
atravessando o rio Jordão. Israel tinha anexada toda a Cisjordânia e Jerusalém,
entrando e reunificando a cidade.
A Organização das Nações
Unidas, sob pressão americana, inicia apelo e negociações com os países árabes
envolvidos já prevendo um super-rearmamento desses países pelos soviéticos,
face às perdas havidas, além da possível entrada de mais países muçulmanos
nessa guerra, podendo a situação ficar desproporcional e incontrolável.
Felizmente conseguiu-se de início um acordo de cessar-fogo entre Israel e a
Jordânia que entra em vigor nessa tarde. Após o cessar-fogo, o grande
contingente de tropas e tanques de Israel foi dirigido contra as forças do
Egito no deserto do Sinai e Faixa de Gaza. As Forças de Defesa de Israel
atacaram com três divisões de tanques, paraquedistas e infantaria.
Conscientes de que a guerra
somente poderia durar poucos dias face aos apelos da ONU, onde era essencial
uma vitória rápida e domínio de territórios limítrofes, apesar de poder haver
uma reação, os israelenses concentraram todo o seu poder através das linhas
egípcias no deserto do Sinai.
Em 8 de junho, os
israelenses começam o seu ataque no deserto do Sinai e, sob a liderança do
general Ariel Sharon, empurraram os egípcios para o canal do Suez. No final do
dia, as Tzahal alcançaram o canal e a sua artilharia continuou a batalha ao
longo da linha de frente, enquanto a força aérea atacava as forças egípcias,
que, em retirada, tentavam recuar utilizando as poucas estradas não
controladas. No final do dia, os israelenses controlavam toda a Península do
Sinai e, em seguida, o Egito, por intervenção da ONU, aceitou um cessar-fogo
com Israel.
Às primeiras horas do mesmo
dia 8 de junho, Israel bombardeou acidentalmente o navio de guerra americano
USS Liberty, ao largo da costa de Israel, que havia sido confundido com um
barco de tropas árabes. 34 americanos morreram. Isso obrigou Israel a anteceder
sua aceitação aos acordos de cessar-fogo pela ONU que resultaria em poucos
dias.
Com o Sinai sob controle,
Israel começa o assalto às posições sírias nas colinas de Golã, no dia 9 de
junho. Foi uma ofensiva difícil devido às bem entrincheiradas forças sírias e
ao terreno acidentado. Israel envia uma brigada blindada para as linhas da
frente, enquanto a infantaria atacava as posições sírias, e ganha o controle
das colinas, hoje divididas com tropas sírias e da ONU.
Às 18:30 do dia 10 de junho,
a Síria retirou-se da ofensiva faces ao apelo da ONU e foi assinado o
armistício, apesar dos soviéticos iniciarem um rearmamento ao estado sírio.
Era o fim da guerra nos
campos de batalha e o início da guerra burocrática nas dependências da ONU,
como tais países o assinaram. Mas alguns resultados se estenderam por anos
posteriores.
Consequências da
guerra
A Guerra dos Seis Dias foi
uma derrota para os Estados Árabes, que perderam mais de metade do seu
equipamento militar. A Força Aérea da Jordânia foi completamente destruída. Os
árabes sofreram 18 000 baixas, enquanto do lado de Israel houve 766.
No dia seguinte à conquista
da península do Sinai, o presidente Nasser do Egito, resignou do cargo por
causa da derrota (embora depois voltasse atrás na sua decisão). Contudo, esta
derrota não mudou a atitude dos Estados Árabes em relação a Israel. Em agosto
de 1967, líderes árabes reuniram-se em Cartum e anunciaram uma mensagem de
compromisso para o mundo: não às negociações diplomáticas e reconhecimento do
Estado de Israel, que lhes havia causado um grande prejuízo. Tal guerra amplificou
muito a aversão do mundo islâmico a Israel, até países que nunca tiveram atrito
com ele acabaram por cortar relações em definitivo com este, assim como
praticamente todos os países árabes, além do uso da religião islâmica na luta
contra Israel.
Quanto a Israel, teve
resultados consideráveis como consequência da guerra. As fronteiras sob
controle eram agora maiores e incluíam as colinas de Golã (controle dividido
com os sírios), a Cisjordânia ("Margem Ocidental") e a península do
Sinai com controle dividido com os egípcios. O controle de Jerusalém foi de
considerável importância para o povo judeu por causa do valor histórico e
religioso, já que a cidade foi judaica há cerca de 2 000 anos atrás, quando os
romanos expulsaram os judeus. Depois, com o passar dos séculos, Jerusalém
esteve quase sempre sob o controle de grandes impérios, como o Bizantino, o
Otomano e o Britânico, sendo que, apenas após a guerra, voltaria totalmente ao
controle de um estado judeu. A vitória na guerra causou ainda uma nova onda de
fervor patriótico em Israel e um boom econômico, com doações e investimentos
crescendo de forma recorde nos anos seguintes. Também houve um aumento
populacional expressivo, especialmente por causa de novas ondas migratórias (do
Ocidente e dos judeus soviéticos).
Por causa da guerra
iniciou-se a fuga dos palestinos das suas casas. Como resultado, aumentou o
número de refugiados na Jordânia, EAU e demais países fronteiriços,
principalmente o Líbano. O conflito criou 350 000 refugiados, que foram rejeitados
por alguns estados árabes vizinhos. Tais refugiados tem constantemente atacado
isoladamente e de forma localizada o estado de Israel, desde a Cisjordânia,
Faixa de Gaza e até ao sul do Líbano. E resulta do apoio bélico de alguns
países muçulmanos como do Iraque e do Irã entre outros.
Com os israelenses
controlando a margem oriental do Canal de Suez, essa via naval permaneceu
fechada de 1967 até 1975. Quinze navios que cruzavam o canal quando a guerra
estourou ficaram encalhados no Grande Lago Amargo e no Lago Timsah durante
esses 8 anos, sendo chamados de Frota Amarela devido a areia que se acumulou
neles.
E principalmente as
consequências refletem nos ataques a países que deram apoio tático, bélico e
financeiro ao Estado de Israel, tal qual teve início os ataques terroristas
pelo mundo com o apoio da OLP (como o Massacre de Munique de 1972), a estados
como o americano, espanhol e inglês entre outros, além de inúmeros atentados
terroristas em cidades israelenses.
Resolução
242 das Nações Unidas
Em Novembro de 1967, as
Nações Unidas aprovaram a Resolução 242, que determina a retirada de Israel de
territórios ocupados e a resolução do problema dos refugiados. Israel não
cumpriu a resolução, alegando que só negocia a desocupação dos territórios se
os estados árabes reconhecerem o Estado de Israel, apesar de dividir controles
com esses países vizinhos. Os líderes árabes em Cartum afirmam que a Resolução
242 não é mais do que uma lista de desejos internacionais. Uma crítica contra
essa posição dos países árabes, no entanto, reside no fato de os próprios
usarem a Resolução 242 como "arma legal" contra o Estado de Israel,
sendo que nem mesmo eles a aceitaram por muitas décadas.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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